Mostrando postagens com marcador Espiritismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Espiritismo. Mostrar todas as postagens

Cuidado com a memória de sua casa




O padrão vibratório de uma casa "tem relação direta com a energia e o estado de seus moradores." Tudo o que pensamos e fazemos, as escolhas, os sentimentos, sejam bons ou ruins, SÃO ENERGIAS. O resultado "reflete nos ambientes, pessoas e situações."
 
O corpo é nossa primeira morada e nossa casa, sua extensão.
É ela que nos acolhe, protege e guarda nossa história. Da mesma forma que limpamos, nutrimos e cuidamos da vibração do nosso corpo, devemos estender esses cuidados e carinhos ao lar. Mais que escolher o imóvel e enfeitá-lo com móveis e objetos - muitas vezes guiados apenas por modismos ou pura praticidade, a elaboração da atmosfera de um ambiente é importante porque reflete a personalidades de seu dono, dando pistas sobre seus gostos, estílo de vida, história e sonhos.
 
Há quem acredite que, colocando cristais, sinos de vento, fontes, espelhos, instrumentos do Feng Shui, é possível atrair bons fluídos e equilíbrio para dentro de casa. "Mas, é MUITO POUCO, pois a personalidade de um ambiente vai além. Ela é conseguida dia após dia, não apenas com técnicas, mas com pequenos atos de carinho e com muita energia boa".
 
Além de atrair bons fluídos para o nosso lar, temos todas as condições de criá-los no interior do próprio ambiente. O conjunto de pensamentos, sentimentos, estado de espírito, condições físicas, anseios e intenções dos moradores fica impregnado no ambiente, criando o que se chama egrégora.
Você, com certeza, já esteve em uma residência ou ambiente onde sentiu um profundo bem-estar e sensação de acolhimento, independente da beleza, luxo ou qualquer outro fator externo. Essa atmosfera gostosa, sem dúvida era dada principalmente pelo estado de espírito positivo de seus moradores. Infelizmente, hoje em dia, é muito mais corriqueiro entrarmos em ambientes que nos oprimem ou nos dão a sensação de falta de paz e, às vezes, até de sujeira, mesmo que a casa esteja limpa. A vontade é ir embora rapidamente, "ainda que sejamos bem tratados".
 
O que "pouos sabem" é que as paredes, objetos e a atmosfera da casa tem memória e registram as energias de todos os acontecimentos e do estado de espírito de seus moradores.
Por isso, quando pensar na saúde energética de sua casa, tome a iniciativa básica e vital de impregnar sua atmosfera apenas com bons pensamentos e muita fé. Evite brigas e discussões desnecessárias. "Observe seu tom de voz: nada de gritos e formas agressivas de expressão." Não bata portas e tente assumir gestos harmoniosos, cuidando de seus objetos e entes queridos com carinho.
 
Não pense mal dos outros. Pragas, NEM PENSAR!!!
 
Selecione muito bem as pessoas que vão frequentar sua casa. Festas, brindes e comemorações alegres são bem-vindas porque trazem alegria e muita energia, mas cuidado com excessos. nada de bebedeiras e muito menos uso de drogas, que atraem más energias.
 
Se você nutre uma mágoa profunda ou mesmo um ódio por alguém, procure ajuda para limpar essas enegias densas de seu coração. Lembre-se que sua casa também pode estar contaminada.
 
 
Aprenda a fazer escolhas e determine o que quer para sua vida e ambiente onde mora. Alegria, amor, paz, prosperidade, saúde, amizades, beleza já estão bons para começar, não é mesmo?
 
Reflita sobre como você vive em sua casa, no que pensa, como anda seu humor e reclamações do seu dia-a-dia. "TUDO INTERFERE NO SEU ASTRAL."
  
 
“Emanemos luz, abrindo corações, despertando consciências."
 
Franco Guizzetti


TERAPIA PELA ORAÇÃO


    Consideremos a oração como sendo o mais eficiente recurso terapêutico, para a profilaxia das enfermidades que avassalam a criatura.
        Diante dos irmãos colhidos pelas enfermidades espirituais, utilizemo-nos da oração como o enfermeiro diligente aplica o bálsamo refrigerador na ferida em chaga viva.
        A oração irradia vibrações balsamizantes, que diminuem a ardência do sofrimento no ser desesperado, diminuindo-lhe a angústia.
        Abre o canal do entendimento, a fim de que, em duas vias, o apelo da alma se dirija a Deus e a resposta divina chegue à criatura.
        Enseja a inspiração de quem a formula e a tranquilidade em que a recebe.
        Em qualquer circunstância, especialmente no intercâmbio pela mediunidade a serviço da desobsessão, a prece, ungida de amor, é dos mais salutares recursos para se alcançar a meta do entendimento que se busca.
        Por isto, o Apóstolo asseverava: Orai sempre e sem cessar.

