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Os 5 Principais Místerios da Maçonaria

Os 5 Principais Místerios da Maçonaria

Maçonaria

Bem-vindos! Hoje vamos explorar os cinco pontos mais importantes sobre a Maçonaria, uma sociedade discreta e centenária que tem fascinado e intrigado pessoas ao redor do mundo. Vamos mergulhar na história, nos princípios e nas contribuições dessa fraternidade. Vamos lá!

Maçonaria

Origens e História:

A Maçonaria tem suas raízes nas antigas guildas de pedreiros da Idade Média. No entanto, a Maçonaria moderna surgiu no século XVII, na Inglaterra. Sua influência se espalhou rapidamente por toda a Europa e, posteriormente, para outras partes do mundo. A Maçonaria foi um importante ponto de encontro de intelectuais e líderes influentes ao longo da história, desempenhando um papel significativo na formação de sociedades secretas e movimentos políticos.

Maçonaria


Princípios e Valores:

A Maçonaria é baseada em princípios como liberdade, igualdade, fraternidade, tolerância e a busca do conhecimento. Os maçons buscam aprimorar-se como indivíduos e contribuir para o bem-estar da humanidade. Eles enfatizam a importância da ética, da honestidade e do respeito mútuo. Além disso, a Maçonaria promove a ideia de que todos os seres humanos são iguais, independentemente de sua origem social, religião ou raça.

Maçonaria


Rituais e Símbolos:

A Maçonaria é conhecida por seus rituais e símbolos. Os rituais maçônicos são cerimônias simbólicas que envolvem a participação ativa dos membros. Eles têm o objetivo de transmitir ensinamentos morais e filosóficos, bem como promover a união fraterna entre os maçons. Os símbolos maçônicos, como o compasso, o esquadro e o avental, são usados para representar conceitos e ideais maçônicos, convidando os membros a refletirem sobre sua aplicação em suas vidas diárias.

Maçonaria


Beneficência e Caridade:

A Maçonaria possui um forte compromisso com a beneficência e a caridade. Os maçons são incentivados a ajudar os necessitados, apoiar instituições de caridade e realizar projetos de serviço comunitário. Através de suas lojas maçônicas, eles promovem iniciativas voltadas para a educação, saúde, assistência social e desenvolvimento de suas comunidades. Essa atuação filantrópica tem sido uma marca distintiva da Maçonaria ao longo dos séculos.

Maçonaria


Sigilo e Discrição:

A Maçonaria é conhecida por sua cultura de sigilo e discrição. Os maçons são encorajados a não revelar detalhes específicos sobre os rituais e as atividades maçônicas. Essa postura tem sido frequentemente mal interpretada, alimentando teorias conspiratórias e mistérios em torno da Maçonaria. No entanto, essa cultura de sigilo visa preservar a integridade e o valor das experiências vividas dentro da fraternidade, bem como proteger seus membros de possíveis perseguições ou preconceitos.

Maçonaria


Em resumo, a Maçonaria é uma sociedade que valoriza a busca do conhecimento, a ética, a filantropia e a fraternidade. Seus membros se reúnem em lojas maçônicas para promover a reflexão, o crescimento pessoal e o apoio mútuo. Embora cercada de mistérios, a Maçonaria tem desempenhado um papel importante na história e continua a exercer influência em diversas esferas da sociedade. Espero que esta breve exploração tenha ajudado a entender um pouco mais sobre a Maçonaria.

Fontes: internet


Conheça mais sobre a Aura Humana



Você com certeza já deve ter conhecido alguém assim: 
Basta chegar perto para se envolver numa maravilhosa onda de luz e paz. 

Sua energia é tão positiva e contagiante que poderia até ser tocada. Outras pessoas, ao contrário, provocam uma desagradável sensação de cansaço, como se roubassem nossa energia. Esta capacidade de 'apagar ou iluminar' o ambiente reflete o poder da nossa aura. 

Uma pessoa altamente emotiva com um Chakra do Plexo Solar desenvolvido e descontrolado, pode causar destruição. 

Por outro lado uma pessoa que use corretamente o Centro do Coração, leva a inspiração a centenas de pessoas, expandindo sua Aura e tornando seu campo energético mais amplo, mais forte, mais protegido e mais resistente aos ataques das energias telúricas e de energias negativas. 

Através dela pode-se detectar visualmente que todo Ser humano representa um gerador de energia que produz um campo energético. 

1) Aura da saúde física; 
2) Aura astral ou emocional; 
3) Aura mental; 
4) Aura do corpo etérico. 

A aura é constituída por quatro campos, quatro camadas: 
Existe uma correlação entre o estado geral de corpo-mente-alma de uma pessoa e seu Corpo Vibratório. 

Danos à Alma, tensão e fraquezas físicas tornam-se perceptíveis, antes mesmo de se manifestarem em você, tais como depressões, fadigas e doenças. 

Quem passa por uma perda de um parente querido, por exemplo, terá chances de se recuperar mais rapidamente se seu Campo Energético estiver equilibrado. Uma das maneiras para deixá-la em perfeito estado é tomar o banho de água com sal. 

Antes de tudo, devemos esclarecer a essência da aura. 
Todos os pensamentos e atos humanos pertencem ao bem e ao mal. 
A espessura da aura é proporcional à quantidade de pensamentos bons e maus. 

Internamente, quando uma pessoa pratica o bem, sente uma satisfação na consciência. 
Esses pensamentos se convertem em luz, somando-se a luz do Corpo Espiritual. Quando, ao contrário, os pensamentos e atos sãos maus, estes se convertem em nuvens do Corpo Espiritual. 

Externamente, quando se faz o bem aos outros, os pensamentos de gratidão das pessoas beneficiadas também se convertem em luz. 

Transmitidos através do Fio Espiritual para a pessoa que praticou o bem, aumentam a luz desta. Quando, ao contrário, a pessoa recebe transmissões de pensamentos de vingança, ódio, ciúme ou inveja, suas nuvens aumentam. 

Por isso, é preciso praticar o bem e proporcionar alegria aos outros, evitando provocar pensamentos de vingança, ódio ou ciúmes. 

Para assegurar a boa luminosidade de Sua Aura todo cuidado é pouco. Ciúme, raiva, ódio ou inveja podem atuar negativamente sobre o equilíbrio dos campos energéticos. 

O primeiro passo é combater as situações de estresse com constantes exercícios de relaxamento, caminhar todos os dias pela manhã (se possível por vinte minutos), e viver situações que salientem o seu lado alegre. 

As Cores da Aura 

Ensinaremos uma técnica bem simples para visualizar a aura de alguém. Use apenas sua intuição. 

Coloque-se na frente pessoa. Fixe seu olhar nos intercílios. 
Conte até 5... Feche os olhos por alguns segundos. 

Depois, fixe sua atenção no alto da cabeça da pessoa que está na sua frente. Conte até 5. 
Feche os olhos e pergunte mentalmente: 

"Qual a cor da sua aura". A resposta virá instantaneamente. 

Apresentamos algumas das qualidades principais das cores, as quais se referem à segunda camada da Aura, que nos indica o estado de nossa Alma: 

Aura Verde 

Autoconfiança, capacidade de resolver problemas e de perdoar. 
Pessoa que ama a paz; sensibilidade. 
É organizador, planejador e estrategista. 

Aura Amarela 

Capacidade de dar e receber; ter esperanças; a saúde e a família desempenham um papel importante. 
Tem o dom de trabalhar em grupo harmoniosamente. 
O amarelo é uma das cores cinestésicas do espectro; isso significa que uma pessoa com aura desta cor tem uma reação física antes de ter uma resposta emocional ou intelectual. 
Quando ele entra numa sala cheia de gente, sabe de imediato se quer permanecer ou não. 

Aura Azul 

Capacidade de curar através das próprias energias mentais e espirituais; age sobre os outros de modo agradável e calmante; altos ideais de vida; sinceridade. 
O Azul personifica as características do cuidado e do carinho. 
É a cor da aura que mais se preocupa em ajudar os outros. 

Aura Laranja 

Destemidos, poderosos e descuidados com a própria segurança pessoal, brandem os punhos fechados contra o próprio Deus. 
Sua busca espiritual é, na verdade, uma busca de um sentido de vida além de si mesmo. 

Aura Dourada 

Adora saber como e por que uma determinada coisa funciona, e lança mão de uma paciência infinita. 
A espiritualidade, para a pessoa de aura dourada, é o estudo da ordem superior do universo e de leis e princípios que o governam. 
Ele quer entender a organização mental, as leis ou as probabilidades que geraram a ordem no interior do caos espiritual. 

Aura Vermelha 

Ênfase no modo de vida material; sucesso alcançado através da dedicação pessoal completa; saúde física estável; tendência à irritabilidade quando contrariada. 

Aura Violeta 

Espiritualidade bem desenvolvida; inspirações criativas; capacidade de transformar os sofrimentos pessoais em fatores positivos para o próprio destino. 
O violeta é a cor do espectro mais próxima do equilíbrio psíquico, emocional e espiritual em vigor no planeta neste momento. 

