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Mitologia e Guerra nas Estrelas: a Jornada do Herói

Ela começa como uma simples narrativa da luta do bem contra o mal, mas acaba se convertendo num dos maiores fenômenos culturais de todos os tempos. Composta por seis capítulos que a formam em um autêntico épico universal, Guerra nas Estrelas se transformou numa saga que narra um dos temas mais relevantes presentes em toda literatura, mitologia e tradições religiosas mundiais.
Muito semelhante à uma escritura sagrada dos dias atuais, a obra cinematográfica de George Lucas atualizou os antigos arquétipos presentes nas obras simbólicas das mais importantes tradições antigas e apresentou velhos mitos repaginados para as novas gerações. Não há dúvida que o filme rompeu os limites da comunicação da mensagem universal presente nos grandes clássicos da antiguidade.
Ainda na década de 1970, Guerra nas Estrelas inaugura o fenômeno da criação do mito moderno, exibido nas grandes telas do cinema e carregado de sons, imagens e efeitos especiais.

Naquela época, a sociedade passava por difíceis e profundas transformações sociais e políticas, e o indivíduo experimentava uma crise de identidade, uma vez que os antigos valores haviam sido virados de cabeça para baixo.
O ciclo de Guerra nas Estrelas reapresenta de maneira impactante o cerne mitológico que compreende a existência do bem e do mal, bem como a missão de um herói que é levado à enfrentar este mal e vencê-lo.
Os mitos sempre foram ferramentas de grande importância para que o ser humano pudesse compreender o funcionamento do universo, e não apenas o grande universo que se manifesta em seu exterior, mas também do seu próprio universo interior.
Por isso, um de seus temas centrais é a jornada do herói, presente em todos os seis filmes de Guerra nas Estrelas. A conexão entre a saga da família Skywalker e a mitologia começa com o famoso historiador e mitólogo Joseph Campbell, o autor do livro O Herói de Mil Faces, que foi usado por George Lucas na construção de sua obra.
De acordo com Campbell, o mito é uma metáfora para a experiência da vida. Ele teve seu trabalho influenciado por Carl Gustav Jung, o psicólogo suíço que deu origem à Psicologia Analítica e às teorias dos arquétipos do inconsciente. George Lucas estudou a obra de Campbell e acabou usando em seus filmes a temática da Jornada do Herói, uma das formas mitológicas apresentadas em O Herói de Mil Faces.
Esta jornada é o fundamento da maioria dos grandes mitos presentes em todas as civilizações, e consiste numa caminhada iniciática que leva o personagem principal à uma transformação onde uma identidade adolescente que antecede a vida sexual é trocada por outra, a identidade adulta já familiarizada com a sexualidade e os demais desafios apresentados pela existência humana.
Ao longo de Guerra nas Estrelas, a Jornada do Herói é percorrida por dois personagens, Anakin Skywalker e seu filho Luke Skywalker. Os dois recebem um chamado para a aventura, e nenhum deles espera ser um herói. Os dois são atraídas para a luta entre o bem e o mal, e então precisam decidir de qual lado irão ficar. A jornada de Anakin acaba se tornando uma tragédia, quando ele é levado pelo medo e pela ambição à se juntar ao lado negro da Força, enquanto a jornada de Luke se converte em uma busca pela redenção de seu pai.
No início, Luke é uma pessoa comum, que vive uma vida tranquila e aborrecedora. Ele é inocente e inseguro, assim como os heróis de outras mitologias, antigos como o rei Arthur ou mais modernos, como Dorothy Gale, de o Mágico de Oz, ou mesmo o pequeno mago Harry Potter. Estes personagens provocam a simpatia dos espectadores, pois compartilham das mesmas inseguranças e dos mesmos medos de todo ser humano.
Mas logo o herói é convocado para uma aventura quando um dos robôs comprados por seu tio reproduz a mensagem de uma princesa pedindo socorro. Esta convocação tira Luke do conforto e de perto daquilo que lhe é familiar. Ao procurar Obi-Wan Kenobi ele se dirige para o desconhecido e o desafiador, e o conhecimento de vida que possuía até então já não será mais suficiente.
Logo o velho Ben o convida para seguir viagem com ele até Alderaan, e assim ingressar definitivamente na luta do bem contra o mal. Luke hesita, da mesma forma como o grego Ulisses ou o hebreu Moisés não desejavam encarar aquilo que parecia ser muito maior do que eles próprios. Mas a vida o arrasta para a jornada, e quando seus tios são assassinados perlas forças imperiais, ele decide seguir em frente.
Para chegar à Alderaan, é preciso encontrar transporte em Mos Eisley, que Obi-Wan descreve como sendo “uma colmeia miserável de escória e vilania.” Na cantina de Mos Eisley, um lugar bizarro e perigoso, Luke enfrenta a etapa da Travessia do Umbral, o momento em que todo herói, à maneira da pequena Dorothy, sente que não está mais no Kansas.
Depois de realizar esta travessia, Luke começa a enfrentar uma série de desafios para provar seu valor. Todo herói mitológico cumpre este requisito, e podemos ver como Hércules realiza seus doze trabalhos, ou como o salvador gnóstico Neo, do filme Matrix, segue as instruções de Morpheus para se livrar dos Agentes, ou os Arcontes dos Aeons da mitologia gnóstica.
Luke enfrenta as tropas imperiais ainda no porto de Mos Eisley, quando embarca na lendária Milleniun Falcon com Han Solo e Chewbacca. Em seguida ele resgata a princesa, ajuda a destruir a Estrela da Morte, enfrenta o Império da batalha de Hoth, na qual é parcialmente derrota mas consegue se reerguer, e resgata Han Solo e seus amigos ao derrotar o poderoso Jabba.
Contudo, seu maior desafio ainda está por vir, e será revelado quando encontrar seu próprio pai. A luta entre pai e filho é um tema fundamental da Jornada do Herói, e pode ser encontrado em vários mitos gregos. O próprio Zeus só chegou a ser o pai dos deuses quando derrotou Cronos, seu pai, quem por sua vez havia chegado ao poder depois de derrotar Urano, seu pai.
A temática do conflito entre Luke e seu pai, Darth Vader, pode ser encontrado também na Bíblia, onde existe a noção de que os erros cometidos pelo pai são transmitidos para os filhos e as gerações seguintes. Há sempre uma marca deixada pelos antepassados e o herói não pode simplesmente escapar de seus efeitos.
Em uma batalha contada no quinto filme da série, o Ataque dos Clones, o pai de Luke é ferido por um golpe de sabre de luz do Conde Dooku. Seu braço é arrancado e uma prótese é colocada em seu lugar. Anakin, já convertido em Darth Vader, transmite sua cicatriz para seu filho, arrancando a mão de Luke quando os dois duelam na Cidade das Nuvens acima de Bespin, lar de Lando Calrissian.
A maldição é transmitida definitivamente logo após a mão ser arrancada pelo sabre de luz vermelha de Darth Vader, quando este conta à Luke que é seu pai. Neste momento Luke se dá conta que faz parte de uma família e pode decidir não perpetuar os erros de seu pai. Este é o ponto central em torno do qual giram os demais elementos mitológicos de Guerra nas Estrelas.
Todo drama mitológico narra uma grande batalha, na qual o herói recebe uma grande ferida. Esta será determinante ao longo de toda a sua jornada. Ela é a marca da maturidade do personagem central, que aprendeu sobre as dificuldades da vida adulta. Suas dores são grandes, mas maior ainda é a sabedoria que ela oferece ao herói, quem sempre se recordará dela nem que seja em sua própria carne.
Leia mais aqui: Sociedade Gnóstica

Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis


A Antiga e Mística Ordem Rosacruz (A.M.O.R.C.) é uma organização internacional de caráter místico-filosófico, que tem por missão despertar o potencial interior do ser humano, auxiliando-o em seu desenvolvimento, em espírito de fraternidade, respeitando a liberdade individual, dentro da Tradição e da Cultura Rosacruz.