(De: “Suave Luz nas Sombras”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito João Cléofas)


MÃOS LIMPAS


“E Deus, pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias.”
(ATOS, 19:11)

        O Evangelho não nos diz que Paulo de Tarso fazia maravilhas, mas que Deus operava maravilhas extraordinárias por intermédio das mãos dele.
        O Pai fará sempre o mesmo, utilizando todos os filhos que apresentarem mãos limpas.
        Muitos espíritos, mas convencionalistas que propriamente religiosos, encontraram nessa notícia dos Atos uma informação sobre determinados privilégios que teriam sido concedidos ao Apóstolo.
        Antes de tudo, porém, é preciso saber que semelhante concessão não é exclusiva. . A maioria dos crentes prefere fixar o Paulo santificado sem apreciar o trabalhador militante.
        Quanto custou ao Apóstolo a limpeza das mãos?
        Raros indagam relativamente a isso.
        Recordemos que o amigo da gentilidade fora rabino famoso em Jerusalém, movimentara-se entre elevados encargos públicos, detivera denominadoras situações; no entanto, para que o Todo-Poderoso lhe utilizasse as mãos, sofreu todas as humilhações e dispôs-se a todos os sacrifícios pelo bem dos semelhantes. Ensinou o Evangelho sob zombarias e açoites, aflições e pedradas. Apesar de escrever luminosas epístolas, jamais abandonou o tear humilde até a velhice do corpo.
        Considera as particularidades do assunto e observa que Deus é sempre o mesmo Pai, que a misericórdia divina não se modificou, mas pede mãos limpas para os serviço edificantes, junto à Humanidade. Tal exigência é lógica e necessária, pois o trabalho do Altíssimo deve resplandecer sobre os caminhos humanos.

(De “Caminho, Verdade e Vida”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)


Ciência explica aparições de fantasmas



Não só explica como ensina a ver fantasmas! O texto foi publicado na revista Popular Science de Monthly em 1933, mas continua fazendo sentido.



Para ler a matéria na íntegra (em inglês), clique aqui. O princípio é o mesmo de algumas ilusões de ótica populares, como essa em que se enxerga Jesus Cristo na parede.


Tente fazer com a caveira que ilustra este post. “Olhe fixamente para o nariz do crânio por quinze ou vinte segundos. Então, rapidamente afaste o olhar para uma parede, branca fracamente iluminada.”.

Por dois ou três segundos aparecerá flutuando uma caveira branca com um manto verde claro. Funciona perfeitamente olhando para o monitor do PC, não precisa imprimir nem nada.

“A cor verde na capa do fantasma é devido ao fato de que olhar fixamente o capuz vermelho torna a retina cansada fazendo com que ela torne-se temporariamente menos sensível ao vermelho. Da mesma forma, o crânio preto

descansa a retina e torna mais sensível à luz refletida a partir da parede, o que consequentemente mostra o padrão preto no branco, como contornos fantasmagóricos de um espectro”.

“Psicólogos provaram que essas imagens depois podem, ocasionalmente, serem retidas pela retina por um tempo surpreendentemente longo. Por exemplo, suponhamos que alguém que assustado com fantasma de um cemitério tinha visto recentemente uma figura humana em silhueta negra contra uma porta iluminada. Experiências mostram que seria possível para ele levar essa imagem depois em seus olhos e ver a mesma figura como um fantasma branco contra as árvores escuras.”

A matéria sugere outra experiência “interessante que explicaria o tipo de fantasma visto quando se anda com uma vela em uma casa no escuro.”


“Segure uma vela acesa dois ou três centímetros antes de seu nariz e mova-a lentamente de um lado para o outro. Em pouco tempo você vai ver a rede com as finas ramificações dos vasos sanguíneos na retina do seu olho, delineada contra um fundo vermelho escuro. Além disso, você vai ver, perto do centro um ponto de luz. Esta é a fóvea, ou ponto de visão mais distinta.”

“Como seria fácil para uma pessoa apreensiva carregando uma vela ou lamparina, realizar esta experiência inconsciente e confundir a fóvea de alguns dos vasos sanguíneos com as formas das dobras de um manto. Sem dúvida, este é o segredo dos fantasmas observados em antigas casas "assombradas".

Não acho que fantasmas não existam, mas muitas aparições podem ser explicadas simples assim. Sabe por que boto fé nessa matéria?

Porque boa parte dos relatos fantasmagóricos acontecem nessas circunstâncias de pouca luz. Sem falar na infinidade de causos e personagens mitológicos que surgiram quando a luz elétrica ainda não existia, ou, ainda não estava ao alcance de todos.

Com energia elétrica, visões e os medos diminuíram. Consecutivamente, todos ficamos mais descrentes, pelo menos os com o mínimo de esclarecimento.