Aura Prateada 

Um curandeiro, médium natural. 
Utiliza energia para transformar luz em em raios que curam, seu maior desafio é aprender a se conhecer e descobrir seus dons especiais. 

Aura Anil Índigo 

A aguda perspicácia intelectual é um dos aspectos mais gratificantes e mais exasperantes, é brilhante e inquiridor, com uma inteligência que vai muito além dos conceitos mais tradicionais. 

Garantir uma aura equilibrada não é um 
bicho-de-sete-cabeças. 
Tenha muito bom humor e otimismo, assim 
Você estará sempre iluminado!!! 

Mistérios Antigos 

Um resumo das cores e uma descrição breve de cada cor:

As auras podem nos dar uma idéia das emoções de um indivíduo, pensamentos, habilidades e suas energias.
Cada cor significa uma certa vibração que tem significados diferentes.
Cada camada da aura afeta as outras e profundamente, afetando o humor de uma pessoa, o comportamento, a maneira de pensar e a saúde física.

As cores da Aura e seus significados:

Vermelho: porte físico, sexual, pensador abstrato. Gosta de atividade física e do toque.
Laranja: candidato a emoção, rápido, pensador e astuto. Adora a adrenalina.
Lilás: não-conformista, muitas vezes solitário. Gosta de chocar as pessoas. Prefere viver nas cidades.
Amarelo: divertido, de espírito livre, tímido, sensível, brincalhão. Tendência para ter uma personalidade aditiva.
Verde: poderoso e inteligente, a maioria das pessoas no planeta. Atraídos para viver, poder, dinheiro e negócios.
Cristal: a cor da aura que é muito rara. Pode não se dar bem com ninguém, e muitas vezes absorve os sentimentos dos outros e a energia. Frágil, delicado e extremamente sensível.
Azul: amor, carinho, apoio. Pode chorar por nada. Está nesta terra para ser um “cuidador” e curador.
Violeta: visionários, inspiradores, dirigentes, professores. Sua missão nesta vida é importante, tende a fazer algo para mudar vidas.
Índigo: para viver aqui como exemplos de consciência superior. Almas antigas que tendem a ter autoridade. 

O SIGNIFICADO DO 666, O NÚMERO DA BESTA

666 BESTA

As escrituras bíblicas possuem muitas passagens enigmáticas, que podem inspirar sentimentos como admiração, descrença e até mesmo terror em seus leitores. Uma das passagens mais intrigantes é aquela em que é revelado o Número da Besta, identificado como 666, o qual de acordo com o livro do Apocalipse seria o número do homem e conteria uma sabedoria a ser decifrada.
Não há dúvida que o fascínio exercido pelo Número da Besta ganhou força fora dos círculos católicos e evangélicos graças à sua popularização por filmes de terror, bandas de heavy metal e autores ocultistas. Mesmo em atitude revolta, quem antes jamais abriria uma Bíblia para ler suas passagens acaba dando uma espiada no Apocalipse para entender melhor o que significa o 666.
No filme Laranja Mecânica, o delinquente sociopata Alex é sutilmente associado à Besta quando é abordado por dois policiais identificados com os números 665 e 667.
Mais clara é a referência feita no filme A Profecia, onde o número 666 é revelado no couro cabeludo do diabólico Damien. Como se isso não bastasse, ainda programaram a data de lançamento do filme para o dia 6 de junho de 1976.
Contudo, em alto e bom som o Número da Besta foi espalhado pelas mentes adolescentes através de um dos maiores clássicos do heavy metal de todos os tempos, a música The Number of the Beast, da banda britânica Iron Maiden.
A música foi feita pelo baixista Steven Harris, inspirado pelos pesadelos que teve depois de assistir a sequência de A Profecia. Durante a turnê da banda no ano de lançamento de The Number of the Beast, diversos grupos religiosos fundamentalistas queimaram os discos da banda em público, como uma forma de protesto contra o que consideravam ser um grupo satânico.
Algumas décadas antes de tudo isso, o difamado ocultista Aleister Crowley usou intencionalmente o 666 como mais um de seus famosos instrumentos de promoção pessoal através de provocações e controvérsias. Ele afirmou ser a Besta profetizada no Apocalipse e adotou para si o nome To Mega Therion, a forma grega para A Grande Besta, que através da numerologia soma 666.
Para entender o que significam a Marca da Besta e o número 666, é preciso antes recapitular brevemente o livro do Apocalipse. Em síntese, o livro conta os eventos que acontecerão antes, durante e depois do retorno de Jesus. Estes eventos são narrados por João, quem os viu através de uma revelação divina entregue pelo próprio Jesus.
Durante este período do fim dos tempos ocorrem três grandes aflições para a humanidade, as quais são iniciadas quando são tocadas a quinta, a sexta e a sétima trombetas do Apocalipse. Durante o segundo período de aflição, o livro do Apocalipse afirma que a Terra será governada pela Besta, uma criatura horrenda que força a humanidade a usar a sua marca, que é o número 666.
Este número identificaria as pessoas que seguem a Besta, e estão portanto em clara oposição à Deus e à Cristo, não fazendo parte de suas Igreja e de seus planos de salvação. Não existe consenso entre os cristãos se estes acontecimentos previstos no livro já estariam em andamento, mas muitos identificam certos sinais de que o período apocalíptico começou pra valer.
Assim, no contexto apocalíptico, o Número da Besta é revelado no momento em que a Besta, também conhecida como o Falso Profeta, está governando a humanidade, realizando grandes prodígios e fazendo com que todos adorem a sua imagem. Então, o número 666 é gravado na mão direita ou na testa daqueles que estariam sob o seu poder.
Existem duas formas principais de interpretação do significado do Número da Besta. A primeira é através do emprego da numerologia, usada geralmente para calcular o número de um líder mundial ou de alguma personalidade para poder associá-lo com o 666. Manipulações desinformadas deste sistema já deram origem à hipótese que a internet seja a Besta.
De acordo com esta visão distorcida da numerologia judaica, a sigla www possui valor numérico 666 quando a letra w é igualada ao caractere hebraico vav, de valor 6, sendo convertida em 666. Contudo, isto está tão equivocado quanto dizer que o número romano III possa ser entendido como 111, e não como 3.
Mediante a numerologia, muitos tentam identificar a Besta através de seu Número. Alguns a buscam no passado, como é o caso daqueles que a identificam com imperador romano Nero. Para estes, a Marca da Besta seriam as imagens dos bustos dos imperadores gravadas nas moedas romanas, sem as quais ninguém podia comprar ou vender, tal como está escrito a respeito da Marca da Besta no Apocalipse.
Outros buscam a Marca da Besta no futuro, quando surgiria uma nova moeda global que cumpriria o mesmo papel que o Euro desempenha para os países europeus, e que seria o veículo econômico de uma suposta Nova Ordem Mundial. De acordo com este pensamento, toda e qualquer iniciativa de superação das diferenças globais seria parte de uma tentativa sinistra de dominação mundial por parte do Anticristo.
Para tais intérpretes do Apocalipse, em breve a humanidade seria forçada pelo Anticristo a aceitar uma única religião sincrética, que em tese acabaria com o fundamentalismo e com as dificuldades de implantação da Nova Ordem Mundial e da moeda supranacional, considerada por eles como sendo a Marca da Besta. Nada mais fundamentalista que isso.
Por este motivo vemos tantas vertentes fanáticas que relutam em aceitar a universalidade do espírito religioso que é inerente à alma humana. Não existe uma religião melhor ou mais verdadeira que a outra. Como já disse Helena Blavatsky, nenhuma religião está acima da verdade, ou como disse Samael Aun Weor, todas as religiões são pérolas preciosas que enfeitam o colar da divindade.
Outra forma de interpretação do Número da Besta é a chamada Idealista ou Esotérica, a qual abre mão da numerologia para esta análise. Não que esta visão despreze a numerologia, mas antes prefira ver o 666 como uma alegoria ou um símbolo. De acordo com esta perspectiva, o Número da Besta não é um código a ser decifrado, mas um símbolo a ser compreendido.
Afinal, na própria passagem do Apocalipse onde somos apresentados ao Número, é dito que nele existe sabedoria, e que aquele que tenha entendimento pode calcular o Número da Besta, que o próprio Número do Homem e que é 666. E isso não está somente escrito no livro do Apocalipse isso está escrito, mas também está recitado de modo soturno pelo ator britânico Barry Clayton na música que é cantada pela voz potente do ocultista Bruce Dickinson.
Em toda a Bíblia, os números são empregados de maneira figurativa, e isso não deveria ser diferente em relação ao Número da Besta. Com base nos ensinamentos básicos da numerologia, uma vez que o número 7 é o número da divindade, da completude e da plenitude, o número 6 representaria o que é incompleto, imperfeito e inadequado.
Ainda assim, para estudar a numerologia de forma um pouco mais profunda, não seria imprudente empregar o Tarô, a grande ferramenta simbólica dos ocultistas. A lâmina número 6 do Tarô é chamada de Os Amantes, e mostra geralmente um casal de namorados diante da decisão de se casar, ou um rapaz entre duas moças, tendo que escolher com qual delas vai ficar.
Portanto, para o Tarô, o número 6 representa essencialmente o momento que antecede a tomada de uma decisão e a chamada da responsabilidade. O número 666, de acordo com esta ótica, seria aquele que representa uma tripla hesitação, interpretadas como sendo a ausência de controle sobre o cérebro, o coração e o sexo, os três núcleos de poder do ser humano.
É através do controle da mente, do sentimento e da sexualidade (corpo) que o ser humano é capaz de permitir a expressão de seus valores espirituais e de sua vontade consciente. Sem este triplo controle, ou seja, com esta tripla hesitação, a divindade é incapaz de manifestar sua sabedoria, seu poder e seu amor, e o ser humano se converte em um escravo da Besta, o termo apocalíptico para a ilusão.
Outra lâmina do Tarô que auxilia na compreensão do Número da Besta é o Arcano 18, já que o número 18 é a soma dos três dígitos do 666. Este Arcano é conhecido como A Lua, e representa a ilusão provocada pela luz do luar em oposição à claridade provocada pela luz solar. Esta carta ainda alerta para os perigos de se caminhar em meio à luz da lua, que são as ilusões, pois estamos nos arriscando a topar com algum animal peçonhento escondido em sua toca, o que nos provocará sofrimento.
Indo um pouco mais adiante, o próprio número 18 pode ser reduzido a um novo número, desta vez o 9, e o Tarô novamente pode ser útil para elucidar a simbologia do Número da Besta. O Arcano 9 é conhecido como o Eremita, e mostra um sujeito maduro que caminha pelo deserto, trazendo consigo um cajado e uma lamparina. Este é um símbolo muito claro de todo Iniciado, de todo buscador dos Mistérios da Luz.
São estes Mistérios que permitem ao ser humano, seja homem ou mulher, adquirir o tríplice domínio sobre si mesmo, o que corresponde a conquistar definitivamente seu cérebro, seu coração e seu sexo, transformando-os em instrumentos de expressão dos valores existenciais do Espírito, o qual é a fonte de toda a felicidade.
Não é à toa que as grandes religiões universais apresentam tríades de deuses, como no caso egípcio de Osíris, Ísis e Hórus, ou no caso hindu de Brahma, Vishnu e Shiva, ou ainda nos casos das Deuses Tríplices presentes nas religiões gregas, romanas, celtas e demais cultos pagãos. De alguma forma, o cristianismo também conta com esta tríade, que é formada por Pai, Filho e Espírito Santo.
Também não é por acaso que o número de escolhidos do Cordeiro que vai enfrentar a Besta e seus escravos na mitologia apocalíptica cristã é 144.000, cuja soma final também é 9, o número dos Iniciados. Isso mostra claramente a oposição que existe entre aqueles que desejam manter escravos das circunstâncias, das ilusões e dos sofrimentos, e aqueles que exercem a vontade consciente sobre si mesmos, desfrutando da sabedoria e da felicidade representadas pela Nova Jerusalém.