Fundada nos EUA, em 1915, por Harvey Spencer Lewis, ela também é conhecida por seu nome em Latim, Antiquus Mysticusque Ordo Rosæ Crucis. A AMORC é a maior fraternidade rosacruz existente em número de membros e de países nos quais possui membros ativos. Esta denominação é a simplificação de Antiga e Arcana Ordem da Rosa Vermelha e da Cruz Dourada.
Em sua forma atual o rosacrucianismo foi restabelecido no começo do século vinte, precisamente em 1915. Cientista, escritor, filósofo, pintor e místico, o Dr. Harvey Spencer Lewis, assumiu a responsabilidade de reativar a Ordem Rosacruz na América do Norte. Sob sua orientação foi construído o Parque Rosacruz em San José, Califórnia, e a AMORC floresceu no mundo inteiro.

Origem Tradicional
Segundo a Ordem Rosacruz AMORC as suas origens remontariam às supostas antigas escolas de mistérios egípcias, há 3.361 anos. É tido como fundador da tradição Rosacruz o faraó Tutmés III, da XVIII dinastia, por volta de 1350 a.C. Teria o faraó fundado uma fraternidade secreta, com o objetivo de estudar os mistérios da vida. A Fraternidade Rosacruz ainda não se auto denominava assim, sendo oficialmente estabelecida em El Amarna pelo faraó Amenhotep IV, conhecido também como Akhenaton. Os conhecimentos da Ordem vieram dos Atlantes, que, transmitiam a aqueles que estavam prontos para serem iniciados nos mistérios, por isso as informações da Ordem são velados, ou seja é uma ordem esotérica.(FRC)

Os faraós místicos
De acordo com a AMORC, dentre os inúmeros personagens históricos que teriam integrando a tradição, os mais conhecidos são: os Faraós Tutmés III e Akhenaton.
Tutmés III teria reorganizado uma Fraternidade no Templo de Karnak, conhecida como Grande Fraternidade Branca. Tal fraternidade era formada por diversos estudiosos das Leis da Natureza e das leis universais e dos mistérios da vida, colocando em prática a harmonização com as forças da natureza, por meio de experimentos e de comprovações praticas de suas teorias. Esses mistérios envolvem conceitos, como carma, origem da vida, reencarnação, e demais temas envolvendo as áreas de filosofia, ética, metafísica e terapêutica.
A eclosão dessa Fraternidade tradicionalmente se deu em 1353 a.C., ano que inicia o cômputo do calendário Rosacruz. Momento em que o Cósmico determinou que o conhecimento viesse a tona para aqueles que buscavam a luz. A AMORC apresenta ciclos de atividade e de passividade, na verdade a Ordem apresenta períodos em que seus conhecimentos são expandidos e noutros eles ficam reclusos a alguns iniciados responsáveis por guardar os conhecimentos e mais tarde em momentos favoráveis ha a divulgação dos mesmos.

Os Essênios
Os Essênios foram uma das três principais escolas secretas da Palestina do primeiro século e, na perspectiva da AMORC, Jesus teria sido membro do grupo do norte, que se concentrava ao redor do Monte Carmelo. Os essênios eram também conhecidos como nazarenos, e Nazaré era um de seus redutos, ainda que deve-se notar que o termo era anterior ao nome do lugar.Os membros da escola vestiam-se de branco e seguiam uma dieta vegetariana, como a ordem monástica cristã dos Carmelitas, conhecidos também como Monges Brancos, devido a sua túnica branca, e é interessante notar que membros atuais dessa ordem afirmam abertamente que Jesus era essênio e foi criado no Monte Carmelo{A Vida Mistica de Jesus, H.P. Lewis}, ainda que as escrituras essênicas sejam excluídas da Bíblia promulgada geralmente pela Igreja.

O Movimento Rosacruz no passado
Existiram diversos ciclos de atividades da Ordem Rosacruz. Dentro de um mesmo ciclo, há uma época de plena atividade, seguida por uma época de inatividade de mesma duração. Esses ciclos são necessários por diversos motivos. Um ciclo se iniciou em 1378, com o "nascimento" de Christian Rosenkreutz. Quando ele "faleceu", em 1459, a ordem iniciou sua fase de inatividade, voltando novamente a plena atividade com a "descoberta" do túmulo de Christian Rosenkreutz e a publicação dos manifesto, em 1614.
Então temos ciclos de precisos ensinamentos secretos e outros em que a Ordem é promovida ao público, como a AMORC atua nos dias de hoje, com livros.

1614 - Lançado em Kassel, na Alemanha, o livro Fama Fraternitatis.
1615 - Lançado em Kassel, na Alemanha, o livro Confessio Fraternitatis.
1616 - Lançado em Estrasburgo, na Alemanha (anexada à França em 1681), o livro Núpcias Químicas de Christian Rozenkreuz.

O Mito de Christian Rosenkreutz
Muitos acreditam que Christian Rosenkreutz foi um homem que realmente existiu e foi o verdadeiro fundador da Ordem, renegando assim o passado da Ordem Rosacruz no Antigo Egito.

O Atual Ciclo de Atividades
AMORC foi fundada por Harvey Spencer Lewis em 1915, primeiro Imperator sendo ele mesmo seu representante perante a FUDOSI, uma federação independente de ordens esotéricas. Tradicionalmente, o Dr. Lewis foi regularmente iniciado na tradição rosacruciana na Europa, em Toulouse, na Ordre Rose-Croix, por Emille Dantine. Como parte desse iniciação, foi ortogado ao Dr. Lewis cartas de autorização para fundar a AMORC como um novo corpo rosacruciano nos Estados Unidos. Através de seus inúmeros contatos europeus, o Dr. Lewis se associou à Madame May Banks-Stacy, uma das últimas sucessores da colônia original de rosacruzes que migraram para a América nos fins do século XVII. Já no final dos anos 20, ele se tornou uma figura notável e muito conhecida no mundo esotérico.
No início a sede da AMORC era na cidade de Nova Iorque, tendo lojas em São Francisco e Tampa, no estado da Flórida. A sede da Suprema Grande loja foi deslocada em 1927 para San José, na Califórnia.
Harvey Spencer Lewis morreu em 1939 e lhe sucedeu no cargo de Imperator seu filho, Ralph Maxwell Lewis, quem lhe servia anteriormente de Grande Secretário. Gary L. Stewart foi apontado para o cargo de Imperator na época do recolhimento de Ralph Maxwell Lewis em 1987. O atual Imperator é Christian Bernard, que foi eleito para o cargo de Imperator em 1990.

