Curiosidade do incenso

fonte: Internet

          Incenso (do latim: Incendere, "queimar") é composto por materiais aromáticos chamados bioticos (originado por seres vivos no caso plantas)que liberam fumaça perfumada quando queimado. O "incenso" refere-se a substância em si, mais do que o cheiro que ela produz. Ele é usado em cerimônias religiosas, ritual de purificação, aroma terapia, meditação, Para a criação de um estado de espírito, e para mascarar algum mal odor. O uso do incenso se originou no Antigo Egito, onde as resinas de goma e resinas oleosas de árvores aromáticas foram importadas das costas da Arábia e Somália para ser usado em cerimônias religiosas.
Incenso é composto de materiais provenientes de plantas aromáticas, muitas vezes combinados com óleos essenciais. As formas do incenso tem mudado com os avanços da tecnologia, as diferenças de cultura subjacente, e da diversidade nas razões para queimá-lo. Os dois principais tipos geralmente podem ser divididos em "queima indireta" e "queima direta". O incenso de queima indireta, também chamado de "incenso não-combustível", requer uma fonte separada de calor, uma vez que não é capaz de queimar-se. O incenso de queima direta, também chamado de "incenso combustível", é acesso diretamente por uma chama e depois se espalha, a brasa do incenso irá arder e liberar a fragrância. Exemplos de incenso queima direta são varas de incenso (incenso) cones ou pirâmides.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Incenso

Mediunidade Consciente




Introdução:
Esta unidade objetiva esclarecer, fundamentada na instrução dos Espíritos superiores, como se processa a incorporação mediúnica e a assimilação das correntes mentais, especificando a ocorrência com os médiuns conscientes, semi-conscientes e inconscientes.
Incorporação Mediúnica:
É a forma de mediunidade que se caracteriza pela transmissão falada das mensagens dos Espíritos. É, em nossos dias, a faculdade mais encontrada na prática mediúnica. Pode-se dizer que é uma das mais úteis, pois, além de oferecer a oportunidade de diálogo com os Espíritos comunicantes, ainda permite a doutrinação e consolação dos Espíritos pouco esclarecidos sobre as verdades espirituais.
O papel do médium seja ele consciente ou não, é sempre passivo, visto que servindo de intérprete neste intercâmbio, deve compreender o pensamento do Espírito comunicante e transmiti-lo sem alteração, o que é mais difícil quanto menos treinado estiver.
A incorporação é também denominada psicofonia, sendo esta denominação preferida por alguns porque acham que incorporação poderia dar a idéia do Espírito comunicante penetrando o corpo do médium, fato que sabemos não ocorrer.
Martins Peralva, na sua obra "Estudando a Mediunidade, que por sua vez, baseou-se na obra "Nos Domínios da Mediunidade", ditada pelo Espírito André Luiz ao médium Francisco Cândido Xavier, esclarece que:
"É através dela (a incorporação), que os desencarnados narram, quando desejam (ou quando lhes é facultado), os seus aflitivos problemas, recebendo dos doutrinadores, em nome da fraternidade cristã, a palavra do esclarecimento e da consolação."
"Referindo-se aos benefícios recebidos pelo Espíritos nas sessões mediúnicas, é oportuno lembrarmos o que afirmam mentores balizados (balizar - v. tr. dir. Indicar por meio de balizas; abalizar; distinguir; determinar a grandeza de.).
Léon Denis, por exemplo, acentua que, no Espaço, sem a benção da incorporação, os seus fluidos, ainda grosseiros, "não lhe permitem entrar em relação com Espíritos mais adiantados".
O Assistente Aulus, focalizando o assunto, esclarece que eles "trazem ainda a mente em teor vibratório idêntico ao da existência na carne, respirando na mesma faixa de impressões".
Emmanuel, com a palavra sempre acatada, salienta a necessidade do serviço de esclarecimento aos desencarnados, uma vez que se conservam, "por algum tempo, incapazes de apreender as vibrações do plano espiritual superior"."
No Livro "Desafios da Mediunidade", o Espírito Camilo (mentor do médium e conferencista José Raul Teixeira), examina o termo "incorporação" – Questão n.º 28, trazendo um enfoque muito importante:
"É correto falar-se em "incorporação"?"
Resposta: "Não se trata bem da questão de certo ou errado. Trata-se de uma utilização tradicional, uma vez que nenhum estudioso do Espiritismo, hoje em dia, irá supor que um desencarnado possa "penetrar" o corpo de um médium, como se poderia admitir num passado não muito distante.
O fato de continuar-se a usar o termo incorporação, nos meios espíritas, também se deve a sua abrangência. Comumente (adj. Vulgarmente; geralmente. (De comum.)), é proposto o termo psicofonia; contudo, para muitos, a expressão estaria indicando somente fenômenos da fala, como na psicografia temos o fenômeno da escrita, tão somente. Ocorre que podemos encontrar médiuns psicógrafos cujo psiquismo os desencarnados comandam plenamente. Aqui, então, tecnicamente, o termo psicofonia, não se aplicaria, enquanto ficaria suficientemente compreensível o termo incorporação.
Evocamos, então, o pensamento kardequiano, expresso em O Livro dos Esíritos, dando elasticidade ao termo "alma", a fim de fazer o mesmo no tocante ao termo incorporação. Como ele aparece com muita freqüência ao longo dos estudos espíritas: "cumpre fixarmos bem o sentido que lhe atribuímos, a fim de evitarmos qualquer engano." (O Livro dos Espíritos, Introdução - II, final.)
Os médiuns de incorporação são classificados em conscientes, semi-conscientes e inconscientes.