Trânsito de Vênus



Entre os dias 05 e 06 de junho de 2012 ocorrerá o último trânsitode Vênus deste século. 
Um trânsito de Vênus é a passagem astronômica do planeta Vênus diante do Sol, visto da Terra, ocultando uma pequena parte do disco solar. Ocorre quando o Sol, Vênus e a Terra se encontram alinhados. Um trânsito de Vênus é semelhante ao eclipse solar pela Lua.
O Planeta do Amor (Deusa Vênus) se moverá entre a Terra e o Sol e ajudará a humanidade a mudar para as vibrações mais elevadas do Amor.
Vênus está associada ao amor, à beleza e à conexão. Quando harmoniosa, ela se relaciona com qualidades positivas como a criatividade, receptividade, abertura, intuição, conexão com a natureza, e a honra ao divino em tudo.
Quando participamos conscientemente destes ciclos podemos acessar abundantes aberturas espirituais e um desapego da velha bagagem, que agora está pronta para se dissolver.
O melhor lugar para ver o trânsito de 2012 estará no Oceano Pacífico, incluindo Havaí, Alaska e ilhas do Pacífico central.    

Aproveitando a emanação de amor do mês de junho, onde há a comemoração do Dia dos Namorados e ainda o Dia de Santo Antonio.
Observamos que por um período escolhemos – ou a vida nos traz – ficar sós. Mas há um momento em que desejamos encontrar alguém, partilhar as nossas experiências, formar uma parceria divina. E em outros momentos, precisamos curar os relacionamentos já existentes, com base naquela energia do começo do amor. Não importa qual seja o seu caso, o fato é que podemos abrir-nos para a entrada da maravilhosa energia dos namorados em nossa vida.
E podemos pedir por isso aproveitando essa energia do dia dos namorados. Acredite, chegou a hora de abrir-se para essa energia!!!
Basta um movimento, uma vontade de nosso coração para que o Universo comece a trazer para nós ou transformar o nosso parceiro divino. Uma pessoa afim com nossa vida, nosso momento atual, para uma sociedade divina positiva em nossa vida e em nosso Planeta.       


Vínculos familiares

“... Afeição real de alma a alma, a única que sobrevive à destruição do corpo, porque os seres que não se unem neste mundo senão pelos sentidos não têm nenhum motivo para se procurarem no mundo dos Espíritos. Não há de duráveis senão as afeições espirituais...” (Capítulo 4, item 18.) 

A rigor, família é uma instituição social que compreende indivíduos ligados entre si por laços consanguíneos. 

A formação do grupo familiar tem como finalidade a educação, implicando, porém, outros tantos fatores como amor, atenção, compreensão, coerência e, sobretudo, respeito à individualidade de cada componente do instituto doméstico. 

Com o Espiritismo, porém, esse conceito de família se alarga, porque os velhos padrões patriarcais, impositivos e machistas do passado, cedem lugar a um clã familiar de visão mais ampla de vivência coletiva, dentro das bases da reencarnação. Por admitir que os laços da parentela são preexistentes à jornada atual, os preconceitos de cor, de sangue, sociais e afetivos caem por terra, em face da possibilidade de as almas retornarem ao mesmo domi­cílio, ocupando roupagens físicas conforme as necessidades evolutivas. 

As afeições reais do espírito sobrevivem à destruição do corpo e permanecem indissolúveis e eternas, nutrindo-se cada vez mais de mútuas afinidades, enquanto que as atrações materiais, cujo único objetivo são as ilusões passageiras e os interesses do orgulho, extinguem-se com a “causa que os fez nascer”. 

Assim, vemos famílias que adotam a “eliminação quase total da vida particular”. A atenção é focalizada de forma exclusiva no grupo familiar, cujos integrantes vivem neuroticamente uns para os outros. Bloqueiam seus direitos à própria vida, à liberdade de agir e de pensar e ao processo de desenvolvimento espiritual, para se ocuparem de cuidados improdutivos e alienatórios entre si. Vivem uns para os outros numa “simbiose doentia”. 

Os elementos que vivem presos a esse relacionamento de permuta egoísta afirmam para si mesmos: “Se eu me sacrifico pelo outro, exijo que ele se dedique a mim”. Não se trata de caridade, e sim de compromissos impostos entre dois ou mais indivíduos de juntos viverem, visando ao “bem-estar familiar”. Na verdade, não estão exercitando o discernimento necessário para enxergar a autêntica satisfação de cada um como pessoa. 

Não nos referimos aqui ao companheirismo afetivo, tão reconfortante e vital à família, mas a uma postura obrigatória pela qual indivíduos se vigiam e se encarceram reciprocamente. 

Encontramos também outras famílias que não se formaram por afeições sinceras; fazem comparações e observam caracte­rísticas de outras famílias que invejam e que buscam copiar a qual­quer custo: são as chamadas “alpinistas sociais 

Procuraram formar o lar afeiçoadas a modelos de elegân­cia e a peculiaridades obstinadas de afetação social, moldando o recinto doméstico ao que eles idealizam a seu bel-prazer como “chique”. 

Vestem-se à imagem dos outros, comparam carros, mó­veis, gostos e comidas; negam a cada membro, de forma nociva, a verdadeira vocação, tentando sempre copiar modos de viver que não condizem com suas reais motivações. 

Há ainda outras agremiações familiares denominadas “exi­bicionistas”, em que os membros do lar se associam para suprir a necessidade que nutrem de ser vistos, ouvidos, apreciados e admirados. Ajudam-se mutuamente, ressaltando uns a imagem dos ou­tros e focalizando áreas que podem ser valorizadas pelo social, como, por exemplo, a beleza física ou o recurso financeiro. 