L'Ordre Rose-Croix
Respeitada Grande Loja da AMORC na França. Anteriormente, antes do ressurgimento do atual ciclo da AMORC, era o principal e mais influente braço do rosacrucianismo na Europa. Seu último Grande Mestre, antes de sua junção à AMORC, foi o francês Emille Dantine.
A Segunda Grande Guerra Mundial teve um impacto devastador sobre os membros de muitas ordens esotéricas, já que tais ordens passaram para ilegalidade sob as leis nazistas de Adolf Hitler. Várias lideranças conhecidas foram presas, perseguidas, e em alguns casos, assassinadas pela GESTAPO. Outros ainda encontraram seu triste fim em campos de concentração, como prisioneiros comuns. A AMORC, ficando protegida de tais perseguições, estando bem alicerçada nos Estados Unidos, cresceu imensamente nesse duro período. Após a destruição causada pela guerra, muitas ordens encontraram o apoio necessário na AMORC para retomarem seus trabalhos. Eventualmente, muitas ordens foram incorporadas pela administração da AMORC, em San José, como é o caso da Ordre Rose-Croix e da Ordre Martiniste Traditionnel (Tradicional Ordem Martinista - TOM).

FUDOSI
FUDOSI ou FUDOESI (Fédération Universelle des Ordres et Sociétés Initiatiques em francês, Federatio Universalis Dirigens Ordines Societatesque Initiationis em latim), fundada em 14 de agosto de 1934, em Bruxelas (Bélgica), foi uma federação autônoma de ordens e sociedade esotéricas. A FUDOSI foi dissolvida em 1951 após o desentendimento entre seus membros. Há atualmente uma organização similar, hostil à FUDOSI, chamada FUSOFSI.



Geoterapia & Óleos Essenciais


 
“A terra é, podemos dizer, a mãe da criatura humana (não consideremos essa afirmação dentro do aspecto místico e sim, dentro dos parâmetros científicos), dos animais e das plantas. Viemos dela e para ela voltaremos. É o agente de regeneração física, mais poderoso com a colaboração de outros elementos donde se absorve aquilo que é vital.”  J. Estevão dos Santos 


Textos:
Lenira Sant'Ana - Bióloga, Aromaterapeuta e Geoterapeuta (www.espacolady.com.br)
& Fabian Laszlo - Empresário e Aromatólogo (www.laszlo.com.br)



 
 
A argila é utilizada há séculos como um recurso poderoso no tratamento de doenças e rejuvenescimento da pele. Foi muito utilizada pelos egípcios, que a empregavam também para o preparo das múmias. Na Índia até os dias de hoje é muito empregada no tratamento de uma série de doenças. Hipócrates, médico grego considerado o "pai da medicina", frequentemente utilizava a argila em seus tratamentos e ensinava seus discípulos como usá-la. 

Hoje raramente encontramos uma clínica naturalista que não utilize a geoterapia, além de que a argila passou a ocupar um lugar de destaque no mercado de cosméticos por ser um produto bastante requisitado em tratamentos de beleza e na recuperação de pacientes que se submeteram as cirurgias plásticas, pois atua acelerando o processo de “cicatrização”. 

Existe na argila dezenas de diferentes minerais numa composição bastante semelhante à do corpo humano, e são justamente estes oligoelementos minerais a chave para se entender as propriedades da argila. O silício, por exemplo, o principal constituinte de todas as argilas, é importante para manter uma pele jovem, saudável, dando boa estabilidade e aparência a ela, cabelos, unhas e outros tecidos do corpo. Além disso, o silício presente nas argilas encontra-se na forma de microcristais de quartzo que em contato com a corrente elétrica da superfície da pele, através de uma propriedade conhecida como piezoeletricidade, geram sutis campos eletromagnéticos que estimulam os cristais líquidos presentes nas fibras de colágeno a melhorarem a atividade funcional das células. Isso favorece o seu metabolismo, sua cura, aumenta a vitalidade da pele e sua firmeza com aumento da síntese do colágeno. Também ativa os canais de força do corpo como os meridianos de acupuntura e os chakras. 

Derramados sobre a pele na região que se pretende curar, seus minerais (oligoelementos) são absorvidos em microproporções e passam a atuar regenerando as células, aumentando a atividade imunológica, agindo como antiinflamatórios e estimulando a drenagem linfática. 

Outro destaque das argilas reside na sua capacidade de absorção. As suas partículas são tão minúsculas, e por essa razão, a tensão de sua superfície é tão grande, que pode com facilidade absorver grande quantidade de toxinas do corpo. Além disso, os oligoelementos presentes nela, agem ativando o funcionamento metabólico das células, acordando seu sistema enzimático depurativo e levando as mesmas a jogarem para fora, através da pele, toxinas presentes no sangue e nos tecidos. Por esta mesma via estimulam e regulam o sistema imunológico, agindo positivamente em doenças inflamatórias como artrites, reumatismos e abscessos, doenças autoimunes e de pele como psoríases e dermatites. Tanto no uso interno quanto no uso externo, a argila é muito importante pelo seu efeito protetor e liberador de toxinas em vários órgãos. Seu efeito refrescante ajuda a abaixar febres quando empregada sob a forma de cataplasmas. 

Muitas vezes se nota que ao retirar o cataplasma de barro, ele tem mau cheiro. Isto indica que absorveu uma série de toxinas expelidas pelo organismo. 

A argila é um bactericida de ação tanto externa quanto interna. Se colocarmos um pouco de argila num copo de leite, irá se notar que o leite irá coalhar muito mais lentamente do que aquele que não se colocou. Também, sementes molhadas em água argilosa se conservam por muito mais tempo para germinação, sem serem atacadas por fungos. O cheiro natural característico da argila é produzido por microorganismos, e esta substância aromática possui excelentes propriedades antiinflamatórias e antiinfecciosas, eficazes no tratamento do acne. Os microorganismos benéficos presentes na argila agem comendo os micróbios patogênicos. Quanto mais intenso seu cheiro, normalmente mais antiséptica é a argila. 

O principal mineral responsável pela cor da maioria das argilas é o ferro. Ele dá os tons amarelados, verdes e vermelhos das argilas. Contudo, existe a tendência a haverem concentrações ligeiramente maiores de certos oligoelementos conforme a cor da argila, o que pode torná-las mais ou menos potentes para certos tipos de aplicações. 

A associação de argilas com óleos essenciais é perfeita, pois enquanto as argilas normalizam o pH intracelular e doam oligoelementos que agem como catalizadores de importantes reações enzimáticas nas células, os óleos funcionam como indutores e estimulantes destas enzimas e suas reações, acelerando em até 10 vezes todo este processo regenerativo e curativo. 
Formas de uso:

 

Externamente: Quando misturada com água até tomar uma consistência pastosa, as partículas da argila tornam-se maleáveis e sua absorção é muito eficaz. Deve ser aplicada localmente nas áreas afetadas até cobri-las totalmente, como no rosto, braços, ventre ou pernas. Caso utilize no rosto, um pincel pode facilitar sua aplicação. Ao adicionar óleos essenciais na argila (3 gotas para cada colher de sopa) é interessante incluir algum carreador (gel ou creme sem óleo mineral) na mesma proporção de argila/carreador (gel ou creme). 