Os Gnomos


        

        GNOMOS Os Gnomos são seres quase esquecidos. Uma vez que trabalham na floresta durante à noite e algumas vezes nas casas dos humanos. A palavra Gnomo é derivada de KUBA-WALDA, que em alemão antigo quer dizer "administrador da casa", ou mesmo "espírito da casa". Antigamente eram vistos e aceitos pela sociedade, mas isso aconteceu numa época em que as águas eram límpidas e as matas todas virgens. Depois disso, tudo mudou, e os gnomos foram obrigados a se retirarem da sociedade, indo para os esconderijos nas florestas, muitas vezes subterrâneos e de acesso tão difícil que desde então a crença neles tem decrescido. Entretanto, mesmo sem vê-los sabemos que existem lindos coelhos nas campinas e que os alces habitam os bosques. Assim é o com os Gnomos: você pode não vê-los, mas eles estão lá. Morag - Gnomo do Amor Gnoa - Gnomo da Criatividade Sagmo - Gnomo da Casa Gobe - Gnomo da Sabedoria Moveg - Gnomo dos Vegetais Migsa - Gnomida Professora Conhecidos pelos seus poderosos encantamentos e grande habilidade de lidar com cristais energéticos, os gnomos fizeram uma fama pelo sua grande inconfiabilidade e sua extrema capacidade de atiçar a curiosidade das pessoas contando histórias de locais inexplorados, cheios de ouro. É interessante a história que contam sobre o Reino Mágico, situado a oeste, na distante região de Urganplor. De físico são pequenos, alcançando no máximo 1,34 e pesando entre 20 a 30 quilos. Os gnomos possuem grandes narizes redondos, olhos aguçados e longos cabelos, que chegam facilmente a se arrastar no chão quando não são cortados. Os gnomos possuem pele cinza, e cabelos violetas, mas não raro, a cor do cabelo pode variar a azul ou vermelho, até mesmo branco. As cores dos olhos variam na mesma gama de cores. Como raça são unidos, mas muito atrapalhados. São nômades, vagando em caravanas confusas, cheias de penduricalhos e remendos. A sociedade dos gnomos, é cheia de regras aparentemente inúteis, mas muito importantes na vida do gnomo. Entretanto são bons lapidadores, e a maioria das jóias mágicas que você irá encontrar em suas jornadas serão de fabricação gnômica. Caso você encontre uma destas jóias a venda, não hesite em comprá-la. Qualquer joia encantada por um gnomo vale a pena possuir. Entretanto, infelizmente, elas não serão baratas... Direi que existe uma crença errada sobre os gnomos, mesmo naqueles que acreditam em sua existência, pois, sabemos que o acreditar ou não, em seres que não pertençam à nossa espécie, está dentro do livre arbítrio do homem.
     Os que acreditam nos gnomos estão errados quando os supõem seres da natureza, como os elementais que são invisíveis embora possam se materializar. Os elementais são difíceis de ver porque raramente se materializam, os gnomos são materiais e são difíceis de serem visualizados por seu tamanho e porque se apartaram de nossa espécie e vivem isolados. "Adoram frutas, mas naturalmente, em seu sentido de humor que se faz notar em cada uma de suas afirmações, - para comer um melão ou uma melancia, teríamos que nos meter dentro -. E eu pensei no que diriam se conhecessem o tamanho de uma jaca. O morango, a cereja, a groselha e a amora silvestre são suas frutas preferidas. E não as comem como sobremesa e sim, começam com elas as refeições, assim como em alguns países da América Latina, Colômbia entre eles, se começa a refeição com salada de frutas. Trata-se de um processo digestivo. ..."E a sopa" - disse-me Osanaim, o gnomo que me deu a iniciação e que foi meu mestre no tempo em que estive no laboratório alquímico dos gnomos - "é sempre nosso último prato". (Molinero) Curiosidades IDIOMA= têm sua própria linguagem; DEMOSTRAÇÕES DE AFETO= esfregam o nariz; TATO= possuem nos dedos a mesma sensibilidade das pessoas cegas; audicaO= muito mais aguçada do que a do homem; DUENDES Os Duendes são alegres, amam festas, músicas e danças.O comportamento varia em geral baseiam em atitudes humanas por estarem próximos aos homens. Esta aproximação sempre é favorecida quando o ser humano está mais frágil e sensível. Os Duendes são ligados à Terra e geralmente conseguem controlar imprevistos da natureza.Os Duendes vivem vários anos e chegam a constituir famílias. Adoram comer e fazer brincadeiras tais como esconder objetos. Alguns possuem orelhas grandes e pontudas e grande quantidade de pêlos no corpo. Quando confiam nos homens se tornam fiéis e grandes protetores. Magnodum - Duende da Magia Tende - Duende da Sorte Dunaz - Duende da Natureza Dulei - Duende da Alegria Duendo - Duende da União As lendas dizem que são pequenos anões, duende pode variar de 3 a 30 cm de altura. O comportamento varia em geral baseiam em atitudes humanas por estarem próximos aos homens. Esta aproximação sempre é favorecida quando o ser humano está mais frágil e sensível. Os Duendes são ligados à Terra e geralmente conseguem controlar imprevistos da natureza.Os Duendes vivem vários anos e chegam a constituir famílias. Adoram comer e fazer brincadeiras tais como esconder objetos. Alguns possuem orelhas grandes e pontudas e grande quantidade de pêlos no corpo. Quando confiam nos homens se tornam fiéis e grandes protetores. 

 Autora Carla Cristin 

A Metagaláxia na visão gnóstica


A Metagaláxia, ou todo o Universo físico, funciona como um coração; e em suas palpitações incessantes, condena a Matéria a sofrer notáveis contrações e dilatações.
Nós só percebemos o atual processo de dilatação mediante o estudo das variações das distâncias astronômicas.
Visto de fora do Tempo, o Cosmo é percebido como uma grande luz que se filtra continuamente por um ponto do Infinito, para logo reaparecer no Transfinito. É como se o Cosmo escapasse por um buraco, para depois se converter em Ultracosmo.


