ANUNNAKI: AQUELES QUE DESCERAM DOS CÉUS


Com todo progresso industrial e tecnológico conquistado nas últimas décadas, é muito natural que o ser humano considere a si próprio, definitivamente, como uma espécie de senhor da natureza. No entanto, teorias baseadas em antigas lendas mesopotâmicas sugerem que somos nada mais do que seres criados geneticamente por civilizações alienígenas mais avançadas, com o único propósito de servir como escravos.
A lenda babilônica que conta a criação do mundo é chamada Enuma Elish, e foi descoberta em 1849 pelo arqueólogo britânico Austen Henry Layard, enquanto procurava pelas ruínas da Biblioteca de Assurbanipal em Nínive (atual Mosul, Iraque), e publicado por George Smith em 1876. Ela conta como os seres humanos foram criados por uma raça de seres extraterrestres chamada Anunnaki.
Nos textos antigos da Suméria existem descrições de seres que desceram dos céus em veículos voadores e que se chamavam Anunnaki, palavra que significa “aqueles que vieram dos céus”. As descrições, imagens, estátuas e gravações destes seres os mostram trajados como se fossem viajantes espaciais modernos, alguns usando relógios de pulso, botas e até mesmo capacetes.
Mas o mais interessante é que os Anunnaki são representados com asas, e são frequentemente retratados flutuando acima de todas as pessoas comuns. De acordo com a teoria do astronauta antigo, cujas bases foi popularizada por Erich von Däniken, estes seres eram viajantes espaciais que visitaram a Terra num passado remoto.
Em 1976, o autor Zecharia Sitchin publicou suas próprias traduções dos textos sumérios em uma série de livros intitulada Crônicas da Terra. De acordo com Sitchin, as tábuas de argila descrevem uma raça alienígena conhecida como os Anunnaki, que vieram à Terra com o objetivo de extrair ouro e levar para Nibiru, seu planeta de origem.
Na interpretação oferecida por Sitchin sobre a cosmologia suméria, Nibiru segue uma órbita elíptica e demorada, atravessando nosso sistema solar a cada 3.600 anos. Num passado remoto, Nibiru teria colidido catastroficamente com Tiamat, um planeta que estaria localizado em nosso sistema solar entre Marte e Júpiter.
Para Sitchin, esta colisão teria formado o nosso planeta Terra e a peculiar geografia antiga da Terra, decorrente da acomodação após a colisão celeste que posicionou continentes sólidos de um lado e um oceano gigantesco do outro, seria um forte indício desta colisão cósmica. Como Nibiru permaneceu praticamente intacto, e a Terra formou-se muito depois a partir dos destroços de Tiamat, os Anunnaki evoluíram muito em comparação com as raças humanoides aqui presentes.
O único prejuízo de Nibiru teria sido em sua atmosfera, a qual desde então passou a precisar, por algum motivo obscuro, de ouro. De acordo com as interpretações de Sitchin, através de seus equipamentos de tecnologia avançada, os Anunnaki foram capazes de identificar abundância de ouro no planeta Terra. Ao chegarem aqui, acabaram se deparando com uma quantidade incrível do precioso metal, mas não tinham mão de obra suficiente para tantos recursos disponíveis.
No texto conhecido como Epopeia de Atra-Hasis, a versão suméria do dilúvio universal, é narrado que os Anunnaki empregaram o povo chamado Igigi para realizar o trabalho de extração do ouro, mas que após 40 dias de esforço penoso os Igigi se rebelaram e forçaram os Annunaki a criarem os seres humanos para que trabalhassem para eles como escravos.
Os Anunnaki vasculharam o planeta e encontraram um animal que hoje conhecemos pelo nome de homo erectus, uma espécie extinta de hominídeo que viveu entre 1,8 milhões de anos e 300 mil anos atrás, e os alteraram geneticamente, já que não acreditavam que aqueles seres tão primitivos seria capaz de obedecê-los.