Médiuns Conscientes:
Pode-se dizer que um médium consciente é aquele que durante o transcurso do fenômeno tem consciência plena do que está ocorrendo. O Espírito comunicante entra em contato com as irradiações perispirituais do médium, e, emitindo também suas irradiações perispirituais, forma a atmosfera fluídica capaz de permitir a transmissão de seu pensamento ao médium, que, ao captá-lo, transmitirá com as suas possibilidades, em termos de capacidade intelectual, vocabulário, gestos, etc.
O médium age como se fosse um intérprete da idéia sugerida pelo Espírito, exprimindo-a conforme sua capacidade própria de entendimento.
Esta forma de mediunidade será tanto mais proveitosa quanto maior for à cultura do médium e suas qualidades morais, a influência de espíritos bons e sábios, a facilidade e a fidelidade na filtração das idéias transmitidas. Seu desenvolvimento exige estudo constante, bom senso e análise contínua por parte do médium.
No Cap. XIX do "Livro dos Médiuns", especificamente o item 225 descreve a dissertação dada espontaneamente por um Espírito superior, sobre a questão do papel do médium, como segue:
"Qualquer que seja a natureza dos médiuns escreventes, quer mecânicos ou semimecânicos, quer simplesmente intuitivos, não variam essencialmente os nossos processos de comunicação com eles. De fato, nós nos comunicamos com os Espíritos encarnados dos médiuns, da mesma forma que com os Espíritos propriamente ditos, tão só pela irradiação do nosso pensamento".
"Os nossos pensamentos não precisam da vestidura (s. f. Tudo o que se pode vestir; vestimenta; traje; fato. (Do lat. vestitura.) da palavra, para serem compreendidos pelos Espíritos e todos os Espíritos percebem os pensamentos que lhes desejamos transmitir, sendo suficiente que lhes dirijamos esses pensamentos e isto em razão de suas faculdades intelectuais."
"Quer dizer que tal pensamento tais ou quais Espíritos o podem compreender, em virtude do adiantamento deles, ao passo que, para tais outros, por não despertarem nenhuma lembrança, nenhum conhecimento que lhes dormitem no fundo do coração, ou do cérebro, esses mesmos pensamentos não lhes são perceptíveis. Neste caso, o Espírito encarnado, que nos serve de médium, é mais apto a exprimir o nosso pensamento a outros encarnados, se bem não o compreenda, do que um Espírito desencarnado, mas pouco adiantado, se fôssemos forçado a servir-nos dele, porquanto o ser terreno põe seu corpo, como instrumento, à nossa disposição, o que o Espírito errante não pode fazer."
"Assim, quando encontramos em um médium o cérebro povoado de conhecimentos adquiridos na sua vida atual e o seu Espírito rico de conhecimentos latentes, obtidos em vidas anteriores, de natureza a nos facilitarem as comunicações, dele de preferência nos servimos, porque com ele o fenômeno da comunicação se nos toma muito mais fácil do que com um médium de inteligência limitada e de escassos conhecimentos anteriormente adquiridos. Vamos fazer-nos compreensíveis por meio de algumas explicações claras e precisas."
"Com um médium, cuja inteligência atual, ou anterior, se ache desenvolvida, o nosso pensamento se comunica instantaneamente de Espírito a Espírito, por uma faculdade peculiar à essência mesma do Espírito. Nesse caso, encontramos no cérebro do médium os elementos próprios a dar ao nosso pensamento a vestidura da palavra que lhe corresponda e isto quer o médium seja intuitivo, quer semimecânico, ou inteiramente mecânico. Essa a razão por que, seja qual for a diversidade dos Espíritos que se comunicam com um médium, os ditados que este obtém, embora procedendo de Espíritos diferentes, trazem, quanto à forma e ao colorido, o cunho que lhe é pessoal.
Com efeito, se bem o pensamento lhe seja de todo estranho, se bem o assunto esteja fora do âmbito em que ele habitualmente se move, se bem o que nós queremos dizer não provenha dele, nem por isso deixa o médium de exercer influência, no tocante à forma, pelas qualidades e propriedades inerentes à sua individualidade. É exatamente como quando observais panoramas diversos, com lentes matizadas (matizar - v. tr. dir. Variar, graduar (cores); dar cores vivas a; ornar; enfeitar; pr. ostentar cores variadas.), verdes, brancas, ou azuis; embora os panoramas, ou objetos observados, sejam inteiramente opostos e independentes, em absoluto, uns dos outros, não deixam por isso de afetar uma tonalidade que provém das cores das lentes."
"Ou, melhor: comparemos os médiuns a esses bocais cheios de líquidos coloridos e transparentes, que se vêem nos mostruários dos laboratórios farmacêuticos. Pois bem, nós somos como luzes que clareiam certos panoramas morais, filosóficos e internos, através dos médiuns, azuis, verdes, ou vermelhos, de tal sorte que os nossos raios luminosos, obrigados a passar através de vidros mais ou menos bem facetados (facetar - v. tr. dir. Fazer facetas em; lapidar; (fig.) aprimorar.), mais ou menos transparentes, isto é, de médiuns mais ou menos inteligentes, só chegam aos objetos que desejamos iluminar, tomando a coloração, ou, melhor, a forma de dizer própria e particular desses médiuns. Enfim, para terminar com uma última comparação: nós os Espíritos somos quais compositores de música, que hão composto, ou querem improvisar uma ária e que só têm à mão ou um piano, um violino, uma flauta, um fagote ou uma gaita de dez centavos. É incontestável que, com o piano, o violino, ou a flauta, executaremos a nossa composição de modo muito compreensível para os ouvintes. Se bem sejam muito diferentes uns dos outros os sons produzidos pelo piano, pelo fagote ou pela clarineta, nem por isso ela deixará de ser idêntica em qualquer desses instrumentos, abstração feita dos matizes do som. Mas, se só tivermos à nossa disposição uma gaita de dez centavos, ai está para nós a dificuldade."
"Efetivamente, quando somos obrigados a servir-nos de médiuns pouco adiantados, muito mais longo e penoso se torna o nosso trabalho, porque nos vemos forçados a lançar mão de formas incompletas, o que é para nós uma complicação, pois somos constrangidos a decompor os nossos pensamentos e a ditar palavra por palavra, letra por letra, constituindo-se isso numa fadiga e num aborrecimento, assim como um entrave real à presteza e ao desenvolvimento das nossas manifestações."
"..."Quando queremos transmitir ditados espontâneos, atuamos sobre o cérebro, sobre os arquivos do médium e preparamos os nossos materiais com os elementos que ele nos fornece e isto à sua revelia (loc. adv.): sem comparecimento ou conhecimento da parte revel. (De revel.). E como se lhe tomássemos à bolsa as somas que ele aí possa ter e puséssemos as moedas que as formam na ordem que mais conveniente nos parecesse."
"...Sem dúvida, podemos falar de matemáticas, servindo-nos de um médium a quem estas sejam absolutamente estranhas; porém, quase sempre, o Espírito desse médium possui, em estado latente, conhecimento do assunto, isto é, conhecimento peculiar ao ser fluídico e não ao ser encarnado, por ser o seu corpo atual um instrumento rebelde, ou contrário, a esse conhecimento. O mesmo se dá com a astronomia, com a poesia, com a medicina, com as diversas línguas, assim como com todos os outros conhecimentos peculiares à espécie humana."
"Finalmente, ainda temos como meio penoso de elaboração, para ser usado com médiuns completamente estranhos ao assunto de que se trate, o da reunião das letras e das palavras, uma a uma, como em tipografia."
"Conforme acima dissemos, os Espíritos não precisam vestir seus pensamentos; eles os percebem e transmitem, reciprocamente, pelo só fato de os pensamentos existirem neles. Os seres corpóreos, ao contrário, só podem perceber os pensamentos, quando revestidos. Enquanto que a letra, a palavra, o substantivo, o verbo, a frase, em suma, vos são necessários para perceberdes, mesmo mentalmente, as idéias, nenhuma forma visível ou tangível é necessária a nós." Erasto e Timóteo.
Complementa Kardec:
"NOTA. Esta análise do papel dos médiuns e dos processos pelos quais os Espíritos se comunicam é tão clara quanto lógica. Dela decorre, como princípio, que o Espírito haure, não as suas idéias, porém, os materiais de que necessita para exprimi-las, no cérebro do médium e que, quanto mais rico em materiais for esse cérebro, tanto mais fácil será a comunicação. Quando o Espírito se exprime num idioma familiar ao médium, encontra neste, inteiramente formadas, as palavras necessárias ao revestimento da idéia; se o faz numa língua estranha ao médium, não encontra neste as palavras, mas apenas as letras. Por isso é que o Espírito se vê obrigado a ditar, por assim dizer, letra a letra, tal qual como quem quisesse fazer que escrevesse alemão uma pessoa que desse idioma não conhecesse uma só palavra. Se o médium é analfabeto, nem mesmo as letras fornece ao Espírito. Preciso se torna a este conduzir-lhe a mão, como se faz a uma criança que começa a aprender. Ainda maior dificuldade a vencer encontra aí, o Espírito. Estes fenômenos, pois, são possíveis e há deles numerosos exemplos; compreende-se, no entanto, que semelhante maneira de proceder pouco apropriada se mostra para comunicações extensas e rápidas e que os Espíritos hão de preferir os instrumentos de manejo mais fácil, ou, como eles dizem, os médiuns bem aparelhados do ponto de vista deles.
Se os que reclamam esses fenômenos, como meio de se convencerem, estudassem previamente a teoria, haviam de saber em que condições excepcionais eles se produzem.