Em uso estético, a aplicação pode ter duração de 20 a 40 minutos. Em tratamentos de saúde, é recomendado um tempo maior de 1 a 3 horas, ou até que a argila seque. Depois enxágue a região e jogue o barro usado fora, não o utilize novamente. O tratamento pode ser feito por várias semanas ou meses conforme o problema e pode ser diário para um resultado mais rápido. Certos problemas se resolvem em poucos dias de uso. Não existem contra-indicações. 

Internamente: Coloque 1 colher de chá de argila em meio copo de água ou 1 colher de sopa para um copo cheio. Mexa bem e deixe assentar os grãos mais densos por um tempo de 5-10 minutos. Toma-se somente a água argilosa em jejum. O objetivo é tratar de problemas digestivos, intestinais ou repor oligoelementos. Pessoas com cansaço intenso possuem carência no corpo de oligoelementos que ao serem repostos com a argila cinza ou verde solucionam, por exemplo, este sintoma. Argila vermelha ajuda a repor ferro tratando de anemia, e a dolomita a repor cálcio e magnésio tratando de osteoporose. 

Foram publicados no mundo pela primeira vez no ano de 2012 dois artigos científicos que confirmam o potencial cosmecêutico da argila. O primeiro realizado no Brasil1 demonstrou que em apenas 7 dias de uso de argila na pele já ocorre considerável efeito de estímulo da formação de fibras de colágeno, o que é benéfico na prevenção e tratamento de rugas e envelhecimento. O outro estudo2 da Alemanha, comprovou a eficácia da argila em tratar acne e lesões inflamadas na pele combinada com óleo de jojoba. 

INDICAÇÕES DAS ARGILAS LASZLO 


Argila Branca e Caulim

É mais suave e indicada para peles sensíveis e delicadas. Absorve a oleosidade sem desidratar, promovendo uma leve esfoliação e a queratinização. É muito indicada para clarear a pele e ajudar na cicatrização. Útil em eczemas, dermatites, manchas e rachaduras de pele. A variedade caulim é a mais delicada dentre as brancas, especial para peles muito secas e ásperas. Rica em alumínio, além de antisséptica, é calmante da pele e dos nervos e músculos tensos. 

Argila Verde
Por ser rica em cobre, possui ação antiinflamatória benéfica na acne, furúnculos e abscessos. Também possui cromo e magnésio que melhoram a atividade energética das células, vitalizando-as e acelerando os processos depurativos e desintoxicantes. Altamente purificadora, possui forte capacidade de absorção de toxinas e oleosidade. Possui pH neutro. 

Argila Dourada (amarela) 

Estimula a circulação, devido ao seu teor de ferro e potássio. Contribui na queima de gordura localizada, visando a redução de medidas. Absorvente de odores e fluidos corporais. Laxativa, recomenda-se usar em pessoas que fazem ou começam a fazer dieta e em compressas na barriga em quem sofre de prisão de ventre. 

Argila Bege (amarela clara) 

Associação natural das qualidades da argila caulim com a argila dourada. Clareia a pele, estimula a circulação e devolve seu brilho natural. 

Argila Preta (lama negra, vulcânica) 

Rica em titânio, é uma argila tonificante, que ajuda a devolver a firmeza natural da pele prevenindo e tratando de rugas. Também é rica em enxofre, eficiente no tratamento de acne, abcessos e furúnculos. O fósforo a torna uma argila revitalizante e energizante do corpo. 

Argila Vermelha 

A argila mais rica em ferro. Estimula a circulação e o metabolismo, revitalizando a pele fria, seca e sem cor, doando elasticidade e brilho. Desintoxicante, muito indicada em tratamentos de gordura localizada e emagrecimento. Útil contra anemia e como tonificante das veias, indicada no tratamento de couperose (rosácea). 

Argila Rosa 

Une o efeito tonificante da argila vermelha, com o toque delicado da argila branca, sendo muito boa para peles secas e sem vida. Auxilia no tratamento de rosácea (microvasinhos que deixam a pele avermelhada). Seu teor de manganês além de contribuir na síntese de colágeno, também lhe confere propriedades antialérgicas. 

Argila Roxa 

Argila rica em ferro e cobalto. O cobalto lhe confere potencial vasodilatador, tendo potencial especial para uso em problemas circulatórios como varizes, má circulação e inchaços (edemas). Além disso é revitalizante do corpo e equilibrador de cãibras, espasmos e tremores. 

Argila Cinza 

Como a argila preta, também contém titânio e enxofre, sendo também antiiflamatória. Possui grande variedade de minerais para reposição de oligoelementos, melhorando o funcionamento natural das células e agilizando o processo curativo. 

Argila Marrom 

Rica em ferro, aumenta a oxigenação celular e promove aumento da elasticidade da pele, atuando em flacidez cutânea. Indicada também para casos de reumatismo, artrite, bursite, e outras inflamações. 

Dolomita 

Carbonato de magnésio e cálcio, indicado no tratamento de osteoporose, descalcificação óssea, artrites, reumatismos, artrose e problemas inflamatórios e de pele em geral. Alcalinizante. Ajuda a manter a hidratação natural da pele. 

Cristal de Quartzo 

Excelente para massagem esfoliante, como energizante e estimulante da circulação de energia pelos meridianos de acupuntura e chakras devido à piezoeletricidade dos microcristais de quartzo. Fonte de silício, estimula a formação de colágeno, devolvendo tonicidade e firmeza para a pele com rugas. 



Maiores informações e inscrições nos cursos em
www.ibraromatologia.com.br


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O "EU DA IRA".

A ira é mãe de todos os conflitos, guerras, etc.
Fúria, irritação, agressividade, cólera, ação violenta dirigida ao próximo ou para si mesmo.

Filhos da ira são: o ódio, o rancor, a vingança, a briga, o assassinato, o terrorismo e toda uma lista de sinistros "eus" criminosos.

A ira nos leva a matar, é evidentemente fora de toda dúvida, o ato mais destrutivo e de maior corrupção que se conhece no mundo. Através do demônio da ira e com palavras que matam, olhadas que ferem e ações ingratas, o mundo esta cheio de parricidas e matricidas ingratos que assassinaram os seus pais e mães.

A ira leva às guerras que são algo demasiado brutal, tosco, monstruoso e abominável.

Psicologicamente o "eu da ira" caracteriza-se por uma perda de serenidade interior que culmina com uma explosão de pensamentos, palavras e atitudes hostis, que tem como fim ferir ou lastimar a vítima.

Se não existisse a ira no ser humano, a vida seria uma constante manifestação de PAZ, HARMONIA e FELICIDADE. Eliminando de nosso interior o abominável defeito da ira, nasce a virtude maravilhosa da PACIÊNCIA.

Jesus o Cristo disse: "Em que ameis uns aos outros provareis que sois meus seguidores". Mas, seria impossível cumprir com este ensinamento crístico enquanto continuem em nos a ira, vingança, rancor, etc.

Urge, pois a necessidade de conhecer-se a "si mesmo" para eliminar esses elementos indesejáveis e essa é a finalidade deste curso.