As teorias dizem que os Anunnakis tomaram uma única célula de um de nossos ancestrais e modificaram seu código genético, algo que a ciência moderna é capaz de fazer hoje com relativa facilidade. Para os próprios sumérios, os Anunnaki desceram dos céus como verdadeiros deuses e os criaram para que servissem como meros escravos.
Querendo criar um trabalhador primitivo que substituísse os Igigi na tarefa de mineração do ouro, os Anunnaki acabaram dando origem, há cerca de 450 mil anos atrás, ao primeiro ser humano moderno, o primeiro homo sapiens, misturando seu próprio DNA com o do homem pré-histórico. Esta nova criatura foi chamada de Adamu, e a semelhança deste nome com o de Adão não pode sere desprezada.
O paralelo que muitos estabelecem entre os mitos hebraicos e sumérios da criação do homem nos convida a pensar que os personagens do Gênesis, os míticos Adão e Eva, teriam sido os primeiros seres humanos criados pelos Anunnaki a partir da modificação genética. E comparações mais próximas entre a bíblia hebraica e os textos sumérios revelam ainda outras semelhanças.
Outro indício das expedições mineradoras dos Anunnaki pode ser encontrado na África do Sul, onde algumas escavalções datam de cerca de 150 mil anos atrás em áreas onde hoje existe abundância de ouro. Mais que isso, algumas culturas africanas acreditam que visitantes das estrelas estiveram no planeta Terra para extrair ouro e outros recursos naturais.
Para muitos pesquisadores, do outro lado do Atlântico também é possível encontrar sinais muito claros de mineração alienígena em tempos remotos no continente americano. É sabido que na terra onde hoje é o Peru, o ouro sempre existiu em abundância, o que despertou a ganância dos espanhóis que vieram à estas terras para impor suas crenças e saquear as riquezas locais.
Em várias áreas andinas é possível encontrar evidências de antigas escavações mineradoras, e mesmo que o ouro seja um material muito fácil de ser extraído da natureza, algumas destas escavações têm centenas de metros de profundidade.
Também localizadas no Peru estão as famosas linhas de Nazca, formações artificialmente criadas que continuam sendo um mistério, especialmente porque próximo à elas existem grandes escavações que parecem ter sido iniciadas há centenas de séculos atrás. Esta é uma área onde topos de montanhas foram arrancados, algo que não se faz a não ser com instrumentos de mineração sofisticados, o que é muito improvável para a humanidade de milênios atrás.
Há quem acredite que a região onde se encontram as linhas de Nazca seja uma espécie de sinalização para mineradores alienígenas, já que ali pode ser encontrada uma amostra de todos os recursos minerais que o planeta tem a oferecer aos seus exploradores. Além disso, as linhas funcionariam como um instrumento de localização para os viajantes estrelares.
Misteriosos também são os motivos pelos quais os alienígenas Anunnaki não são mais encontrados por aqui, já que ainda existe em nosso planeta uma grande quantidade de ouro a ser explorada. Alguns acreditam que o desequilíbrio atmosférico de Nibiru foi sanado com a intensa mineração realizada ao longo de cerca de centenas de séculos. Já a instituição de monarquias divinas em diversas civilizações antigas pode sugerir que o equilíbrio foi temporário, e que num futuro próximo os Anunnaki retornarão para dar sequência à exploração.
Outras hipótese afirma que o desaparecimento dos Anunnaki se deve a uma guerra entre facções de alienígenas, quando foram usadas poderosas armas nucleares que resultaram em uma radioatividade insuportável e destruidora, descrita pela mitologia suméria como o “vento maligno”, que teria devastado a cidade de Ur por volta do ano 2.000 a.C.
Contudo, mais audaciosas seriam as teorias de que os Anunnaki permanecem até os dias de hoje em nosso planeta, escondidos em montanhas ou no fundo dos oceanos. Prova disso seriam os constantes avistamentos de naves espaciais saindo de oceanos, mares e lagos, evidenciando que os Anunnaki, aqueles que desceram dos céus, jamais abandonaram sua preciosa colônia de mineração.