Médiuns Semi Conscientes:
É a forma de mediunidade psicofônica em que o médium sofre uma semi-exteriorização perispirítica, permitindo que esse fenômeno ocorra.
O médium sofre uma semi-exteriorizacão perispirítica em presença do Espírito comunicante, com o qual possui a devida afinidade; ou quando houve o ajustamento vibratório para que a comunicação se realizasse. Há irradiação e assimilação de fluidos emitidos pelo Espírito e pelo médium; formando a chamada atmosfera fluídica; e então ocorre a transmissão da mensagem do Espírito para o médium.
O médium vai tendo consciência do que o Espírito transmite à medida que os pensamentos daquele vão passando pelo seu cérebro, todavia o médium deverá identificar o padrão vibratório e a intencionalidade o Espírito comunicante, tolhendo-lhe qualquer possibilidade de procedimentos que firam as normas da boa disciplina mediúnica.
Ainda na forma semi-consciente, embora em menor grau que na consciente, poderá haver interferência do médium na comunicação, como repetição de frases e gestos que lhe são próprios, motivo porque necessita aprimorar sempre a faculdade, observando bem as suas reações no fenômeno, para prevenir que tais fatos sejam tomados como "mistificação". Essa é a forma mais disseminada (disseminar - v. tr. dir. Semear, espalhar por muitas partes; derramar; difundir, propagar. (Do lat. disseminare.) de mediunidade de incorporação.
Geralmente, o médium, precedendo (preceder - v. tr. dir. anteceder; estar colocado imediatamente antes de; chegar antes de. (Do lat. praecedere.) a comunicação, sente uma frase a lhe repetir insistentemente no cérebro; e, somente após emitir essa primeira frase é que as outras surgirão. Terminada a transmissão da mensagem, muitas vezes o médium só lembra, vagamente, do que foi tratado.
Médiuns Inconscientes:
Esta forma de mediunidade de incorporação caracteriza-se pela inconsciência do médium quanto a mensagem que por seu intermédio é transmitida. Isto se verifica por se dar uma exteriorização perispiritual total do médium.
O fenômeno se dá como nas formas anteriores, somente que numa gradação mais intensa. Exteriorização perispiritual, afinização com a entidade que se comunicará, emissão e assimilação de fluidos, formação da atmosfera necessária para que a mensagem se canalize por intermédio dos órgãos do médium, são indispensáveis.
Embora inconsciente da mensagem, o médium é consciente do fenômeno que está se verificando, permanecendo, muitas vezes, junto da entidade comunicante, auxiliando-a na difícil empreitada, ou, quando tem plena confiança no Espírito que se comunica, poderá afastar-se em outras atividades.
O médium, mesmo na incorporação inconsciente, é o responsável pela boa ordem do desempenho mediúnico, porque somente com a sua aquiescência (s. f. Ato de aquiescer; anuência; assentimento, consentimento), ou com sua conivência (s. f. Qualidade de conivente; cumplicidade dissimulada; colaboração. (Do lat. conniventia.), poderá o Espírito realizar algo.
Os Espíritos esclarecem que quando um Espírito se acha desprendido do seu corpo, quer pelo sono físico, quer pelo transe espontâneo ou provocado, e algo estiver iminente a lhe causar dano ao corpo, ele imediatamente despertará. Assim também acontecerá com o médium cuja faculdade se acha bem adestrada (adestrar - v. tr. dir. Tornar destro; ensinar; exercitar; treinar; pr. tornar-se destro.), mesmo estando em condições de passividade total; se o Espírito comunicante quiser lhe causar algum dano ou realizar algo que venha contra seus princípios, ele imediatamente tomará o controle do seu organismo, despertando.
Geralmente, o médium, ao recobrar sua consciência, nada ou bem pouco recordará do ocorrido ou da mensagem transmitida. Fica uma sensação vaga, comparável ao despertar de um sonho pouco nítido em que fica uma vaga impressão, mas que a pessoa não saberá afirmar com certeza do que se tratou.
Nos casos em que é deficiente ou viciosa a educação mediúnica, não há a facilidade do intercâmbio, faltando liberdade e segurança; o médium reage à exteriorização perispirítica, dificultando o desligamento e quase sempre intervém na comunicação, truncando-a (truncar - v. tr. dir. Separar do tronco; mutilar; omitir parte importante de. (Do lat. truncare.).
Algumas vezes se torna necessário, para o prosseguimento da educação mediúnica, nos chamados exercícios de incorporação, que os Mentores encarregados de tal desenvolvimento auxiliem o médium para que a exteriorização se dê. Para evitar o perigo da obsessão, eles cuidarão de exercitar o médium com os Espíritos comunicantes que não lhe ofereça perigo. Todavia, ainda nesse caso, a responsabilidade pelo desenvolvimento mediúnico está entregue ao médium, pois, se algo lhe acontecer, ele poderá despertar automaticamente. O mesmo não acontece no fenômeno obsessivo.
A mediunidade de psicofonia inconsciente é uma das mais raras no gênero. Para que o médium se entregue plenamente confiante ao fenômeno dessa ordem, é necessário que ele tenha confiança na sua faculdade, nos Espíritos que o assistem e, principalmente, no ambiente espiritual da reunião que freqüenta.
O Espírito Camilo no já citado livro "Desafios da Mediunidade", analisa alguns aspectos importantes relacionados com o tema:
Questão 15: "É possível para o médium inconsciente, após o transe, lembrar-se das sensações que teve durante a comunicação mediúnica?"