As pessoas vaidosas desse tipo familiar, quando bem sucedidas ou conceituadas, alimentam exibição sistemática diante dos outros, como forma de compensação ao orgulho de que estão revestidas. 

Assim considerando, os laços de família formados em bases de fidelidade, amor, respeito e dedicação perdurarão pela Eter­nidade e serão cada vez mais fortalecidos. Os espíritos simpáticos envolvidos nessas uniões usufruem indizível felicidade por estar juntos trabalhando para o seu progresso espiritual. “Quanto às pes­soas unidas pelo único móvel do interesse, elas não estão realmente em nada unidas uma à outra: a morte as separa sobre a Terra e no céu”, (1) conforme nos certifica literalmente o texto de “O Evan­gelho Segundo o Espiritismo”. 

(1) O Evangelho Segundo o Espiritismo - capítulo 4º item 18. 

RENOVANDO ATITUDES 
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO 
DITADO PELO ESPÍRITO HAMMED 


O espelho da vida




A mente é o espelho da vida em toda parte.
Ergue-se na Terra para Deus, sob a égide do Cristo, à feição do diamante bruto, que, arrancado ao ventre obscuro do solo,
avança, com a orientação do lapidário, para a magnificência da luz.
Nos seres primitivos, aparece sob a ganga do instinto, nas almas humanas surge entre as ilusões que salteiam a inteligência, e
revela-se nos Espíritos Aperfeiçoados por brilhante precioso a retratar a Glória Divina.
Estudando-a de nossa posição espiritual, confinados que nos achamos entre a animalidade e a angelitude, somos impelidos a
interpretá-la como sendo o campo de nossa consciência desperta, na faixa evolutiva em que o conhecimento adquirido nos permite
operar.
Definindo-a por espelho da vida, reconhecemos que o coração lhe é a face e que o cérebro é o centro de suas ondulações,
gerando a força do pensamento que tudo move, criando e transformando, destruindo e refazendo para acrisolar e sublimar.
Em todos os domínios do Universo vibra, pois, a influência recíproca.
Tudo se desloca e renova sob os princípios de interdependência e repercussão.
O reflexo esboça a emotividade.
A emotividade plasma a idéia.
A idéia determina a atitude e a palavra que comandam as ações.
Em semelhantes manifestações alongam-se os fios geradores das causas de que nascem as circunstâncias, válvulas obliterativas
ou alavancas libertadoras da existência.
Ninguém pode ultrapassar de improviso os recursos da própria mente, muito além do círculo de trabalho em que estagia;
contudo, assinalamos, todos nós, os reflexos uns dos outros, dentro da nossa relativa capacidade de assimilação.
Ninguém permanece fora do movimento de permuta incessante.
Respiramos no mundo das imagens que projetamos e recebemos.
Por elas, estacionamos sob a fascinação dos elementos que provisoriamente nos escravizam e, através delas, incorporamos o
influxo renovador dos poderes que nos induzem à purificação e ao progresso.
O reflexo mental mora no alicerce da vida.
Refletem-se as criaturas, reciprocamente, na Criação que reflete os objetivos do Criador.

Francisco Cândido Xavier - Pensamento e Vida - pelo Espírito Emmanuel



Medicina reconhece obsessão espiritual




Código Internacional de Doenças (OMS) inclui influência dos Espíritos.

Medicina reconhece obsessão espiritual

Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra e coordenador da cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade na USP: 

Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida... Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também...

Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade.

Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, 

A obsessão espiritual como doença_da_alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.

Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e espiritual.

Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado_de_transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.

O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem porincorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.

Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.

Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual..

Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.

O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.

Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.

Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.

Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).

Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.

Sérgio Felipe de Oliveira é um psiquiatra brasileiro, doutor em Neurociências, mestre em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e destacado pesquisador na área da Psicobiofísica. A sua pesquisa reúne conceitos de Psicologia, de Física, de Biologia e de Espiritismo.

Desenvolve estudos sobre a glândula pineal, estabelecendo relações com atividades psíquicas e recepção de sinais do mundo espiritual por meio de ondas eletromagnéticas. Realiza um trabalho junto à Associação Médico-Espírita de São Paulo AMESP e possui a clínica Pineal Mind, onde faz seus atendimentos e aplica suas pesquisas.

Segundo o mesmo, a pineal forma os cristais de apatite que, em indivíduos adultos, facilita a captura do campo magnético que chega e repele outros cristais. Esses cristais são apontados através de exames de tomografia em pacientes com facilidade no fenômeno da incorporação. Já em outros pacientes, em que os exames não apontam tais cristais, foi observado que o desdobramento fora facilmente apontado.

Segundo a revista Espiritismo & Ciência,[1] "o mistério não é recente. Há mais de dois mil anos, a glândula pineal é tida como a sede da alma. Para os praticantes da ioga, a pineal é oajna chakra, ou o “terceiro olho”, que leva ao autoconhecimento. O filósofo e matemático francês René Descartes, em Carta a Mersenne, de 1640, afirma que “existiria no cérebro uma glândula que seria o local onde a alma se fixaria mais intensamente”.