E assim, sucessivamente, daqui para lá e vice-versa, este processo também está representado no Signo do Infinito, ou o Santo Oito. É que nosso Universo físico está sustentado em uma complicada rede, na qual se estende desde as Regiões Supradimensionais.
As Dimensões Superiores pertencem ao imperceptível, àquilo que analisamos com nosso Espírito, o que a Metafísica estuda.
Em verdade, o progresso das Ciências Físicas reside nas perscrutações das ocultas Regiões do Espírito, ainda que os cientistas o definam como simples “progresso materialista”.
Logicamente, o termo “Espírito” é também convencional. Porém é indispensável dialeticamente; só serve para criar uma barreira entre as Regiões Superiores e as Inferiores.
O que denominamos “Físico” é, certamente, nossa percepção parcial do existente.
Os elétrons são, por exemplo, os minúsculos Átomos de Luz aprisionados entre a 5ª Dimensão e nosso Mundo Tridimensional. Para a ciência materialista representam só entidades corpusculares de difícil localização.
Em verdade, os elétrons e demais partículas subatômicas são Energias procedentes das Dimensões Superiores, intimamente ligadas com o processo dos elementos químicos, porém que o homem resolveu alterar perigosamente.
Devemos saber que em cada uma das Regiões Hiperfísicas existem diferentes espécies de criaturas. Esses seres suprafísicos são verdadeiras concentrações de Consciência que a Natureza cria para a sua organização e seu desenvolvimento. São “torvelinhos de luz e de fogo” que perpetuam a Harmonia Cósmica.
Sabemos que as Hierarquias Cósmicas estabelecem a ordem evolutiva que leva à total espiritualização da Matéria, apesar das Forças Negativas que constituem o Caos inevitável do Abismo…
Samael Aun Weor


Gnose e o cristianismo primitivo


Com a descoberta dos evangelhos apócrifos em Qumran (no Mar Morto – Palestina) e em Nag Hammadi (Alto Egito) podemos considerar que estamos vivendo momentos importantes para o redescobrimento da cristandade primitiva, tal como era vivida nos tempos de Jesus. Juntamente com os estudos da moderna Gnose do Mestre Samael Aun Weor, vamos formar uma base sólida a respeito dos acontecimentos que marcaram a passagem do Mestre Jesus na Terra, sua doutrina crística, sua missão e compreenderemos também um pouco mais a respeito da influência dos gnósticos para a formação do verdadeiro Cristianismo. 
As Escolas de Mistérios Maiores sempre existiram no mundo e são representantes da Grande Fraternidade Branca na Terra. Essas escolas cumprem a missão, até os dias de hoje, de formar, ou melhor, iniciar devidamente os Instrutores do mundo de acordo com seu raio de trabalho, para a preconização do trabalho na Grande Obra do Pai. 
Para não nos distanciarmos muito da questão da cristandade gnóstica, devemos citar apenas que desde a Atlântida estes ensinamentos gnósticos já vinham sendo ensinados e publicados pelas escolas mais antigas. Entre elas, citamos os naga-maias do Tibet, os maias, os incas, os musicas (da Bolívia), os egípcios etc. Todos eles herdaram seus conhecimentos dos atlantes. 

O paganismo, por volta do século 1° a.C., estava em plena fase de decadência. Por exemplo, os sacerdotes e os deuses greco-romanos já não eram mais respeitados e venerados pela população e nem por seus governantes, os quais se divertiam com peças teatrais que desmoralizavam as divindades correntes. O mestre Samael afirma que naquela época os artistas satirizavam em comédias os divinos rituais, imitavam o deus Baco através de uma mulher embriagada ou o caricaturavam como um bêbado pançudo montado em um burro. A deusa Vênus era representada como uma adúltera que andava à procura de prazeres orgásticos. 
Nem o deus Marte, o poderoso Deus da Guerra, era respeitado, zombavam dele e o ironizavam. Tal era a decadência do paganismo. Na Europa Ocidental ocorria o mesmo, com a decadência dos ritos druídicos e nórdicos, os quais usavam indiscriminadamente sacrifícios humanos e orgias. Vemos essa mesma decadência também na Pérsia e, enfim, em todos os cantos do Império Romano. 

A Cristandade Antes de Jesus 

Jesus sabia que havia uma nova necessidade religiosa para a época, como afirma o mestre Samael, e na região da Palestina, onde veio afirmar sua missão, já existiam algumas Escolas de Mistérios atuantes, mesmo que timidamente. Dentre essas Escolas algumas tomam maior destaque, como os Essênios, os Batistas (Ordem a qual pertencia João), os Nazarenos etc. 
Os textos apócrifos atestam a atividade de Jesus entre a casta dos Essênios, que levavam uma vida de restrições materiais. Tinham seus monastérios às margens do Mar Morto. Formavam uma comunidade humilde e esta era uma exigência fundamental para que o candidato fizesse parte da “grei”. Entre os vários procedimentos que deveriam ser praticados pela comunidade, estavam os votos de Pobreza, Castidade e Silêncio, entre outros. No voto de pobreza era exigido que o neófito se despojasse de todos seus bens materiais compartilhando-os com a comunidade, pois, segundo as regras, tudo era de todos e não poderia haver o “meu” e o “teu”. 
Quando o candidato queria entrar para a casta essênia lhe era exigido também viver decididamente o voto de silêncio. Para isso, ficava afastado pelos menos algumas centenas de metros da comunidade, apenas observando de longe seus costumes e ritos diários. Dizem os historiadores e pesquisadores dos pergaminhos de Qumran que os essênios viviam de sua própria produção de alimentos, ou seja, não compravam ou vendiam, não tinham comércio de forma alguma com as cidades próximas. Vestiam-se muito simplesmente com túnicas de linho de algodão brancas – por isso também eram conhecidos como “os anjos do deserto”. 
Havia também entre os essênios a prática da cura pela imposição das mãos. Entre outras práticas rituais, era comum entre as comunidades de Qumran “Exercícios com a Energia do Sol”, a Eucaristia, a Santa Unção etc. Aqui não vamos nos aprofundar nestes detalhes, apenas fica a referência para que possamos compreender que os atos de Jesus no evangelho canônico não demonstram nada de novo, ou seja, as cerimônias, as festividades, os ritos crísticos, a eucaristia etc., não constituem uma invenção dos cristãos para a nova religião que se iniciava. Tudo isso, na verdade, é tão antigo como o mundo. Todos os povos da Terra em seus princípios religiosos de uma maneira ou outra sempre praticaram esta gnose iniciática. Por isso dizemos que a Gnose é o Tronco primordial de onde nasceram os múltiplos “galhos” das religiões de todos os tempos. 
Apesar do voto de castidade, não era proibido o casamento entre os adeptos da mesma comunidade. A dedução lógica é que, se o Mestre Jesus foi membro ativo dessa casta, então, a castidade a que se refere não significa ser o celibato repressor que exclui a mulher de sua vida sexual e sim a Castidade Científica, aquela que trabalha com as forças superiores da Magia Sexual, o Arcano AZF dos alquimistas medievais. 
Havia também os Batistas, casta gnóstica a qual João Batista pertenceu; os Nazarenos (cuja etimologia vem da palavra “naza”, que significa “homem de nariz reto”). Segundo o mestre Samael, Jesus tinha sangue celta por parte de pai e hebraico por parte de mãe. Daí a desconfiança dos sacerdotes judeus sobre a origem étnica de Jesus; e também a palavra “nazareno” significa “representantes do culto da serpente”. A maioria das seitas gnósticas predica a sabedoria da serpente (Kundalini) e isto é o que diferencia a verdadeira gnose das falsas. 
Diz um dos textos de Qumran que existiu um grande personagem, antes de Jesus, conhecido como Mestre da Justiça, ou Mestre da Retidão. Esse personagem foi um grande divulgador da doutrina crística nos arredores da Terra Santa. Não sabemos qual sua origem e muito pouco temos de sua história. Acredita-se entre os gnósticos modernos que era uma das encarnações do próprio mestre Jesus, que estava ele mesmo preparando sua volta àquelas regiões. 
A Formação da Igreja Cristã Pós-Ressureição de Jesus 
Muitos anos se passaram após a ressurreição do Cristo Jesus, e seus apóstolos se espalharam por todo o Oriente e também pelo Ocidente europeu. Levavam a Gnose do Cristo, a mensagem de redenção aos povos pagãos da Grécia, Ásia, Egito, Índia, etc... 
Paulo e Pedro foram pregar na Grécia e em Roma; André foi chegou à Escócia; Tomé se dirigiu à Índia; Marcos ao Egito; Madalena chegou à França; Maria e José foram à Síria e Turquia; Santiago ficou em Jerusalém, etc... 