Algumas das manifestações da ira são as seguintes:
1. Insultar aos demais... por um desgosto.
2. Palavras irônicas... para ofender.
3. Bater inconscientemente em alguém... para castigar.
4. Desejo de matar... por vingança.
5. Pensar em agredir aos outros... por despeito.
6. Tomar represálias sem justa causa... melhor é compreender e dialogar.
7. Ódio ou repudio... por um mal sofrido.
8. Ressentimento, rancor... por uma ofensa recebida. Há que aprender a perdoar.
9. Medo de ser agredido... porque vemos nos demais o que nos mesmos somos.
10. Desagrado ou inimizade para com outra pessoa... porque não tem nossos mesmos costumes. Compreender que cada qual é cada qual.
11. Aborrecimento e irritabilidade... quando alguém nos incomoda. Há que receber com agrado as manifestações desagradáveis de nossos semelhantes.
12. Irritação por frustração... quando não se cumprem nossos planos ou nossos desejos egoístas. Compreender que tudo acontece de acordo com a Lei Divina.
13. Aborrecimento porque nos pedem favores... há que aprender a servir. Quando não se possa, atuar com diplomacia.
14. Raiva quando nos criticam... melhor é agradecer as sugestões. Meditar antes de aceita ou rejeitar.
15. Raiva quando alguém nos chama a atenção... por algum erro cometido. Há que corrigir todas nossas falhas para conseguir a excelência.
16. Autodestruir-se com vícios... por ódio a nos mesmos e os nossos semelhantes. Esquecemos que somos templos de Deus.
17. Suicidar-se... pro medo da vida e das adversidades. Tenha fé em você mesmo, pois Deus mora dentro de você.
18. Impaciência, querer tudo imediatamente... quando na realidade tudo tem seu tempo preciso.
19. Aceleramento, andar com pressa... o correto é andar relaxado e sem pensar, ou seja, vivendo o momento, para que se manifeste a consciência.
20. Fazer justiça por nossa conta... melhor deixar tudo à Lei.
21. Intrigar contra alguém... melhor é respeitar o livre arbítrio.
22. Irritação por desacordo... cada cabeça é um mundo. Há que se respeitar a opinião alheia. Chegar inteligentemente a uma síntese e a uma conclusão.
23. Caluniar ou difamar... para prejudicar aos outros.
24. Raiva quando não obedecem nossas ordens... para receber obediência há que ser obediente.


As Quatro Colunas do Conhecimento.




O ensinamento gnóstico se embasa na comunhão entre ciência, filosofia, arte e mística, busca resgatar os mais elevados valores individuais da vida.

Compreende que a vida se apresenta vazia se não buscar a transcendência, a realização do Ser.
Isto não seria possível sem despertar a emoção superior, a qual humaniza a ciência, sublima a arte, eleva a filosofia e cristaliza o misticismo.
A Gnose é a poesia do entendimento, a rosa da filosofia, a luz da ciência, a eterna primavera mística.


Que seja a primavera exterior, e também dentro de nós!




A SIMBOLOGIA DOS FILMES INFANTIS


A SIMBOLOGIA DOS FILMES INFANTIS

Desde crianças somos brindados com diversos filmes que de certa forma abordam o trabalho esotérico.
Estes filmes falam dos 3 fatores ou das experiências esotéricas de uma forma lúdica, fazendo com que as informações cheguem aos corações das crianças interiores.

Alguns deles:

- A Bela Adormecida,  
Aladim que fala do gênio da lâmpada, 
O Rei Leão, 
Alice no País das Maravilhas,
A LENDA.


Ainda tem outros filmes, mas lembramos que estes filmes não são todos completos ou autênticos, nem todas as cenas ou personagens reflete o caminho esotérico, mas que de uma forma ou de outra deixa no inconsciente uma semente da luz do caminho interior.

O importante é deixar viva a semente do Amor, a semente do Cristo que deve estar em cada ser humano, em cada coração. A essência necessita de alimentos, de estar sempre se nutrindo das forças ascendentes e nós podemos e devemos fazer isso todos os dias, pois é assim que a consciência vai despertando e mantendo a criança interior viva.


Você mesmo


Você mesmo

Lembre-se de que você mesmo é:
o melhor secretário de sua tarefa,
o mais  eficiente propagandista  de seus ideais, a mais clara
demonstração de seus princípios,
o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça
e a mensagem viva das elevadas noções que você transmite  aos
outros.

Não se esqueça, igualmente, de que:
o maior inimigo de suas realizações mais nobres,
a completa ou incompleta  negação do  idealismo  sublime  que
você apregoa,
a nota discordante da sinfonia do bem que pretende executar,
o arquiteto de suas aflições
e o destruidor de suas oportunidades de elevação.

— é você mesmo.

André Luiz
(Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã"
psicografia de Francisco Cândido Xavier)


O "cisco" e a "trave"


O “cisco” e a “trave”

       “Por que vedes um argueiro no olho do vosso irmão, vós que não vedes uma trave no vosso olho? Ou como dizeis ao vosso innão: Deixai-me tirar um argueiro do vosso olho, vós que tendes uma trave no vosso? Hipócritas, tirai primeiramente a trave do vosso olho, e então vereis como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão.”
(ESE - Capítulo 10, item 9.)