Sérgio Felipe de Oliveira tem feito palestras sobre o tema em várias universidades do Brasil e do exterior, inclusive na Universidade de Londres. Numa apresentação na Universidade de Caxias do Sul, o pesquisador afirmou ter recebido vários estímulos para estudar a glândula pineal quando ainda estava concentrado em pesquisas na área de física e matemática. Um desses estímulos foi uma visão em que lhe apareceu o professor Zerbini, renomado médico cardiologista e pioneiro dos transplantes de coração no Brasil. Zerbini, a quem Sérgio teria substituído em seus dois últimos compromissos acadêmicos, sugeriu a Sérgio insistentemente (durante a visão) que estudasse a glândula pineal, conforme o relato do pesquisador.



Servilismo




“... A obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura, muito ativas, embora os homens as confundam erradamente com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão, a resignação é o consentimento do coração...” 


A subserviência pode esconder falta de iniciativa, passi­vidade indesejável, complexo de inferioridade e uma imaturi­dade de personalidade. 

Obedecer não é negar a vontade e o sentimento, mas exercitar o próprio poder de escolha para cooperar com os outros na produção de algo maior e melhor do que aquilo que se faria sozinho. 

Assim considerando, a obediência deve ser uma postura interna, racional, lógica, compreensiva e a mais consciente possível. 

Os problemas do servilismo ou da subserviência nas cria­turas foram gerados em muitas circunstâncias na infância, quando pais instigavam o medo e a ameaça como forma de obter obediência dos filhos. Trata-se de um propósito cômodo e muito rápido, mas contra-indicado na complexa tarefa de educar. 

Adultos que herdaram tal formação familiar, se não fo­rem espíritos maduros e decididos, com farta bagagem espiri­tual e valores desenvolvidos, poderão viver com essa “intrusão educacional”. 

Esse modo forçado de obedecer aos outros de­senvolve neles uma postura de anulação das próprias metas, pois substitui sua independência pela vontade alheia. 

Outros tantos trazem das vivências anteriores sentimentos de culpa por abandonarem sem nenhuma consideração entes que­ridos. São verdadeiros “clichês mentais” arquivados no inconsciente profundo, que detonam em forma de obediência e servidão com­pulsória, para compensar o passado infeliz. 

A Psicologia, por seu turno, assevera que certos indivíduos desequilibrados por conflitos herdados na infância trazem enraiza­dos em sua personalidade uma necessidade enorme de satisfazer seus “sentimentos de mando” e “de autoridade”, sempre impondo ordens, métodos e regras que, obedecidos passivamente, lhes trazem um enorme prazer e satisfação. 

Essas pessoas ao entrarem em contato com personalida­des submissas, compensarão sua neurose de “dar ordens”, e em muitos casos, somam ao seu impulso agressivo a “neurose de autoridade”, satisfazendo assim suas características sádicas, dominando e afligindo essas criaturas servis, por anos e anos. 

O ser humano que se sujeita a ordens de comando vive constantemente numa confusão mental, absorvendo na atmosfera íntima uma sensação de “não ter agradado o suficiente”. Numa tentativa inútil de cumprir e concordar com ordens recebidas, cai quase sempre na decepção, na revolta e na indignação, pois esperava receber amor e consideração pela obediência executada. 

Muitos de nós tivemos pais que nunca se importaram em nos “impor limites”, fatores indispensáveis para que a criança aprenda a conhecer o “não”, evitando a ilusão de que terá tudo a seu dispor e que jamais encontrará obstáculos e dificuldades. 

Viver querendo ter sempre nossos desejos realizados e executados é “exigir obediência”, a qualquer preço, daqueles que nos cercam. 

Paralelamente, com o passar do tempo, essa postura pode se tornar inversa. Ao invés de exigirmos sujeição de todos os nos­sos pontos de vista, passamos a “nunca dizer não”, sempre tentan­do satisfazer os outros, sempre dizendo “sim”, ainda que precise­mos ir às últimas conseqüências. 

Por outro lado, uma pessoa que “nunca diz não” só pode ser “desonesta”, porque diz que “faz” e “dá” muito mais do que “tem” e “pode”, expondo-se sempre ao risco de ser tachada de hipócrita e, além de tudo, de não realizar sua própria missão na Terra, porque se arvorou em correr atrás das realizações dos outros. 

“A obediência é o consentimento da razão”. Quem con­sente alguma coisa permite que se faça ou não, conforme achar conveniente à sua maneira de agir e pensar. “A resignação é o con­sentimento do coração”, ou melhor, os sentimentos falarão mais alto e a criatura abdicará o seu direito em favor de alguém, ou de uma causa, por livre e espontânea vontade, já que o direito era de sua competência. 

Efetivamente, a obediência e a resignação, virtudes às quais Jesus de Nazaré se referia, não são aquelas que “os homens as confundem erradamente com a negação do sentimento e da vontade”, conforme bem define o espírito Lázaro no texto em reflexão. 