Selos da linha gnóstica dos Ofitas 

Cada apóstolo viveu seu drama crístico particular nas regiões a que foi determinado espalhando sua “boa-nova” (Evangelho). Foram perseguidos, humilhados, incompreendidos, presos, torturados e, na maioria dos casos, assassinados. Mas suas mensagens foram bem acolhidas por aqueles poucos fiéis, sedentos de sabedoria divina, e, assim, com o passar dos séculos, o Cristianismo gnóstico foi ganhando força e popularidade. Paralelamente a isto, também, entre os gnósticos foram crescendo gradualmente as correntes cristãs que, por um motivo ou outro, eram contrárias ao ensinamento original e já não concordavam entre si sobre a mesma Gnose. É aí que aparecem no cenário as primeiras divisões entre as seitas emergentes da época, já no decorrer do primeiro século. 
Citamos aqui uns poucos exemplos para ilustrar melhor aquele período e percebermos a diferença radical entre as seitas cristãs (que viriam a ter o nome de Catolicismo) e os gnósticos: 
Setianos: Rendiam culto à Sabedoria Divina representada pela Santa Trindade – Caim, a carne- Abel, o mediador- Set, o Deus-sabedoria – Set era considerado igual a Cristo. Os Setianos, segundo o Mestre Huiracocha, foram os primeiros Teósofos; este Mestre afirma que no sarcófago de Set foi achado o Livro dos Mortos e escondido pela Igreja Católica. 
Naassenos: Conhecidos como ofitas (do grego Ophis) eram “adoradores” da serpente; versados em ciência, acreditavam (esta pode ter sido sua falha) que o líquido da serpente (em sua maior parte venenoso, segundo seus detratores que não conheciam o profundo significado da “serpente e seu veneno”) poderia salvar a humanidade da escravidão do pecado; foram herdeiros dos conhecimentos de Tomé e do Evangelho dos Egípcios; eram astrólogos e tinham o cálice como seu símbolo. Profundos conhecedores da Alquimia. 
Valentinianos: (São Valentim, morreu no ano 161 d.C.) foi expulso da Igreja por heresia; os Valentinianos mantinham contato constante com as congregações cristãs não-gnósticas da época, não eram bem-vistos pelos bispos da Igreja por “participarem das missas e homilias da Igreja e por trás interpretavam tudo diferentemente entre os seus”. Isto é o que afirmava Irineu, o bispo de Lyon em suas ferozes críticas aos gnósticos; Valentim foi um grande matemático e a Cabala era sua filosofia de vida; sustentava que Jesus era gnóstico; seus ensinamentos sobre transmutação sexual eram semelhantes aos demais Mestres e escolas gnósticos. 
Como se pode perceber, os conceitos entre os gnósticos e os “cristãos” eram divergentes. Os gnósticos tiveram um inimigo declarado que os perseguiu até o desaparecimento de quase todas as comunidades gnósticas: Irineu, conhecido como Bispo de Lyon. Esse personagem, juntamente com Tertuliano, Policarpo, Justino, Inácio e Hipólito, são unânimes em declarar publicamente a “heresia” gnóstica. 
Naquela época circulavam diversas Escrituras Sagradas provenientes das mais variadas regiões do Oriente. Muitos desses escritos, segundo historiadores contemporâneos, estavam saturados de elementos budistas, gregos, egípcios, hindus etc. Isto se devia a que a cidade de Alexandria, no Egito, era o centro da erudição filosófica. Ali se encontrava de tudo que se referia ao que havia de mais atualizado no mundo da época. Além de capital comercial, Alexandria recebia constantemente filósofos, místicos, membros de quase todas as religiões existentes em outros países, profetas (muitos deles, claro, puros charlatães), magos, visionários etc. Os sacerdotes judeus e também os cristãos faziam de tudo para evitar que os conceitos helenizados contaminassem seus templos dedicados ao Deus antropomórfico. 
Entre os textos achados em Qumran destaca-se a obra Filósofo Fumena ou O Livro Secreto dos Gnósticos Egípcios, como o nomearam os pesquisadores. Nesse livro, Jesus pede permissão ao seu Pai (Interno) para descer desde o Absoluto até este mundo físico, passando pelos Eons (medidas iniciáticas), e pede para levar o conhecimento revelador através da Gnose. Fica, então, estabelecida a palavra Gnose como representação do Ensinamento Divino, puro, imaculado, sem manchas. Outro texto bastante interessante é o Papiro Nu ouConfissões Negativas, constituído de 42 pontos ou confissões que o neófito declara diante de sua divindade interna, seu “Kaom interior”, seu juiz da consciência. Este é um trabalho psicológico idêntico ao que o mestre Samael Aun Weor ensina para compreendermos e aniquilarmos nossos defeitos psicológicos. Um pequeno exemplo desta confissão: “Hoje não roubei, não matei nenhum ser vivo, não maltratei meu servo, não falei palavras de ironia, não cobicei a mulher do próximo, não adulterei o peso da balança etc.” Eis o trabalho de revolução da consciência ensinado por Samael! 
Também circulava entre as comunidades gnósticas as palavras de Jesus, após sua ressurreição, no Monte das Oliveiras, quando ainda passou 11 anos instruindo seus discípulos mais próximos, sobre a Gnose. Esses diálogos foram compilados em uma escritura sagrada chamada Pistis Sophia, a bíblia dos gnósticos. Primeiro foi escrita em copta e traduzida para o grego. Muito se tem especulado sobre seu verdadeiro significado, porém (apesar de algumas traduções modernas de boa qualidade), apenas o mestre Samael conseguiu desvelar sua mensagem. Isso só foi possível através de suas “viagens espirituais” dentro do Mundo do Cristo Cósmico. Nessa região crística chegam apenas aqueles que encarnaram o Cristo em si mesmos. E nós, cristãos gnósticos, cremos que Samael Aun Weor é o Cristo desta Era Aquariana que veio nos entregar novamente a doutrina de salvação por meio da Gnose. 
Segundo a mestra Helena Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica no século 19, “até o século 4º as igrejas não possuíam altares. Até então, o altar era uma mesa colocada no meio do templo para uso da comunhão ou repasto fraternal”. E continua ela: “A Ceia, como missa, era, em sua origem, feita à noite”. Com o passar dos séculos, as igrejas foram sendo adornadas com cópias de altares da Ara Máxima da Roma pagã. Devemos saber que os primeiros cristãos (gnósticos em sua essência) não adotavam altares ou imagens publicamente. Acreditamos que de acordo com o nível de consciência de seus líderes-sacerdotes, foi-se modificando esse conceito. Isso passou a acontecer já por volta do século 2º. 

Roma persegue os Cristãos 

O Império Romano tinha seus próprios deuses e não sentiam simpatia com a nova religião que crescia sob seus olhos. Genius era o nome dado ao deus criado pelos sacerdotes romanos de acordo com a vontade do imperador, que era tido como um deus entre os cidadãos romanos. Para atender às mais diversas situações do povo, para cada um dos deuses (Apolo, Afrodite, Cibele, Vesta, Vênus etc.) eram feitos festivais e adorações anuais, mensais, semanais etc. Percebe-se, aqui, a cópia das Igrejas Católica e Ortodoxa em suas festividades durante o ano com seus santos venerados pelos fiéis. Obviamente, o Império Romano não admitiria uma ofensa sequer contra suas crenças e seus deuses pagãos vinda de comunidades judaicas helenizadas. 
Inúmeros livros bíblicos e gnósticos foram queimados para "adaptar" o ensinamento crístico aos Donos do Poder 