       Os indivíduos em plenitude não negam suas emoções; permitem que elas venham à tona, e, como elas estão sob seu controle, reconhecem o que estão lhes mostrando sobre seus sentimentos, suas inclinações e suas relações com as pessoas.
       As emoções devem ser “integradas”, ou seja, primeira­mente, devemos nos permitir “senti-las”; logo após, devemos julgá­las e “pensar” sobre nossas necessidades ou desejos; e, a partir disso, “agir” com nosso livre-arbítrio, executando ou não, confor­me nossa vontade achar conveniente.
       O mecanismo de nos “consentir”, de “raciocinar” e de “in­tegrar” emoções determinará nossos êxitos ou nossas derrotas nas estradas de nossa existência.
       Emoções são muito importantes. Através delas é que nos individualizamos e nos diferenciamos uns dos outros. Ninguém sen­te, pois, exatamente igual, isto é, com a mesma potência e inten­sidade, seja no entusiasmo em uma situação prazerosa, seja na frustração ao observar uma meta perdida.
       Podemos pensar igual aos outros, mas para um mesmo pensamento criaturas diversas têm múltiplas reações emocionais.
       Assim considerando, emoções não são certas ou erradas, boas ou impróprias, mas apenas energias que dependem do direcionamento que dermos a elas. Reconhecê-las ou admiti-las não significa, de modo algum, que vamos sempre agir de acordo com elas.
Quando negadas ou reprimidas, não desaparecem como por encanto; ao contrário, sendo energias, elas se alojarão em de­terminados órgãos e congestionarão as entranhas mais íntimas da estrutura psicossomática dos indivíduos.
Ao abafarmos as emoções, podemos gerar uma grande variedade de doenças autodestrutivas. Abafá-las pode também nos levar a reações muito exacerbadas ou à completa ausência de reações, a apatia.
Portanto, quando tomamos amplo contato com nosso lado emocional, começamos a reconhecer vestígios a respeito de nós mesmos, que nos proporcionarão autodescoberta, auto-preservação, segurança íntima e crescimento pessoal.
Ora, se o Poder Divino, através de sua criação, pelo próprio mecanismo da Natureza, delegou as emoções a todos os seres vivos, conforme seu grau de evolução, não poderemos simplesmente negá-las, como se não servissem para nada. Triste­za, alegria, raiva ou medo são emoções básicas e deveremos usá-las como bússolas que nos nortearão os caminhos da vida.
Elas estão conectadas a nosso sistema de pensamento cognitivo” - atividades psicológicas superiores, tais como: a percep­ção, a intuição, a memória, a linguagem, a atenção e os demais processos intelectuais e espirituais.
Ao ignorarmos nossas reações emocionais, não investigan­do sua origem em nós mesmos, teremos sempre a tendência de projetá-las nos outros. Além do que, seremos seres psicologicamente claudicantes, por não integrarmos nossas emoções aos nossos cinco sentidos, que nos facilitam a análise das pessoas e de nós mesmos.
A tendência que certos indivíduos têm de atribuir falhas e erros a outras pessoas ou coisas, não enxergando e não admitindo como sendo suas, denomina-se “projeção”.
As vezes, tentamos fazer nossas emoções desaparecer, porque as tememos. Reconhecer o que realmente sentimos exigiria ação, mudança e decisão de nossa parte, e muitas vezes seríamos colocados face a face com verdades inadmissíveis e inconcebíveis por nós mesmos; e assim, tentamos projetá-las como sendo emoções não nossas, mas dos outros.
“Não sinta isso, é feio” - essa é uma das muitas velhas mensagens que ecoam em nossa mente desde a mais tenra infância; com o passar do tempo, julgamos não mais senti-las, porque as escondemos da recriminação dos adultos.
Em razão disso, certos indivíduos condenam com veemên­cia os “ciscos” nos outros, pois vêem em tudo luxúria e perversão, desonestidade ou ambição. É possível que esses mesmos indivíduos estejam reprimindo o reconhecimento de que eles próprios trazem consigo emoções sexuais e perversidades mal resolvidas, ou, em outros casos, emoções desmedidas de fama e de dinheiro projetadas sobre todos os que são por eles denominados ambicio­sos e desonestos.
Na indagação “ou como dizeis ao vosso irmão: deixai-me tirar um argueiro do vosso olho, vós que tendes uma trave no vos­so?”, Jesus reconhecia a universalidade desse processo psicológico, “a projeção”, e, como sempre, asseverava a necessidade da busca de si mesmo, para não transferirmos nossos traços de personali­dade desconhecidos às coisas, às situações e aos outros.
O Mestre nos inspirava ao mergulho em nossa própria inti­midade, a fim de que pudéssemos enxergar o “lado obscuro” de nossa personalidade. Ao tomarmos esse contato imprescindível com nossas “sombras”, a consciência se torna mais lúcida, crítica e responsável, descortinando amplos e novos horizontes para o seu desenvolvimento e plenitude espiritual.
Finalizando, atentemos para a análise: “as condutas alheias que mais nos irritam são aquelas que não admitimos estar em nós mesmos” “os outros nos servem de espelho, para que realmente possamos nos reconhecer”.

RENOVANDO ATITUDES
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO
DITADO PELO ESPÍRITO HAMMED


Assim Falava PARAMAHANSA YOGANANDA



- O que impede a Terra de abandonar sua órbita? - perguntou Paramahansaji a um discípulo.

- A força centrípeta ou atração gravitacional do Sol, senhor, que não permite que a Terra se perca no espaço exterior - respondeu o jovem.

- O que, então, impede a Terra de ser totalmente arrastada para o Sol? - continuou o Mestre.

- A força centrífuga, senhor, por meio da qual a Terra se mantém a certa distância do Sol.

O Mestre sorriu, expressivamente. Mais tarde, o devoto compreendeu que Paramahansaji havia falado, alegoricamente, de Deus como o Sol que exerce sua atração, e do homem egoísta como a Terra que "se mantém a distância".

PARAMAHANSA YOGANANDA
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O Conquistador Diferente


O Conquistador Diferente

Os conquistadores aparecem no mundo, desde as recuadas eras da selvageria primitiva. E, há muitos séculos, postados sem soberbos carros de triunfo, exibem troféus sangrentos e abafam, com aplausos ruidosos, o cortejo de misérias e lágrimas que deixam à distância. Sorridentes e felizes, aceitaram as ovações do povo e distribuem graças e honrarias, cobertos de insígnias e incensados pelas frases lisonjeiras da multidão. Vasta fileira de escritores congrega-se-lhes em torno, exaltando-lhes as vitórias no campo de batalha. Poemas épicos e biografias romanceadas surgem no caminho, glorificando-lhes a personalidade que se eleva, perante os homens falíveis, à dourada galeria dos semideuses.
Todavia, mais longe, na paisagem escura, onde choram os vencidos, permanecem as sementeiras de dor que aguardarão os improvisados heróis na passagem implacável do tempo. Muitas vezes, contudo, não chegam a conduzir para o túmulo as medalhas que lhes brilham no peito dominador, porque a própria vida humana se incumbe de esclarece-los, através das sombras da derrota, dos espinhos da enfermidade e das amargas lições da morte.
Dario, filho de Histaspes, reis dos persas, após fixar o poderio dos seus exércitos, impôs terríveis sofrimentos à Índia, a Trácia e à Macedônia, conhecendo, em seguida, a amargura e a derrota, à frente dos gregos.
Alexandre Magno, por tantos motivos admirado na história do mundo, titulou-se generalíssimo dos helenos, em plena mocidade e, numa série de movimentos militares que o celebrizaram para sempre, infligiu inomináveis padecimentos aos lares gregos, egípcios e persas; todavia, apesar das glórias bélicas com que desafiava cidades e guerreiros, fazendo-se acompanhar de incêndios e morticínios, rendeu-se à doença que lhe imobilizou os ossos em Babilônia.
Aníbal, o grande chefe cartaginês, espalhou o terror e a humilhação entre os romanos, em sucessivas ações heróicas que lhe imortalizaram o nome, na crônica militar do Planeta; contudo, em seguida à bajulação dos aduladores e à falsa concepção de poder, foi vencido por Cipião, transformando-se num foragido sem esperança, suicidando-se, por fim, num terrível complexo de vaidade e loucura.
Júlio César, o famoso general que pretendia descender de Vênus e de Anquises, constitui um dos maiores expoentes do engenho humano; submeteu a Gália e desbaratou os adversários em combates brilhantes, governando Roma, na qualidade de magnífico triunfador; no entanto, quando mais se lhe dilatava a ambição, o punhal de Bruto, seu protegido e comensal, assassinou-o, sem comiseração, em pleno Senado.
Napoleão Bonaparte, o imperador dos franceses, depois de exercer no mundo uma influência de que raros homens puderam dispor na Terra, morre, melancolicamente, numa ilha apagada, ao longo da vastidão do mar.
Ainda hoje, os conquistadores modernos, depois dos aplausos de milhões de vozes, após a dominação em que se fazem sentir, magnânimos para os seus amigos e cruéis para os adversários, espalhando condecorações e sentenças condenatórias, caem ruidosamente dos pedestais de barro, convertendo-se em malfeitores comuns, a serem julgados pelas mesmas vozes que lhes cantavam louvores na véspera.
Todos eles, dominadores e tiranos, passam no mundo, entre as púrpuras do poder, a caminho os mistérios do sofrimento e dos desencantos da morte. Em verdade, sempre deixam algum bem no campo das relações humanos, pelas novas estradas abertas e pelas utilidades da civilização, cujo aparecimento aceleram; todavia, o progresso amaldiçoa-lhes a personalidade, porque as lágrimas das mães, os soluços dos lares desertos, as aflições da orfandade, a destruição dos campos e o horror da natureza ultrajada, acompanham-nos, por toda parte, destacando-os com execráveis sinais.
Um só conquistador houve no mundo, diferente de todos pela singularidade de sua missão entre as criaturas. Não possuía legiões armadas, nem poderes políticos, nem mantos de gala. Nunca expediu ordens e soldados, nem traçou programas de dominação. Jamais humilhou e feriu. Cercou-se de cooperadores aos quais chamou "amigos". Dignificou a vida familiar, recolheu crianças desamparadas, libertou os oprimidos, consolou os tristes e sofredores, curou cegos e paralíticos. E, por fim, em compensação aos seus trabalhos, levados a efeito com humildade e amor; aceitou acusações para que ninguém as sofresse, submeteu-se à prisão para que outros não experimentassem a angústia do cárcere, conheceu o abandono dos que amava, separou-se dos seus, recebeu, sem revolta, ironias e bofetadas, carregou a cruz em que foi imolado e na sua morte passou por ser a de um ladrão.
Mas, desde a última vitória no madeiro, tecida em perdão e misericórdia, consolidou o seu infinito poder sobre as almas, e, desde esse dia, Jesus Cristo, o conquistador diferente, começou a estender o seu divino império no mundo, prosseguindo no serviço sublime da edificação espiritual, no Oriente e no Ocidente, no Norte e no Sul, nas mais cariadas regiões do Planeta, erguendo uma Terra aperfeiçoada e feliz, que continua a ser construída, em bases de amor e concórdia, fraternidade e justiça, acima da sombria animalidade do egoísmo e das ruínas geladas da morte.
Pelo Espírito Irmão X
XAVIER, Francisco Cândido. Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. 