Lembremo-nos, portanto, de que servir nem sempre será considerado virtude, visto que essa postura de nossa parte pode simplesmente estar camuflando uma obrigação compulsiva de agradar a todos, bem como pode estar desviando-nos de nossa real missão na Terra, que é crescer e amadurecer espiritualmente. 

LIVRO: RENOVANDO ATITUDES 
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO 
DITADO PELO ESPÍRITO HAMMED

A oração segundo Helena P. Blavatsky




A Oração 

Um ocultista ou teósofo dirige sua oração a seu pai que existe em segredo (lede e compreendei o cap. VI v. 6 de Mateus) e não a um Deus extracósmico e portanto finito. Esse pai se encontra no próprio homem... 
Para nós, o homem interior é o único Deus que podemos conhecer. E como poderia ser de outro modo? Concede-nos o que pretendemos, isto é, que Deus é um princípio difundido universalmente. Como o homem pode em tal caso compenetrar-se com, por e na Divindade? Chamamos nosso "Pai no céu" àquela deífica essência que reconhecemos em nós, em nosso coração e consciência espiritual e que nada tem com o conceito antropomórfico que podemos formar em nosso cérebro ou em nossa imaginação. "Não sabeis que sois o templo de e que em vós habita o espírito de (o absoluto) Deus?" Todavia, que o homem evite antropomorfizar àquela essência que está em nós. Não diga um teósofo se quer seguir a verdade divina e não a humana que esse "Deus em segredo" recruta ao homem finito ou é distinto do mesmo ou da essência infinita, por que todos são um. Nem mesmo que a oração é um pedido; como acabamos de observar, é antes de mais nada um bem, um mistério: um processo oculto pelo qual pensamentos e desejos condicionados e consequentes incapazes de serem assimilados pelo espírito absoluto, incondicionado, são transformados em desejos espirituais e em vontade chamando-se a esse procedimento " transmutação espiritual". A intensidade em nossas ardentes aspirações transformam a oração na "pedra filosofal" ou aquilo que transmuta o chumbo em ouro puro. Por nossa "oração de vontade" a única essência homogênea transforma-se em força ativa ou criadora e produz efeitos de acordo com nosso desejo. 


Extraído do livro A DOUTRINA TEOSÓFICA 
Editora Hemus






PROTEJA-SE DAS ENERGIAS RUINS



PROTEJA-SE DAS ENERGIAS RUINS - por Luiz Gaspareto



O vampiro reclamador se queixa de tudo e quer sua atenção. Você comenta qualquer coisa, diz que precisa ir, mas ele te segura e insiste em reclamar.
Daí, você se coloca no lugar dele e dá dicas de como ser otimista. É isso o que ele quer. O coitadinho precisa de seu socorro, sua companhia, sua vida. Esse tipo é comum entre os idosos.
 Reclamam que se doaram a vida toda para os outros, mas pagaram caro. E fazem joguinho: “Vai sair e me deixar sozinho?”. Com pena e achando que é sua responsabilidade, você cede. Grande tolice!

Tem também o vampiro desesperado, o mais comum, mimado, mas não “ajudável”, pois nunca faz nada por si. Ele quer que você faça tudo por ele e ainda arma escândalo, faz barulho e se desespera tanto que acaba te deixando aflita. Daí, ele fica aliviado, e você, agitada e ansiosa, com a aura dominada pela energia negativa.

O vampiro adulador vem cheio de elogios: “Obrigado por existir. Você é a pessoa mais maravilhosa que conheço!”. Logo em seguida, vem a dentada. E por que ele quer pôr o seu ego lá em cima? Porque, quando mexe com sua vaidade, você não enxerga mais nada e se rende a qualquer pedido. Basta uma puxadinha de saco e você fica totalmente dominada. Cuidado!

A frase típica do vampiro impotente é: “Eu não consigo”. Ele já chega com um ar de que nada dá certo. Se você tenta levantá-lo, ele reforça sua impotência. Uma vez, eu estava com uma pessoa assim e, logo que percebi sua postura, disse: “Sua vida está uma droga e acho que você não quer melhorá-la. Está falando isso com tanto prazer!”. Quando você bate de frente, o sujeito empalidece, perde o rumo. É o que basta para não se deixar sugar.

Por fim, há o vampiro desencarnado, ou o encosto. Você está superbem e, do nada, fica irritada, crítica, começa a se cobrar ou sente outro desconforto.
Se acontecer algo assim, pare e se pergunte: “Por que estou sentindo isso?”. Quando você descobre que se trata de um vampiro desencarnado, a questão está quase resolvida. Alguns encostos percebem que você se ligou e vão embora. Uma pena que, na maioria das vezes, a gente não se dê conta da existência deles. Por isso, antena ligada. Para se defender, entenda que esse estado de ânimo não é seu.
LUIZ GASPARETO


Raimon e Eckhart, mestres do espírito


Análise de Gianfranco Ravasi, cardeal e presidente do Pontifício Conselho da Cultura.