A princípio, as comunidades cristãs eram formadas por judeus convertidos que aceitaram Jesus como seu Messias (Enviado). Com o decorrer do tempo, vários povos foram sendo evangelizados pelos discípulos dos apóstolos e aí foram se agregando à nova religião elementos de várias nacionalidades, inclusive romana e grega, que compartilhavam os mesmos deuses em suas crenças. Um exemplo dessas adaptações é a data de 25 de dezembro, considerada até hoje como o dia em que Jesus nasceu na Terra Santa. Na verdade, ninguém sabe o dia correto em que Jesus nasceu. A absorção dessa data deveu-se ao fato de que os pagãos de muitos rincões do Império Romano (tanto no Ocidente quanto no Oriente) rendiam culto ao Deus do Sol e do Fogo nessa data, considerada como o início em que o Sol começa sua viagem de volta à Terra para que Ele, o Deus Sol, nos traga novamente a vida, e a vida em abundância. 
Com o número crescente de adeptos à nova religião em Roma, o império decidiu que os cristãos representavam um perigo maior para seu poder sobre as massas. Sob essa visão de desconfiança, todo aquele que se confessasse ser cristão era julgado e condenado à morte imediatamente. Irineu, o bispo de Roma, também conta que sofreu com as perseguições romanas. Assistiu a vários de seus “irmãos” cristãos serem queimados, torturados e mortos nas arenas. 
Enquanto Roma perseguia cristãos, pois para o imperador parecia não haver distinção entre estes e os gnósticos (pois as duas linhas já estavam se separando cada vez com mais destaque), Irineu e seus sequazes perseguiam os gnósticos, num jogo de gato e rato. Irineu e Tertuliano fizeram duros ataques aos gnósticos julgando-os hereges. Afirmavam que a cada dia eles apareciam com um novo evangelho; achavam também um absurdo o fato de as mulheres oficiarem em seus rituais, e que só os homens deveriam fazê-los. Para Irineu e Tertuliano, um grande filósofo da época, os gnósticos hereges deveriam desaparecer da cristandade. 
Outra coisa que incomodava a Igreja predominante em Roma era o fato de os gnósticos sempre manterem uma postura neutra perante as perseguições que os cristãos sofriam. Essa “indiferença” adotada pelos gnósticos fazia com que Irineu odiasse cada vez mais seus conceitos filosóficos de vida. Entre os vários aspectos do gnosticismo primitivo, algumas escrituras mostram como seus conceitos sobre Deus e o Cristo diferiam daqueles apresentados pela Igreja Católica de Roma. Vejamos alguns exemplos: 
No Evangelho de Tomé consta que Jesus disse: “Se manifestarem aquilo que têm em si, isso que manifestarem os salvará. Se não manifestarem o que têm em si, isso que não manifestarem os destruirá”. Este texto nos lembra um koan do zen-budismo, não é? 
Em outro texto achado em Nag Hammadi, intitulado Trovão, Mente Perfeita, lemos um poema extraordinário na voz da potência feminina de Deus: 
Pois eu sou a primeira e a última.
Eu sou a reverenciada e a escarnecida.
Sou a promíscua e a consagrada.
Sou a esposa e a virgem...
Sou a infecunda,
e muitos são os meus filhos...
Sou o silêncio que é incompreensível...
Sou a pronunciação do meu nome. 
Entre os anos 140 e 160, Teódoto, um grande mestre gnóstico, escreveu na Ásia Menor que: “O gnóstico é aquele que chegou a compreender quem éramos e quem nos tornamos; onde estávamos... para onde nos precipitamos; do que estamos sendo libertos; o que é o nascimento, e o que é o renascimento”. 
Monoimus, outro mestre gnóstico, dizia: “Abandone a busca de Deus, a criação e outras questões similares. Busque-o tomando a si mesmo como o ponto de partida. Aprenda quem dentro de você assume tudo para si e diga: ‘Meus Deus, minha mente, meu pensamento, minha alma, meu corpo’. Descubra as origens da tristeza, da alegria, do amor, do ódio... Se investigar cuidadosamente essas questões, você o encontrará em si mesmo”. 
Até antes da descoberta dos manuscritos do Mar Morto e de Nag Hammadi, entre outras descobertas passadas, só tínhamos informações sobre os gnósticos através dos violentos ataques escritos por seus opositores. O bispo Irineu, que era responsável pela igreja de Lyon, por volta do ano 180, escreveu cinco volumes intitulados Destruiçào e Ruína Daquilo que Falsamente se Chama Conhecimento, onde começa prometendo “apresentar as opiniões daqueles que hoje ensinam heresias... e mostrar como suas afirmações são absurdas e incompatíveis com a verdade... Faço isso para que... vocês possam instar todos os seus conhecidos a evitarem esse abismo de loucura e blasfêmia contra Cristo”. 
Como diz o Mestre Huiracocha, bispo da Igreja Gnóstica Ortodoxa nos mundos superiores, que escreveu na sua obraLa Iglesia Gnóstica,queos gnósticos não precisam de leis ou dogmas, e sim, de uma senda. E isso contraria as normas da seita católica quando afirma que o corpo de Cristo é formado pelos fiéis e a Igreja Católica espalhada mundo afora. Até o conceito de Criador é diferente entre as duas partes. A Igreja de Roma ainda adota o mesmo conceito dos judeus quando aceitam que Deus e a criatura são distintos entre si. 
Neste caso, Deus está lá em algum ponto do universo, observando suas criaturas, condenando uns ao Inferno e oferecendo o Paraíso a outros, lançando raios de ira em nossas cabeças, vingativo, caprichoso e cheio de manhas como uma criança enfadonha. Já os gnósticos concebiam, e ainda são assim, que Deus, o Incriado, o não-formado, o Incognoscível, está escondido dentro de sua própria criação, e que só conseguiremos realizá-lo dentro nós quando erradicarmos de nossa psique os elementos indesejáveis que carregamos e que adormecem nossa Consciência. Assim como predicavam os antigos gnósticos, temos de realizar a Gnose dentro e fora de nós. Aí, sim, poderemos conhecer Deus face a face sem morrer. 

O martírio: a indústria da salvação e a fé em Jesus Cristo 

As matanças de cristãos, nas arenas de Roma, viraram um verdadeiro festival semanal de carnificina para o público romano e seus governantes que se divertiam com o sofrimento dos “acusados de se recusarem a cultuar o deus Genius do Império Romano”. Pertencer ao movimento cristão (seja ele católico seja gnóstico ortodoxo) era um perigo que todo fiel sabia. Elaine Pagels, em seu livro Os Evangelhos Gnósticos, cita a Tácito e Suetônio, o historiador da corte imperial (c. 115), que partilhavam, ambos, de desprezo absoluto pelos cristãos, e que ao narrar a vida de Nero, Suetônio menciona as coisas boas que o imperador fez com a “punição imposta aos cristãos, uma classe de pessoas dadas a uma nova e maléfica superstição”. E ainda Tácito elaborou seus comentários sobre o incêndio de Roma: 
Em primeiro lugar, prenderam-se os que confessavam ser cristãos; depois, pelas denúncias destes, uma multidão inumerável – não tanto por terem participado do incêndio, mas por seu ódio ao gênero humano. O suplício desses miseráveis foi ainda acompanhado de insultos, porque ou os cobriram com peles de animais ferozes para ser devorados pelos cães (principalmente pelos ferozes mastins napolitanos), ou foram crucificados, os queimaram de noite para servirem como archotes e tochas ao público. Nero ofereceu seus jardins para esse espetáculo... 
Para Irineu, Tertuliano e outros líderes da nova igreja, o martírio, apesar da violência imposta, serviu para uma propaganda generalizada em torno da salvação pela fé em Jesus Cristo. Para atingir o sonho de formar uma igreja padronizada em todo o mundo, Irineu e os seus não mediram esforços para fazer com que a doutrina cristã se espalhasse mundo afora através da morte dos fiéis. Encorajavam a todos os cristãos para que tivessem coragem suficiente para expor sua fé, mesmo nas barras dos tribunais romanos. 
Justino, um filósofo que se converteu ao cristianismo entre os anos 150 e 155, encorajava e defendia, com cartas aos oficiais do império, que a matança dos cristãos e sua coragem de morrer confessando Cristo diante da morte certa era um incentivo àqueles que queriam conhecer esta nova doutrina de perto e saber o porquê de tantos morrerem em nome de Jesus. Exortava também que o martírio era a prova máxima para a redenção dos pecados e que desta maneira estariam, cada um, dentro das mesmas condições que Jesus passou para redimir o mundo. Com esses argumentos, Justino, Irineu, Tertuliano e outros bispos da igreja, encorajavam seus fiéis a serem martirizados por vontade própria. 
Já os gnósticos mantinham sua neutralidade, mesmo sendo perseguidos e também sendo mortos. Acreditavam que o martírio físico não era o caminho para a salvação da alma. Esse martírio, como uma alegoria, tinha de ser dentro do indivíduo, para que se pudesse purificar seu espírito das vontades terrenas, do apego, do egoísmo etc. Logicamente muitos gnósticos foram mortos pelo poder de Roma, porém, segundo historiadores, os “cristãos” o foram em número muito maior. 
Enfim, esta propaganda cristã serviu para recrutar em suas fileiras cada vez mais fiéis, que viam com bons olhos todo aquele sacrifício como algo “divino”, digno de admiração. (Então, por que não se afiliar e ganhar o céu?) 

A institucionalização da Igreja Católica 

Por volta do ano 200, a Igreja Católica começa a tomar forma e sua institucionalização foi reforçada pela iniciativa de Irineu em padronizar seus dogmas, rituais, cerimônias, festividades, missas, etc. A idéia era unir todas as igrejas num só estatuto em que se poderia levar a igreja a ser a dona da “verdadeira” doutrina de Cristo. Irineu promoveu várias viagens aos mais longínquos lugares para propor as diretrizes que seriam adotadas por todas as igrejas espalhadas pelo mundo. 
Dentro dessas propostas estava a canonização dos evangelhos dos apóstolos. Pedro foi o primeiro pontífice da igreja, conforme acreditava-se na época. Isso também o afirma o mestre Samael. Portanto, a igreja seria um meio para se chegar a Deus, passando por seus representantes que eram os bispos, os padres e os diáconos. 
Dever-se-ia, então, organizar legalmente a igreja, que seria Católica – universal – e, para que o povo ficasse sob as condições e vontades da Igreja, os evangelhos seriam escolhidos a dedo para que a heresia não predominasse dentro dos templos. Textos que exortavam a respeito da reencarnação foram deixados de lado por serem heréticos.