Resposta: "Tendo-se em conta que o médium, em estado de transe inconsciente, não se acha desligado do seu corpo físico, mas somente desprendido, podem remanescer em seus registros cerebrais certas impressões, ou sensações, obtidas durante o transe, podendo mencioná-las quando retorne a sua normalidade.
Durante o transe inconsciente, é comum acontecer que o médium fique num estado de sono profundo, mas que lhe permite captar sons, presenças variadas, luminosidade, ainda que não distinga esses sons, não identifique essas presenças ou não perceba donde vem a claridade. Essas sensações difusas podem fixar na memória atual e ser lembradas após o transe. Contudo, isso varia de um para outro medianeiro, não havendo uniformidade nessa questão."
Questão 14: "O fato da mediunidade manifestar-se consciente ou inconscientemente guarda relação com o adiantamento moral do médium?"
Resposta: "De modo nenhum. A manifestação mediúnica, de aspecto consciente ou inconsciente, nada tem a ver com o grau evolutivo do médium, mas está relacionada com aspectos fisiológicos ou psico-fisiológicos desse mesmo sensitivo.
Vale considerar que a consciência ou não durante o transe pode sofrer intermitências, isto é, períodos de consciência alternando com períodos de inconsciência, mormente (adv. Principalmente.) quando esses estados são determinados por situações psicológicas ou psico-fisiológicas.
Pode ocorrer que, de acordo com os tipos de Espíritos comunicantes ou com o interesse dos Guias dos médiuns, apenas certas manifestações sejam conscientes e outras não.
Depreendemos (depreender - v. tr. dir. e tr. dir. e ind. Perceber, vir ao conhecimento de; inferir, deduzir. (Do lat. deprehendere.) daí que pode haver flutuações na questão da consciência ou não do médium durante as manifestações. Só não ocorrerão alternâncias no caso em que essas características sejam determinadas pela estrutura fisiológica do sensitivo que, então, não pode ser alterada. Assim, ele será definitivamente consciente ou definitivamente inconsciente.
Por fim, é forçoso admitir que a chamada inconsciência mediúnica não traz nenhuma superioridade para o fenômeno, não sendo garantia de qualidade. O que dá ao fenômeno superioridade e garantia, num ou noutro estado consciencial, é a qualidade moral do médium, seus progressos como um todo, que fazem-no respeitado ante o Invisível, em virtude da responsabilidade, da seriedade com que encara seus compromissos."
Questão 16: "Qual a diferença entre médiuns sonambúlicos e Inconscientes?"
Resposta: "Muito embora no seio do Movimento Espírita haja o costume de chamar-se de sonambulismo àquele que sofre um transe inconsciente, pelo fato de o médium "dormir" durante o processamento do fenômeno, é necessário lembrar que o Codificador estabelece que médium sonambúlico ou sonâmbulo é o indivíduo que, em seu estado de sonambulismo comum, contata os desencarnados e transmite as mensagens que receba, podendo vê-los e com eles confabular.
O estado de emancipação do sonâmbulo é o que facilita a comunicação (O Livro dos Médiuns, cap. XIV, item 172).
No caso do médium inconsciente (Livro dos Médiuns, capítulo XVI, item 188), também chamado por Kardec de médium natural, encontramos aqueles em que o fenômeno mediúnico apresenta um caráter de espontaneidade, sem que a sua vontade consciente interfira, ou seja, nem sempre o médium está desejando ou esperando que o fenômeno aconteça.
Aqui podemos ver a importância da boa formação intelecto-moral do médium, pois esta é capaz de criar uma aura de proteção para ele, a fim de que não se torne joguete de desencarnados irresponsáveis, ou mesmo cruéis, que desejarão aproveitar-se da sua espontaneidade.
Vemos assim que, enquanto o médium inconsciente é controlado pelos desencarnados que atuam por meio dele nos variados fenômenos, quer os da psicografia, da psicofonia, da ectoplasmia e outros, o médium sonambúlico encontra-se com os desencarnados; ao desprender-se do corpo, com eles dialoga e nesse estado de emancipação relata o que vê e o que ouve. Entretanto, também o sonambúlico, ao despertar, pode guardar profunda ou parcial inconsciência do que com ele haja transcorrido no Invisível."
Assimilação das Correntes Mentais:
O fenômeno da psicofonia ou incorporação é caracterizado pelo chamado envolvimento mediúnico que significa um entrosamento das correntes mentais e vibratórias do médium com o Espírito comunicante.
No fenômeno mediúnico, durante o transe, o médium apresenta condições favoráveis à assimilação das correntes mentais com as quais se afiniza.
Isso se dá pela irradiação ou exteriorização perispirítica, que permite ao médium maior liberdade, podendo ser influenciado pelo campo vibratório dos Espíritos encarnados. Havendo a sintonia vibratória o médium passa a sentir, receber ou entender vibrações mentais da entidade comunicante.
Todavia, essa assimilação de correntes mentais não se dá apenas entre os dois participantes do fenômeno mediúnico, pois as demais pessoas que participam da reunião têm importância fundamental, podendo colaborar decisivamente para o bom êxito da empreitada, como também ser causa marcante no fracasso da ligação médium-Espirito, por ter, através de seus pensamentos, determinado um clima à realização do fenômeno. Assim, todos os participantes, médiuns, doutrinador, Espírito comunicante, mentores espirituais, tem grande importância na realização do intercâmbio mediúnico.
Muitas vezes, embora o médium esteja em boas condições, o fenômeno não se dá por falta de ambientação adequada e segura para a realização da delicada tarefa do intercâmbio mediúnico sem riscos para sua integridade física e psíquica.
Bibliografia:

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Parte Segunda, Cap. XIX; Introdução, II – final.

KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Capítulos XIV, item 172, XVI, item 188 e XIX, item 225.
DENIS, Leon. No Invisível. Segunda Parte, Cap. XIX
XAVIER, Francisco Cândido. Missionários da Luz. Pelo Espírito Emmanuel. Cap. VII e XVI.
XAVIER, Francisco Cândido. Nos Domínios da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. Cap. V.
TEIXEIRA, José Raul. Desafios da Mediunidade. Pelo Espírito Camilo. Questões 14, 15, 16 e 28.
PERALVA, Martins. Estudando a Mediunidade. Capítulo IX – Incorporação.
FONTE: http://sef.feparana.com.br/apost/unid49.htm

Quem eram os nefilins? Os gigantes da Bíblia.

Nefilins


O objetivo dessa matéria é revelar a ponta do iceberg sobre o surgimento e a evolução do homo-sapiens na Terra. Desconsidere tudo que aprendeu nas instituições de ensino, sobre criacionismo ou evolucionismo! Tudo que tem sido ensinado, tem somente o objetivo de manter a humanidade ignorante e submetida aos sombrios interesses das corporações político-econômicas das nações. O material contido aqui tem o único objetivo de abrir sua mente para a verdade. Não é ficção! Não é fantasia! 

A mais completa fonte de informações à respeito da nossa origem, se encontra entre os achados arqueológicos da civilização suméria. Os sumérios foram os co-fundadores da primeira grande civilização da Mesopotâmia, como era chamada à região compreendida entre os rios Tigre e Eufrates, que nascem nas montanhas da Turquia e desembocam no Golfo Pérsico. 