O Divino Semeador


                                  O Divino Semeador

Quando Jesus nasceu, uma estrela mais brilhante que as outras luzia, a pleno céu, indicando a manjedoura.
A princípio, pouca gente lhe conhecia a missão sublime.
Em verdade, porém, assumindo a forma duma criança, vinha Ele, da parte de Deus, nosso Pai Celestial, a fim de santificar os homens e iluminar os caminhos do mundo.
O Supremo Senhor que no-lo enviou é o Dono de Todas as Coisas. Milhões de mundos estão governados por suas mãos. Seu poder tudo abrange, desde o Sol distante até o verme que se arrasta sob nossos pés; e Jesus, emissário d'Ele na Terra, modificou o mundo inteiro. Ensinando e amando, aproximou as criaturas entre si, espalhou as sementes da compaixão fraternal, dando ensejo à fundação de hospitais e escolas, templos e instituições, consagrados à elevação da humanidade. Influenciou, com seus exemplos e lições, nos grandes impérios, obrigando príncipes e administradores, egoístas e maus, a modificarem programas de governo. Depois de sua vinda, as prisões infernais, a escravidão do homem pelo homem, a sentença de morte indiscriminada a quantos não pensassem de acordo com os mais poderosos, deram lugar à bondade salvadora, ao respeito pela dignidade humana e pela redenção da vida, pouco a pouco.
Além dessas gigantescas obras, nos domínios da experiência material, Jesus, convertendo-se em Mestre Divino das almas, fêz ainda muito mais.
Provou ao homem a possibilidade de construir o Reino da Paz, dentro do próprio coração, abrindo a estrada celeste à felicidade de cada um de nós.
Entretanto, o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Viveu num lar humilde e pobre, tanto quanto ocorre a milhões de meninos, mas não passou a infância despreocupadamente. Possuiu companheiros carinhosos e brincou junto deles. No entanto, era visto diariamente a trabalhar numa carpintaria modesta. Vivia com disciplina. Tinha deveres para com o serrote, o martelo e os livros. Por representar o Supremo Poder, na Terra, não se movia à vontade, sem ocupações definidas. Nunca se sentiu superior aos pequenos que o cercavam e jamais se dedicou à humilhação dos semelhantes.
Eis porque o jovem mantido à solta, sem obrigações de servir, atender e respeitar, permanecer em grande perigo.
Filho de pais ricos ou pobres, o menino desocupado é invariavelmente um vagabundo. E o vagabundo aspira ao título de malfeitor, em todas as circunstâncias. Ainda que não possua orientadores esclarecidos no ambiente em que respira, o jovem deve procurar o trabalho edificante, em que possa ser útil ao bem geral, pois se o próprio Jesus, que não precisava de qualquer amparo humano, exemplificou o serviço ao próximo, desde os anos mais tenros, que não devemos fazer a fim de aproveitar o tempo que nos é concedido na Terra?
Pelo Espírito Neio Lúcio
XAVIER, Francisco Cândido. Antologia Mediúnica do Natal.


Elementais e os Sete Reinos Sagrados


Elementais e os Sete Reinos Sagrados
por Manoel Lopes

        Estamos iniciando um novo ano, e estamos apresentando este novo texto para a reflexão de todos os umbandistas.

     Em hipótese alguma apresentamos este trabalho como verdade definitiva, mas sim como uma hipótese  um elemento de estudo aos umbandistas deste terceiro milênio.
Na doutrina seguida pelo  Núcleo Mata Verde, aceitamos um processo evolutivo que tem seu desenvolvimento através dos sete reinos sagrados, é uma linha única da evolução espiritual.
No instante da sua criação, a mônada espiritual, começa sua jornada evolutiva através dos sete reinos e em cada fase deste processo evolutivo recebe denominações diferentes.
Em termos bem simples podemos nomear as mônadas conforme sua atuação em cada um dos reinos.
Nos primeiros quatro reinos, a saber: Reino do Fogo, Reino da Terra, Reino do Ar e Reino da Água a mônada recebe a denominação de ELEMENTAL.

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Elemental em função da mônada, atuar em campos estruturais pertencentes aos primeiros quatro reinos, que recebem a mesma denominação dos quatro elementos de Aristóteles (Fogo, Terra, Ar e Água).
A origem da teoria dos quatro elementos, ao menos no ocidente, está na Grécia, entre os filósofos pré-socráticos. Entre eles, a origem da matéria era atribuída a um elemento diferente: ora o fogo, ora a água.
No entanto, é provável que essa discussão tenha vindo do oriente, onde encontramos, na China, a Teoria dos Cinco Elementos. Estes são, na verdade, elementos sutis, ou melhor, estados de mutação da matéria-energia.

Os escritos dos filósofos da Renascença, porém, levam a supor que o ocidente também via os elementos como forças sutis que se manifestariam através de transformações recíprocas.  É o que se depreende do texto enciclopédico de Cornelius AgrippaDe occulta philosophia. Esta forma de ver os elementos justifica a ligação entre astrologia e alquimia, que ocorria naquela época.
Também na Índia se vê a aplicação deste conceito de elementos que entram em partes equilibradas na composição da matéria, quando a medicina aiurvédica tenta equilibrar os três humores: vento, fogo e terra.

O nome de Elemental é dado então em função da mônada  atuar sobre reinos que possuem a mesma denominação dos quatro  elementos: ELEMENTAL => ELEMENTOS
À partir do reino da água as estruturas ficam mais complexas, aparecem na água os primeiros seres vivos e a partir deste reino até o reino das matas a mônada passa a receber a denominação de ELEMENTAR.