Outros textos que fomentavam a adoração da feminilidade/maternidade de Deus também foram rechaçados pelos bispos. Era preciso trazer a multidão para dentro da Igreja e prendê-la psicologicamente aos dogmas, prometendo os céus aos convertidos e batizados e jogando aos infernos eternamente aqueles que escolhiam outras formas de adoração à Divindade que não fossem as impostas pela Igreja dominante. 
Dentro desses dogmas eclesiásticos também estava claro que a mulher jamais participaria de qualquer ofício sacerdotal que fosse. Nesse caso, Tertuliano, o filósofo, ataca veementemente quando diz: 
“Não é permitido a nenhuma mulher falar na igreja, nem é permitido que ensine, ou que batize, ou que ofereça a eucaristia, ou que pretenda para si uma parte de qualquer atribuição masculina – para não falar em qualquer função sacerdotal.” 
Em outro texto, continua a indignação de Tertuliano: 
“Essas mulheres hereges – como são atrevidas! Carecem de modéstia, e têm a ousadia de ensinar, de discutir, de exorcizar, de curar e, talvez, até de batizar.” 
E era exatamente esta a participação das mulheres gnósticas em suas congregações (eclésias); participavam em praticamente todos os ofícios do templo. Os bispos católicos odiavam e acusavam de heresia esses procedimentos femininos. Para a Igreja, o que justificava seu conceito era o fato de acreditarem que Deus era masculino e seu filho, Jesus, também. 
Em 1977 o papa Paulo VI, também chamado de Bispo de Roma, declarou que uma mulher não pode ser padre “porque nosso Senhor era homem!” Diante de tal declaração, não são necessários longos comentários para se dizer que a Igreja Católica continua com suas arcaicas e preconceituosas ideias. Portanto, os textos gnósticos ainda desafiam esse preconceito da Igreja dominante. 
Irineu encoraja seus fiéis na fé repousada na autoridade absoluta: as escrituras canônicas, o credo, os rituais da Igreja e a hierarquia clerical. Esta medida ganha força com a conversão de Constantino, no século 4°. O imperador Constantino decreta o Cristianismo como religião oficial de Roma. E assim, os católicos ganham força total para a expansão de sua doutrina que, de acordo com certos pesquisadores da teologia cristã, poderíamos chamar de “paulinismo”, porque a formação doutrinária e organização da Igreja começou basicamente com as viagens missionais do apóstolo Paulo a diversas regiões do Oriente e da Ásia Menor – Grécia, Galácia, Corinto, Éfeso etc. – e sabe-se hoje que seu ministério tem como origem a antiga Antioquia – que fica na Turquia. 
O Gnosticismo, em seus primórdios, teve também suas correntes involutivas. Duas delas são bem conhecidas por historiadores, as quais são denominadas: Marcionismo, de Marcion, e Cerdonistas, de Cérdon. Essas duas correntes gnósticas trilharam pela linha oposta dos gnósticos levando a mensagem do evangelho totalmente distorcida dos originais. A Igreja Católica acusava todas comunidades gnósticas de heresia e prática de paganismo, bruxaria, etc., por se basearem nas práticas involutivas destas correntes involutivas do gnosticismo primitivo. 
Como exemplo de uma corrente involutiva na gnose contemporânea, citamos o relato de Fernando Salazar Bañol em sua palestra Os Gnósticos Através da História: 
“Quando realizamos uma visita aos Estados Unidos da América do Norte para investigações e para atividades gnósticas, vimos acontecimentos estranhos. Entre eles, nos deparamos com uma Revista Gnóstica. Essa revista não pertence à linha do mestre Samael, e um fato que demonstra claramente que não está sob o comando de Samael é o ensinamento que entrega. Dentre esses ensinamentos está um que se o denomina Masturbation Tantra, ou seja, a masturbação tântrica. Esse é um ensinamento completamente oposto ao que entrega o mestre Samael. Sob a palavra Gnose, eles ensinam um conhecimento contrário à sua doutrina. Há outra linha que aparece nos Estados Unidos e que se chama “Igreja Gnóstica Católica”. Ela não ensina a transmutação. Ao contrário, ensina a perda da energia criadora, além de ensinar também o vampirismo (homossexualismo tântrico). 
Trata-se de uma linha que não pertence às nossas instituições, não pertence ao corpo de ensinamentos de Samael. Por isso, em vários países, em certas ocasiões, a Igreja Católica e outras correntes doutrinárias não gostam dos gnósticos porque pensam que a linha da Gnose é como a linha dessas falsas correntes gnósticas”. 
Existe na Suíça, outra linha gnóstica, bastante degenerada, involutiva, como a dos antigos Marcionistas e Cerdonistas, ensinando que para se chegar ao nono grau de iniciação precisa-se ser homossexual. 
Toda verdadeira instituição gnóstica caracteriza-se pela transmutação sexual e pela aniquilação do ego. 
O Cristianismo, no decorrer dos séculos, sofreu diversas reformas internas e na doutrina. Os Concílios eram encontros de todos os sacerdotes e bispos de todo o Velho Continente onde se decidia o destino dos ensinamentos do Cristo Jesus e dos deixados pelos apóstolos. Muitos dos ensinamentos originais místicos – reencarnação, Deus-Mãe, trabalho de psicologia, os 7 corpos, iniciações, etc. – foram banidos para sempre dos preceitos da Igreja Católica. O Grande Concílio do ano 325 talvez tenha sido o mais importante da história do Cristianismo. Ali aconteceu definitivamente a ruptura dos gnósticos do seio da Igreja Católica (dominante) e também definiu-se um outro ramo da igreja: os Ortodoxos Gregos, que até hoje mantêm certas semelhanças com as práticas do catolicismo, porém não aceitam a autoridade dos papas. 
Dessa separação drástica os gnósticos tiveram de se esconder das perseguições da Igreja Católica, que os condenava por heresia, taxando-os de criminosos por possuírem textos considerados apócrifos, ou seja, que não provam sua autenticidade. Muitos desxes textos foram queimados pela Igreja em sua inquisição bárbara. Os textos que até hoje sobreviveram é porque alguns monges ou monjas o guardaram em locais de difícil acesso para que no futuro alguém pudesse resgatá-los e os Mistérios Crísticos pudessem novamente iluminar o caminho daqueles que se rebelam contra o mundo. 
O mundo esteve em trevas durante quase 2 mil anos porque prevaleceu sobre a mente do homem o egoísmo, a inveja, a violência, a ignorância, o orgulho da ciência materialista. O Sol havia se ocultado e era revelado apenas para alguns buscadores persistentes da verdadeira Igreja do Cristo. Graças aos Mestres da Santa Igreja Gnóstica dos mundos superiores, temos a oportunidade de ver o Cristo-Sol brilhar novamente para a nossa salvação. 
O Cristo da Era Aquariana, Samael Aun Weor, Senhor de Marte e Buda Maitreia, nos entrega de forma totalmente desvelada os ensinamentos crísticos que o Grande Cabir Jesus havia deixado aos seus apóstolos para que entregassem à humanidade. 
Os sinceros seguidores do Cristo Cósmico têm o dever de manter estes ensinamentos em sua pureza original, sem manchas, máculas e fantasias, até que chegue o momento de guardá-los novamente dos olhares profanos. E aí, ao povo se dará o leite (as parábolas) e aos iniciados se dará o manjar (os Mistérios Crísticos). 
O mestre Samael deixou seu corpo terreno no ano de 1977. Mas está conosco em espírito. Portanto, temos de ser guardiães de seus ensinamentos gnósticos para nosso próprio bem e também o da humanidade. Podemos até nos sentir como nos primeiros tempos de Jesus, em que seus discípulos e estudantes velavam pelas palavras deixadas pelo Cristo Jesus e pelo avatar da Era de Peixes (João Batista). 
Paz Inverencial 
Rogério Alves, Instituto Michael


[Cavaleiros do Monte Serrate]Novo Texto Gnóstico

Krishnamurti 

 

O VM Samael Aun Weor sempre dizia que seu Ser Interno tinha uma ligação muito íntima, especial, com Krishnamurti. Se o Mestre Samael “sonhasse” com algo que estava ocorrendo com Krishnamurti, essa ocorrência acontecia fisicamente com o próprio Samael. Em 1977, o Mestre sonhou que Krishnamurti havia desencarnado. Alguns meses depois (em 24 de dezembro), ele, Samael, abandonava seu corpo. 
Na sua obra Revolução da Dialética, o Mestre Samael fala que Krishnamurti tem uma relação muito íntima com a estrela Alcione. Isso significa que Krishnamurti é na verdade o bodhisatva (a manifestação humana) do Deus Alcione, conhecido entre os gnósticos como o Meritíssimo e Supremo Senhor das Plêiades. 
Para quem não sabe, a constelação das Plêiades é formada por inúmeras estrelas, das quais temos 8 principais: 
Alcione e mais sete estrelas, das quais o nosso sol (esotericamente chamado de Ors) é o sétimo. Ou seja, nosso sol Ors e outros seis sóis giram em redor de Alcione! 
Sobre a humana pessoa do Mestre Alcione, Krishnamurti, leiamos as experiências internas e o parecer pessoal do Venerável Mestre Samael Aun Weor: 