Panikkar e Eckhart (Foto: )
Panikkar e Eckhart: dois retratos de homens de fronteira, um deles que morreu em agosto do ano passado na Espanha; o outro, remoto, porém provocativamente inquietante ainda hoje. 

Eis o artigo. O fato de habitar em territórios de fronteira não protegidos por cortinas de ferro inevitavelmente comporta intrusões. E isso não vale só para a topografia, mas também para a teologia. Se quisermos colocar de outra forma, podemos dizer que o uso apaixonado e reiterado do "para-doxo" leva às vezes ao "hetero-doxo", sem que, no entanto, o pêndulo não possa retornar ao ponto de partida. Gostaria de propor agora, de modo muito simplificado, dois retratos de homens de fronteira, um deles perto de nós, tanto que morreu em agosto do ano passado na Espanha; o outro, remoto (porém provocativamente inquietante ainda hoje), contemporâneo de Dante, tanto que suas datas extremas são próximas às do grande poeta (1260-1327 aproximadamente). Partamos, portanto, do nosso contemporâneo, "mestiço" já na sua gênese biológica, sendo filho de mãe catalã e de pai indiano, mas por toda a vida cultivador de uma "mestiçagem" cultura e religiosa de equilíbrios delicadíssimos. Estou falando de um pensador muito original, Raimon Panikkar, do qual a editora Jaca Book iniciou há tempos a imensa coleção da sua Opera omnia. Ele confessava, de fato: "Não vivi para escrever, mas escrevi para viver de modo mais consciente e para ajudar os meus irmãos com pensamentos que não surgem da minha mente, mas brotam de uma Fonte que pode se chamar de Espírito". Ele conduziu a sua existência e a sua busca ao longo de uma verdadeira encruzilhada de fronteiras espirituais: a católica, a hinduísta, a budista e a secular, construindo pontes, escavando túneis, abrindo estradas, alinhando-se em caminhos altos onde se pode contemplar todos os panoramas, mas também avançando em vales de limites incertos. O próprio desenrolar do seu pensamento era uma insone oscilação entre gêneros diversos: da especulação ao símbolo, da análise à poética, da documentação à intuição, da filosofia à mística. Análogo era o desdobrar do seu arco-íris temático, que se sustentava sobre um eixo cristológico que, no entanto, se ramificava ao longo de todas as direções e das múltiplas cores das religiões fundamentais, a cristã, a hebreia, a hindu e a cósmica. Era árduo tê-lo como companheiro de viagem teológica: também me aconteceu – que o conheci, e ele sempre me considerou com afeto – de me encontrar perdido diante da sequência acelerada e febril das suas paisagens teológicas. Inesquecível para mim foi um diálogo público com ele sobre um livro tão "fluido" como o de Jó (São Jerônimo o comparava a uma enguia ou a uma moreia!) no Duomo de Milão, diante de uma imensa multidão fascinada e transtornada ao mesmo tempo. É por isso que, se quisermos desenhar um retrato de Panikkar, o caminho mais pertinente é o adotado por um jornalista de grande fineza humana, espiritual e intelectual, Raffaele Luise, que optou pelo gênero narrativo com dois protagonistas essenciais, o mestre e o discípulo. A incandescência do pensamento de Raimon, de fato, dificilmente podia ser coagulado no molde frio da crítica teológica, porque o transbordaria constantemente. O divino, o humano e o cósmico não tinham nele protocolos codificados e rígidos. As fronteiras eram justamente dissolvidas por uma hermenêutica que tendia a entrecruzar não só as religiões entre si, mas também as culturas e as espiritualidades, em uma cristologia total, mas não atribuível à coerência de um sistema. Com Luise emerge assim o homem Panikkar, crente apaixonado, amigo doce, mestre de uma sabedoria oriental transcrita e fundida com a ocidental. Penso que muitos "laicos" alérgicos aos discursos religiosos ficarão surpresos em descobrir como é séria, fecunda e original a busca espiritual, da forma como aflora dessa "história" biográfica. Certamente, os teólogos e os filósofos encontrarão coisas a serem objetadas, assim como eu também me embaracei naquela noite e em outras ocasiões diante do fluxo de um pensamento tanto epifânico e "sem fronteiras" ou "ilimitado". Mas a sua interculturalidade e inter-religiosidade continuam sendo um terreno onde agora nos reencontramos necessariamente, mesmo que com os pés plantados nos respectivos territórios nativos. Passemos agora ao outro personagem que nos obriga a uma longa navegação para trás no rio da história. O seu nome era Johannes Eckhart, mas para todos permaneceu sempre como o Mestre Eckhart. Ele também foi um homem das fronteiras, ou melhor, afeto pelo gosto de fixar o olhar nos abismos mais vertiginosos. O tradutor dos seus escritos em alemão antigo e latim na Itália é um estudioso que também gosta dos "para-doxos", ou seja, das teses "borderline" (basta ler o final da introdução do texto que estamos apresentando), Marco Vannini. A ele devemos a versão do Livro das Parábolas do Gênesis, que ofereceu alguns (mas não os únicos) materiais aos censores eclesiásticos de Eckhart, a partir do arcebispo de Colônia. É curioso notar que, no fim, ele foi condenado por algumas das suas proposições "para-doxais" e até "hetero-doxas" à revelia, uma revelia particular, porque ele havia migrado para a pátria eterna pelo menos há um par de anos. O interesse dessas páginas, que se assomam sobre o texto bíblico do Gênesis para arrancar dele a sua "casca literal" de forma que brilhe "o sentido mais recôndito", é de índole hermenêutica. A inteligência é a chave que abre as Escrituras. A razão é o instrumento indispensável para atravessar a cortiça e fazer resplandecer a verdade de Deus escondida nas Escrituras. As "parábolas" da Bíblia, portanto, devem ser evisceradas com o conhecimento filosófico (sobretudo tomista), para que revelem o seu fruto de luz. E aqui o organizador toma posse para coenvolver o antigo mestre medieval na tese a ele cara do primado da elaboração filosófica clássica com relação ao texto sacro basilar. •Raffaele Luise, Raimon Panikkar. Profeta del dopodomani, San Paolo, Cinisello Balsamo (Milão), 314 páginas •Meister Eckhart, Il libro delle parabole della Genesi, Morcelliana, Bréscia, 256 páginas.
Jornal Il Sole 24 Ore, 24-07-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Gianfranco Ravasi