Onde atualmente está situado o Iraque. Sua organização social foi literalmente responsável pelo mundo como conhecemos hoje. Elementos que influenciaram na formação das sociedades greco-romanas, que por sua vez influenciaram todo o mundo ocidental e estão fortemente presentes até os dias de hoje:

Técnicas de medicina, arquitetura, engenharia e hidráulica, baseados em magníficos conhecimentos em matemática, química, física e astronomia. Seus conhecimentos astronômicos eram incrivelmente avançados: seus observatórios obtinham cálculos do ciclo lunar que diferiam em apenas 0,4 segundos dos cálculos atuais. Na colina de Kuyundjick, antiga Nínive, foi encontrado um cálculo, cujo resultado final, em nossa numeração, corresponde a 195.955.200.000.000. 

Um número de quinze casas!... Os gregos, no auge do saber, não passaram do número 10.000, o resto seria o "infinito".
Desenvolveram a agricultura com técnicas de irrigação e drenagem de solo, construção de canais, diques e reservatórios; Sistema de leis baseados nos costumes; Habilidosas práticas comerciais; Sistema de escrita cuneiforme, assim chamado porque escreviam em plaquetas de argila com um estilete em forma de cunha; Sistema de unidade política das Cidades-Estados ou Estados soberanos, como Ur, Nipur e Lagash; Sistema de hierarquias sacerdotais para organização religiosa; Fundaram as primeiras bibliotecas. Na cidade de Nipur, 150 km ao sul de Bagdá, foi encontrada uma biblioteca sumeriana inteira, contendo cerca de 60.000 tabletes de barro com inscrições cuneiformes sobre a origem da humanidade.

Criaram os fenomenais projetos arquitetônicos denominados zigurates. Verdadeiros complexos piramidais que englobavam vários módulos de edifícios, abrigando desde templos religiosos até plenários políticos, construídos ao redor de um bloco-célula central e interligados por rampas espirais desde a base até o topo.

O maior especialista vivo, em cultura suméria, é o historiador e arqueólogo Zecharia Sitchin nascido na Rússia e criado na Palestina, onde adquiriu profundos conhecimentos de arqueologia e história oriental. Formado em história pela Universidade de Londres, é um dos poucos estudiosos do mundo capacitados a traduzir a escrita cuneiforme, característica das civilizações mesopotâmicas, trabalhou como jornalista e editor em Israel e atualmente é escritor e consultor da NASA. Sitchin tem traduzido massivamente, ao longo de sua vida, os escritos de mais de 2000 placas sumérias encontradas em suas pesquisas arqueológicas. E tem escrito inúmeros livros contendo essas traduções e sua interpretação sobre o assunto. Basicamente, o legado do conhecimento sumério revela que a Terra, teve origem através da colisão de dois gigantescos corpos celestes, Nibiru e Tiamat. 

Os escritos afirmam que Nibiru, um planeta avermelhado (Que já foi avistado pela NASA e atualmente vem sendo chamado de “planeta X") foi desviado de um sistema binário, há milhões de anos, e capturado pela gravidade do nosso Sol. Esse planeta viajou em nosso sistema solar, abaixo da elíptica, passando por Netuno e Urano. Como seu campo magnético era muito intenso, ele deslocou Urano para seu lado quando passou por ele. Naquela época não havia o planeta Terra, mas sim um outro planeta, muito maior, Tiamat, coberto quase que só de água. Durante a trajetória, as luas de Nibiru atingiram Tiamat dividindo-no em duas partes, pulverizando a metade onde ele foi atingido (criando o cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter) e empurrando a outra metade para uma órbita mais baixa, a atual órbita da Terra. Durante esse processo, uma das luas de Nibiru foi capturada pela gravidade da Terra, e se tornou o nosso satélite. 

A primeira passagem de Nibiru foi responsável pela atual configuração do nosso sistema solar. Plutão era uma lua de Saturno que foi arrancada de sua gravidade e empurrada para a sua atual órbita. Em Fevereiro de 2000, chegava ao fim a "Missão Near" (sonda Near) da NASA, chefiada pelo Dr. Cheng, confirmando esta gigantesca trombada celeste no início do nosso sistema solar (catastrofismo).
Nibiru tem um período órbital de 3600 anos se comparado com a Terra e orbita dois sóis. Os sumérios descreveram-no como sendo quatro vezes maior do que a Terra, de cor avermelhada, e responsável por grandes catástrofes, no nosso planeta, durante suas passagens através de nosso sistema solar. 

Eles explicam que a aproximação desse planeta foi a causa do dilúvio citado na Bíblia, devido a um deslocamento polar na Terra. Os estudiosos do legado sumério, têm se questionado como seria possível que uma civilização tão antiga tivesse informações tão precisas sobre astronomia, numa época onde supostamente não havia equipamentos tecnológicos? A resposta está no trabalho de Zecharia Sitchin. 

O conhecimento sumério, sobre o sistema solar, só poderia ser obtido por meio de uma fonte externa. Que fosse capaz de viajar pelo espaço e observar esses eventos. A dimensão do trabalho de Sitchin é tão importante que ele foi consultor pessoal dos generais norte-americanos Colin Powell e Norman Schwarzkopf, durante a guerra do Golfo. Powell, que posteriormente se tornou Secretário de Estado, tinha um particular interesse na organização militar dos sumérios. Coincidência ou não, nos últimos quinze anos as campanhas militares norte-americanas se tornaram extremamente intensas na região que foi o berço da civilização suméria.