Recebe a denominação de Elementar devido a mônada passar a atuar em campos estruturais de seres mais complexos, mas ainda bastante ELEMENTARES. (Seres elementares)
Nos reinos da mata e da humanidade a mônada pode receber outras denominações, por exemplo: Almas grupo, Encantados naturais etc…
Quando a mônada espiritual atinge a etapa evolutiva do Reino da Humanidade, passa a atuar sobre estruturas mais complexas, passa a ser chamada de ESPÍRITOS e é nesta fase que se encontram todos os humanos, espíritos encarnados.

Naturalmente que nesta fase de espíritos, encontramos  várias denominações, de acordo com o grau evolutivo do espírito (mônada) e da sua atividade, comportamento etc…
Quando a mônada evolui da fase de espírito, ela deixa o Reino da Humanidade e passa a atuar diretamente no Reino das Almas.
Nesta fase evolutiva a mônada passa a receber várias denominações diferentes , que podem ser por exemplo: espíritos puros, mestres, santos, anjos, arcanjos, orixás etc… (Angelitude)
Nesta fase evolutiva a mônada atua sobre campos estruturais de maior complexidade e responsabilidade.

Não é possível determinar quando se inicia o processo evolutivo da mônada, sua data de criação, da mesma forma que não podemos determinar quando a mônada atinge seu ápice evolutivo, podemos afirmar que esta caminhada é eterna, pois o universo também evolui num processo continuo. (Teoria do Big Bang)

Durante todo este processo evolutivo  a mônada atua sobre campos estruturais diferentes , mantendo e criando estruturas, que podem ser de natureza material, etérica, mental, emocional e espiritual.
Vamos neste texto comentar sobre a fase evolutiva da mônada nos quatro primeiros reinos, onde ela recebe a denominação de ELEMENTAL.

Infelizmente a literatura existente é confusa e muito limitada, na maioria das vezes apresentando uma visão infantil sobre este estágio evolutivo e com  poucas informações.

Estágio este, que todos nós já passamos, em algum momento  da nossa caminhada evolutiva.

De acordo com Papus: “O caráter essencial dos elementais é animar instantaneamente as formas de substância astral que se condensa em volta deles. Seu aspecto é variável e estranho: ora são como uma multidão de olhos fixos sobre um indivíduo; ora são pequenos pontos fixos luminosos rodeados de aura fosforescente. Podem, ainda, parecer criaturas indefinidas, combinações de formas humanas com animais.”

É muito comum a literatura falando sobre silfos, salamandras, ondinas e Gnomos.

Não queremos neste texto tratar sobre rituais para invocação de elementais, nossa preocupação maior é despertar a consciência do umbandista para esta enorme quantidade de “seres” que atuam no universo e cotidianamente participam de nossas vidas sem que tenhamos consciência desta intervenção.

Este assunto foi desenvolvido no curso “A Evolução espiritual e os Sete Reinos Sagrados”, que se encontra disponível no módulo de ensino à distância do Núcleo Mata Verde – www.ead.mataverde.org

Podemos estudar de forma “racional” estas mônadas chamadas de elementais?
Quantas existem?
O que fazem?
Onde interferem?
Quais os espíritos que atuam sobre elas?
Quem são estes espíritos da natureza?
Estão subordinadas a quais Orixás, a quais hierarquias espirituais?

Verifiquem que existem muitas dúvidas, muitas perguntas e com certeza muitas respostas.


Para podermos adentrar neste mundo desconhecido, utilizamos no Núcleo Mata Verde um modelo doutrinário  que chamamos de Umbanda Os Sete Reinos Sagrados, que são fases da evolução do planeta Terra.

Se você ainda não conhece esta doutrina,  recomendamos o livro – Umbanda Os Sete Reinos Sagrados, Manoel Lopes, Ed.Ìcone e também o curso à distância “Umbanda Os Sete Reinos Sagrados” disponível no site www.ead.mataverde.org


Após esta breve apresentação do conceito de Elemental, que difere de Elementar, como mostrado acima,  iremos apresentar uma maneira simples de compreender  esta enorme quantidade de seres.

Sabemos que existem sete reinos, que são chamados de sete reinos sagrados e que nada mais são do que fases evolutivas do planeta Terra.

Estas sete fases são identificadas e aceitas pela ciência atual.

Sabemos também que atuam nestes sete reinossete hierarquias espirituais, que nada mais são do que as Sete Linhas da Umbanda.

Sabemos também que estes sete reinos geram sete tipos diferentes de forças primordiais, que chamamos de Tatá Pyatã, Yby Pyatã, Ybytu Pyatã, Y Pyatã, Caá Pyatã , Abá pyatã e Anga pyatã que em nossa linguagem se traduzem comoforça ígnea, força telúrica, força eólica, força hídrica, força vegetal e animal, força Hominal e força espiritual.

São estas diferentes forças primordiais combinadas que criam a grande diversidade de elementos existentes na natureza, na vida e na espiritualidade.

Estas forças podem se combinar gerando formas complexas de atuação material e espiritual, também gerando as diversas linhas de trabalhos existentes na umbanda e as diversas qualidades de orixás existentes no Candomblé.

Para facilidade de estudo iremos criar uma matriz numérica para facilitar o entendimento.

Faremos uma matriz agrupando os quatro reinos, onde a mônada recebe a nomenclatura de Elemental,  e os sete reinos sagrados com suas varias formas de expressão e manifestação.

Representaremos a mônada utilizando a letra “M” e cada reino será representado pelo número correspondente ao reino:fogo (1), Terra(2), Ar(3), Água(4), Matas(5), Humanidade(6), Almas(7).
Por exemplo:

M12 => representa uma mônada do reino do fogo (1) atuando no reino da Terra (2)
Vamos determinar inicialmente quantas mônadas podem existir nas condições apresentadas acima: Mônadas pertencentes aos quatro primeiros reinos ( 1,2,3,4) que atuam nos sete reinos (1,2,3,4,5,6,7)
Uma matriz 4×7

M11, M12, M13, M14, M15, M16, M17
M21, M22, M23, M24, M25, M26, M27
M31, M32, M33, M34, M35, M36, M37
M41, M42, M43, M44, M45, M46, M47

Verificamos que possuímos 28 tipos diferentes de mônadas atuando como elementais.
Seria este o limite máximo dos diferentes elementais?

A resposta é não, pois podemos combinar estes 28 princípios, gerando assim, muitas formas diferentes de elementais.

Qual o número total de combinações, que estas 28 princípios  podem fazer?
Existe um formula matemática de analise combinatória para calcular este valor.
O valor de  Cn,p conforme abaixo:


C28,2 = 378
C28,3 = 3.276
C28,4= 20.475
C28,5 = 98.280
C28,6 = 376.740
C28,7 = 1.184.040


este valor vai aumentando até atingir C28,14=40.116.600

Estudar individualmente cada um destes 40.116.600  elementais, é uma tarefa impossível de ser realizada,  mas podemos estudar em detalhes cada um dos 28 elementais básicos.

O que faremos em outro texto, mas deixamos um convite para você  iniciar seus estudos a partir dos elementos fundamentais de cada reino, fazendo a livre associação entre os reinos combinados.