Quando Annie Besant ocupava a presidência da Sociedade Teosófica, houve um conflito dentro dessa maravilhosa organização, cuja fundadora foi a Grande Iniciada Helena Petrovna Blavatsky. 
O problema que se apresentou foi o caso Krishnamurti. 
A senhora Besant levantou o dedo para assegurar aos quatro ventos que o rapaz indiano era a reencarnação vivente de Jesus Cristo. Leadbeater, o Grande Clarividente, e muitos outros teósofos eminentes, estavam totalmente de acordo com a senhora Besant e juravam que o jovem era Jesus Cristo reencarnado novamente. 
Todavia, relembramos a fundação daquela ordem chamada a Estrela do Oriente, cujo único propósito era receber o Messias. Mais tarde o mesmo Krishnamurti a dissolveu. 
Naquela época houve uma divisão no seio da Sociedade Teosófica. 
Alguns asseguravam que Krishnamurti era o Messias, outros não aceitaram esse conceito e se retiraram da Sociedade Teosófica. 
Entre aqueles que se retiraram figura o dr. Rudolf Steiner, poderoso clarividente iluminado, fundador da Sociedade Antroposófica. 
A obra de Steiner é grandiosa. Seus livros são poços de profunda Sabedoria. 
Também se separou da Sociedade Teosófica o grupo espanhol Marco Aurélio*. 
A cisão que teve no seio daquela famosa Sociedade Teosófica foi um verdadeiro fracasso. 
Necessitamos analisar o caso Krishnarnurti. 
Enquanto alguns estão convencidos de que ele é a reencarnação de Jesus Cristo, outros dizem que é um ignorante, e que o único que sabe é dirigir automóveis, jogar tênis etc. 
Em resumo: Em que ficamos? 
O mais curioso e estranho é que os maiores clarividentes da Sociedade Teosófica se dividiram em dois grupos opostos. Surgem estas perguntas absolutamente lógicas: Por que se dividiram os clarividentes? A fim de que? 
Os clarividentes viram o Ser Interno do rapaz indu. Porque então não puderam fazer um acordo? Acaso alguns clarividentes vêem numa forma e outros em forma distinta? É possível que os clarividentes se contradigam uns aos outros? Se os clarividentes viam o Ser Interno de Jiddu Krishnamurti, por que motivo não estiveram de acordo, num mesmo conceito? 
Com a vista física mil pessoas ao verem um objeto dizem: Esta é uma mesa, uma cadeira, uma pedra etc. etc. Ou ao ver uma pes-soa todo o mundo diz se é uma mulher ou um homem etc. Que se passa então com a clarividência? Por que motivo os clarividen-tes não puderam entrar num acordo no caso concreto do jovem indiano? Não há dúvida de que Krishnamurti foi um verdadeiro quebra-cabeça para a Sociedade Teosófica. 
O mais grave é ver os clarividentes lutando entre si. 
Isto é algo que confunde a mente dos que começam nestes estudos. 
Krishnamurti caiu no ceticismo e permaneceu assim por vários anos, por fim raciocinou e começou sua missão. 
Todos nós, os irmãos Endotéricos Gnósticos, nos propusemos investigar nos Mundos Superiores o caso Krishnamurti. 
Depois de pacientes trabalhos chegamos as seguintes conclusões: 
Primeira: Todo homem é um trio de corpo, alma e espírito.
Segunda: Quando o espírito vence a matéria é um Buda.
Terceira: Quando a alma se purifica e santifica-se, passa a chamar: Bodhisattva.
Quarta: O Espírito de Krishnamurti é um Buda.
Quinta: A Alma de Krishnamurti é um Bodhisattva. 
Na Ásia existem muitos Budas que ainda não encarnaram o Cristo. 
Dentro de cada homem há um Raio que nos une ao Absoluto. Esse raio é o nosso resplandecente Dragão de Sabedoria, o Cristo Interno, a Coroa Sefirótica. 
Os Budas não encarnaram o Cristo, logo não se cristificaram. 
O Buda do hindu Krishnamurti já encarnou seu Resplandecente Dragão de Sabedoria, seu raio particular, seu próprio Cristo Interno. 


Annie Besant 
Quando Besant, Leadbeater e outros clarividentes estudaram o caso Krishnamurti ficaram deslumbrados com a Luz esplendo-rosa daquele Buda cristificado e como não conheciam o Esoterismo Crístico, creram de pés juntos, que Krishnamurti era a reencarnação de Jesus Cristo. 
O erro não esteve na clarividência, o erro se localizou na falta de cultura intelectual. Eles não conheciam o Setenário Teosófico. 
Eles só conheciam o corpo, a alma e o espírito, mas ignoravam o mais além… Todo homem tem um Raio, o Cristo Interno, que o une ao Absoluto. 
Eles viram o Deus Interno de Krishnamurti e creram que era Jesus de Nazaré, esse foi o erro. O mais grave foi o dano que fizeram ao rapaz hindu. Quando se diz a um Bodhisattva que ele é um mestre, ele se perde, destrói-se, fica complexado. 
Annie Besant 
O jovem viu seus instrutores lutarem entre si por causa dele e o resultado foi um trauma psicológico para sua humana personalidade. 
Krishnamurti tem um trauma psicológico. 
Não há dúvida que lhe fizeram um grande dano. Se os hierarcas da Teosofia o deixassem em paz, se ele tivesse desenvolvido livremente na Índia, então sua obra teria sido maravilhosa. 
O grande Buda de Krishnamurti não pôde dar toda sua mensagem porque o Bodhisatva tem um trauma psicológico. 
Se examinarmos a doutrina de Krishnamurti, vemos que o melhor é o budismo. Desgraçadamente, não conhece o Esoterismo Crístico. 
Krishnamurti bebeu na fonte do Evangelho Budista. Lastimamos que tenha olvidado o Esoterismo Cristão. 
Mais tarde mesclou a Filosofia Budista com a Filosofia Oficial do mundo ocidental. 
A doutrina de Krishnamurti é o resultado dessa mescla. É o Budismo. A Doutrina da Era de Aquário é o resultado da mescla do Esoterismo Budista com o Esoterismo Cristão. A doutrina de Krishnamurti é o Budismo Livre, mas a fonte viva dessa doutrina é o Evangelho Maravilhoso do Senhor Buda. 
Nós não estamos contra o senhor Krishnamurti, unicamente lamentamos que o Buda Interno desse filósofo hindustani não tenha podido dar toda a Mensagem. Isso é tudo. 
Quando um clarividente descobre que o Íntimo (o Espírito) de alguma pessoa é Mestre, o melhor é calar, para não destruir a pessoa. 
Quando alguém chega a saber que seu Ser Interno é Mestre, enche-se de orgulho e soberba. (fortuitamente, Krishnamurti sabe ser humilde). 
Existem também Bodhisatvas caídos. Esses são piores que demônios! 
A ninguém se deve dizer que é Mestre. O clarividente deve ser prudente. O clarividente deve saber calar. 
O espírito de um homem pode ter alcançado o grau de Mestre em alguma reencarnação antiga. O Bodhisatva (alma do Mestre) pode ter caído mais tarde e viver agora na senda do mal. 
O mestre não cai. Quem cai é o Bodhisatva (alma) do Mestre. 


Besant e seu pupilo, Krishnamurti 
O clarividente deve ser prudente e antes de anunciar a um mestre, aguardar com paciência muitos anos para ver como se comporta na vida o homem de corpo e osso, o Bodhisatva Terrenal. O mestre pode ser muito grande lá em cima, mas o homem de carne e osso aqui em baixo é perigoso. 
Em todo caso por seus frutos os conhecereis. 
Blavatsky diz que o mistério da dupla personalidade é um dos maiores mistérios do Ocultismo. 
Todas as lutas e erros da Sociedade Teosófica são a causa do trauma de Krishnamurti. O caso Krishnamurti é importantíssimo. 
O Dr. Steiner conhecia os mistérios crísticos e por isso não se deixou confundir. Steiner era gnóstico. 
Steiner não aceitou que Krishnamurti fosse a reencarnação de Jesus Cristo. 
Muitos seguiram a Steiner e muitos à senhora Besant. 
O clarividente Steiner tinha uma vasta cultura intelectual. Por isso, não caiu nesse erro, ele era um verdadeiro ROSACRUZ-GNÓSTICO. 
*O grupo teosófico independente “Marco Aurelio” foi fundado em 1911 na Galícia (Espanha) e teve, entre muitos outros membros, Mario Roso de Luna, o grande estudioso dos fenômenos Jinas, e Ramón María del Valle-Inclán, escritor e poeta, muito citado pelo VM Samael Aun Weor. 

Pesquisa:- Arsenal Gnóstico 
Fonte:- Memória de Krishnamurti