As placas sumérias tem informações precisas sobre os planetas do sistema solar. O mais impresionante são os dados sobre Plutão (planeta que só foi descoberto em 1930). Eles sabiam o tamanho de Plutão, sua composição química e orgânica e afirmavam que Plutão era na verdade um satélite de Saturno que se "desprendeu" e ganhou uma nova órbita. Eles chamavam a Lua de pote de chumbo e diziam que seu núcleo era uma 'cabaça' de ferro. Durante o programa Apolo, a NASA confirmou esses dados... 

Esse conhecimento seria possível há 3.000 anos atrás? Em 1983, o Satélite Astronômico Infravermelho (IRAS) fotografou um grande objeto na imensidão do espaço. O astro seria tão grande quanto Júpiter e provavelmente poderia fazer parte do nosso Sistema Solar. Em 1987, a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) anunciou oficialmente que admitia a provável existência do chamado Planeta X. Em uma conferência realizada no Centro de Pesquisas Ames, na Califórnia, o pesquisador John Andersondeclarou: “Um décimo segundo planeta pode estar orbitando o Sol. Sua localização seria três vezes a distância entre o Sol e Plutão”. A questão é delicadíssima. 

De um lado temos escritos de milhares de anos sobre a formação da Terra, com informações precisas e riquezas de detalhes, traduzidos pelo maior especialista em civilização suméria e de outro lado temos a discreta confirmação dessas informações pela maior agência espacial do mundo.
A questão da origem do planeta Terra e da humanidade é, de fato, extremamente delicada, porque ameaça completamente o mainstream social moderno (pelo menos nas sociedades ocidentais). A humanidade é guiada pela ciência e/ou pela religião. Pelo empirismo ou pela fé. Entretanto, tanto um como o outro se tornaram instrumentos de poder para grupos poderosos interessados em dominar as grandes massas populares. Sistematicamente, os dois extremos têm ocultado ou distorcido, ao longo da historia, informações sobre a origem do homem no planeta. 

No campo científico, homens como Charles Darwin induziram a humanidade à acreditar que o homem evoluiu progressivamente e naturalmente de um tipo de antropóide. Essas afirmações foram baseadas nas observações e pressuposições de Darwin, que em suas viagens de estudos pelo mundo, desenvolveu a idéia de que um processo de seleção natural era responsável pelas mutações das diversas espécies de animais, para se adaptarem as mudanças geofísicas sofridas pela Terra no passado. 

Até aí tudo coerente, porém Darwin, precipitadamente concluiu que os seres poderiam sofrer qualquer transformação para se adaptarem. Para ele um lêmur voador poderia se transformar em um morcego, sobre uma determinada circunstância:- "Não vejo qualquer dificuldade em acreditar na possibilidade de que a seleção natural possa desenvolver a membrana no lêmur voador, até transformá-la num verdadeiro membro alado, à semelhança do que deve ter ocorrido com o morcego". 

Seguindo essa linha de pensamento ele concluiu que um símio poderia ter perdido os pêlos, a cauda, ter erguido a coluna vertebral, ficado inteligente e se tornado homem de maneira natural. Atualmente o Darwinismo também tem sido chamado de "teoria da origem inferior das espécies". A antítese ao "evolucionismo" de Darwin é a "teoria da origem superior das espécies", uma variação da teoria criacionista, baseada nas descobertas de fósseis humanos descomunais e ruínas de construções megalíticas, encontrados em várias partes do mundo. O pesquisador suiço Erich Von Däniken foi um dos primeiros defensores modernos, da teoria da origem superior. 

Tendo viajado meio mundo e dedicado boa parte de sua vida ao estudo das civilizações antigas, como os sumérios, babilônios, hindus, incas, maias e astecas, Däniken é pioneiro na abordagem técnica sobre a influência de seres extraterrestres no desenvolvimento da vida na Terra. 

À despeito de inúmeras difamações e ataques sofridos, escreveu diversos livros, entre os quais o clássico "Eram os Deuses Astronautas?", enfatizando sistematicamente que as mutações fisiológicas, além do fator "inteligência", foram introduzidos no hominídeo ancestral, via engenharia genética, resultando no homo-sapiens. 

E todo o processo civilizatório foi igualmente, introduzido pelos mesmos seres, supostamente superiores, gradativamente. Däniken, através de seminários e palestras, foi o primeiro pesquisador a confrontar o sistema e expor publicamente essa linha de pensamento. 

Seus trabalhos, muito ricos em detalhes, são referências obrigatórias para quem estuda esse assunto, sendo, inclusive mencionados porSitchin.

Fonte da matérial - Nefilins

Lenda dos Orixas - Quando Obá perde a orelha.



Obá


Lenda dos Orixas - Quando Obá perde a orelha.

Xangô, rei de Oió, tinha três lindas esposas: Iansã, Oxum e Obá.

Iansã era guerreira e muito inconstante. Oxum era doce e delicada, mas muito ardilosa. E Obá, a mais velha das três, também tinha o espírito guerreiro, porém era insegura por conta de sua idade.

Cada semana uma das esposas cozinhava, e como todo rei, Xangô decidia com qual esposa iria se deitar no dia. Obá percebia que Xangô procurava mais Oxum que a própria Iansã, a qual seria sua parte feminina. Também sabia que Oxum era uma grande feiticeira, conhecedora das ervas e de mistérios que ninguém mais conhecia.

obá


Se questionou:

´´ Já não me procura mais, O que deve ser? Sou velha demais? Não agrado mais ao meu rei?``

Desconfiada, foi logo procurar Oxum assim que Xangô saiu de seus aposentos e encontrou a Iabá de frente para o espelho ajeitando um lenço que acabara de pôr em sua cabeça, cobrindo também suas orelhas.

Obá, meio sem jeito, arriscou de uma vez a perguntar qual era o segredo de Oxum para deixar seu rei tão encantado a ponto de procurá-la quase todos os dias.

Observando a insegurança da rival Oxum começou a se gabar:

´´  Você quer saber qual o meu segredo?! - Riu- Meu Rei me deseja toda noite porque tenho um ingrediente secreto que coloco em seu Amalá que o deixa insaciável por mim!  ``

Quanto mais Oxum falava, mais Obá se entristecia. Percebendo a fragilidade da mulher, promete ajudá-la. Diz que ensinaria a ela seu segredo, mas que deveria ser feito a risca, pois seria também uma prova de seu amor pelo rei. Obá concorda e Oxum diz:

" Meu segredo é simples... Cortei minhas orelhas e coloquei no Amalá de Xangô. O resultado você já viu, não é? Faça o mesmo, mostre-o como você o ama. "

Na semana seguinte chegou a vez de Obá cozinhar e seguiu o conselho direitinho. Preparou o Amalá de seu esposo e para enfeitar o prato decepa sua orelha e a coloca no meio do prato. Ensanguentada amarra um lenço enfaixando sua cabeça e vai logo mostrar-se a Xangô.

obá

A mulher ferida estava de joelhos, com os pratos nas mãos e feliz pelo ato de amor que fizera. Mas isso só causou em Xangô repugnância e Òdio. Oxum que também estava presente descobre a cabeça e mostra suas orelhas intactas e diz:

" Achas mesmo que Oxum vai cortar suas belas orelhas? As orelhas de Oxum só servem 

para carregarem jóias e serem acariciadas pelo amor de seu rei Xangô"

obá


Foi a gota que faltava. Xangô brandando raios e trovões expulsa as duas iabás de seu palácio no céu, ficando somente com Iansã como esposa. Obá e Oxum se transformaram em dois rios que desceram em forma de cascata e toda vez que suas águas se encontram acontece um conflito, como a pororoca.

Axé!


Os 5 Principais Místerios da Maçonaria

Os 5 Principais Místerios da Maçonaria

Maçonaria

Bem-vindos! Hoje vamos explorar os cinco pontos mais importantes sobre a Maçonaria, uma sociedade discreta e centenária que tem fascinado e intrigado pessoas ao redor do mundo. Vamos mergulhar na história, nos princípios e nas contribuições dessa fraternidade. Vamos lá!

Maçonaria

Origens e História:

A Maçonaria tem suas raízes nas antigas guildas de pedreiros da Idade Média. No entanto, a Maçonaria moderna surgiu no século XVII, na Inglaterra. Sua influência se espalhou rapidamente por toda a Europa e, posteriormente, para outras partes do mundo. A Maçonaria foi um importante ponto de encontro de intelectuais e líderes influentes ao longo da história, desempenhando um papel significativo na formação de sociedades secretas e movimentos políticos.

Maçonaria


Princípios e Valores:

A Maçonaria é baseada em princípios como liberdade, igualdade, fraternidade, tolerância e a busca do conhecimento. Os maçons buscam aprimorar-se como indivíduos e contribuir para o bem-estar da humanidade. Eles enfatizam a importância da ética, da honestidade e do respeito mútuo. Além disso, a Maçonaria promove a ideia de que todos os seres humanos são iguais, independentemente de sua origem social, religião ou raça.

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Rituais e Símbolos:

A Maçonaria é conhecida por seus rituais e símbolos. Os rituais maçônicos são cerimônias simbólicas que envolvem a participação ativa dos membros. Eles têm o objetivo de transmitir ensinamentos morais e filosóficos, bem como promover a união fraterna entre os maçons. Os símbolos maçônicos, como o compasso, o esquadro e o avental, são usados para representar conceitos e ideais maçônicos, convidando os membros a refletirem sobre sua aplicação em suas vidas diárias.

Maçonaria


Beneficência e Caridade:

A Maçonaria possui um forte compromisso com a beneficência e a caridade. Os maçons são incentivados a ajudar os necessitados, apoiar instituições de caridade e realizar projetos de serviço comunitário. Através de suas lojas maçônicas, eles promovem iniciativas voltadas para a educação, saúde, assistência social e desenvolvimento de suas comunidades. Essa atuação filantrópica tem sido uma marca distintiva da Maçonaria ao longo dos séculos.

Maçonaria


Sigilo e Discrição:

A Maçonaria é conhecida por sua cultura de sigilo e discrição. Os maçons são encorajados a não revelar detalhes específicos sobre os rituais e as atividades maçônicas. Essa postura tem sido frequentemente mal interpretada, alimentando teorias conspiratórias e mistérios em torno da Maçonaria. No entanto, essa cultura de sigilo visa preservar a integridade e o valor das experiências vividas dentro da fraternidade, bem como proteger seus membros de possíveis perseguições ou preconceitos.

Maçonaria


Em resumo, a Maçonaria é uma sociedade que valoriza a busca do conhecimento, a ética, a filantropia e a fraternidade. Seus membros se reúnem em lojas maçônicas para promover a reflexão, o crescimento pessoal e o apoio mútuo. Embora cercada de mistérios, a Maçonaria tem desempenhado um papel importante na história e continua a exercer influência em diversas esferas da sociedade. Espero que esta breve exploração tenha ajudado a entender um pouco mais sobre a Maçonaria.

Fontes: internet