ESPÍRITOS EVOLUÍDOS


Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental, alinharam-se para a da corrida dos 100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar
a corrida e ganhar. Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam para trás. Então viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com Síndrome de Dawn, ajoelhando, deu um beijo no garoto e disse:
-         Pronto, agora vai sarar!
E todos os noves competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
  O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos...
Talvez os atletas fossem deficientes mentais... Mas com certeza,
não eram deficientes espirituais...
Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta  vida, mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo  que  isso signifique diminuir os nossos passos...
Procure ser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa de sucesso.

O sucesso é conseqüência.

-         ( Albert Einstein)


O ANJO DA LIMPEZA - Neio Lúcio, Francisco C. Xavier



.

"Nosso Pai não te colocou inutilmente na Terra... Temos enorme serviço neste mundo mesmo. Estimo tuas preces e teus pensamentos de amor, mas preciso de alguém que me ajude a retirar o lixo e os detritos que se amontoam, não longe de tua casa
..."


O  ANJO  DA  LIMPEZA
Neio Lúcio
Adélia ouvira falar em Jesus e tomara-se de tamanha paixão pelo Céu que nutria um desejo único - ser anjo para servir ao Divino Mestre.
Para isso, a boa menina fez-se humilde e crente, e, quando se não achava na escola em contato com os livros, mantinha-se na câmara de dormir em preces fervorosas.
Cercava-se de lindas gravuras, em que os artistas do pincel lembram a passagem do Cristo entre os homens, e, em lágrimas, repetia: — "Senhor, quero ser tua! quero servir-te!..."
A Mãezinha, em franca luta doméstica, embalde convidava-a aos serviços da casa.
Adélia sorria, abraçava-se a ela e reafirmava o propósito de preparar-se para a companhia do Divino Amigo.
A bondosa senhora, observando que o ideal da filha só merecia louvores, deixava-a em paz com os estudos e orações de cada dia.
Meses correram sobre meses e a jovem prosseguia inalterável.
Orando sempre, suplicava ao Senhor a transformasse num anjo.
Decorridos dois anos de rogativas, sonhou, certa noite, que era visitada pelo Mestre Amoroso.
Jesus envolvia-se em vasta auréola de claridade sublime. A túnica luminosa, a cair-lhe dos ombros com graça e beleza, parecia de neve coroada de sol.
Estendendo-lhe a destra compassiva, o Cristo observou-lhe:
— Adélia, ouvi tuas súplicas e venho ao teu encontro. Desejas realmente servir-me?
— Sim, Senhor! - respondeu a pequena, inflamada de comoção jubilosa, convencida de que o Salvador a conduziria naquele mesmo instante para o Céu.
— Ouve! - tornou o Mestre, docemente.
Ansiosa de pôr-se a caminho do paraíso, a jovem replicou, reverente:
— Dize, Senhor! estou pronta!... Leva-me contigo, sinto-me aflita para comparecer entre os que retêm a glória de servir-te no plano celestial!...
O Cristo sorriu, bondoso, e considerou:
— Não, Adélia. Nosso Pai não te colocou inutilmente na Terra. Temos enorme serviço neste mundo mesmo. Estimo tuas preces e teus pensamentos de amor, mas preciso de alguém que me ajude a retirar o lixo e os detritos que se amontoam, não longe de tua casa. Meninos cruéis prejudicaram a rede de esgoto, a pequena distância do teu lar. Aí se concentra perigoso foco de moléstias, ameaçando trabalhadores desprevenidos, mães devotadas e crianças incautas. Vai, minha filha! Ajuda-me a salvá-los da morte. Estarei contigo, auxiliando-te nessa meritória tarefa.
A menina preocupada quis fazer perguntas, mas o Mestre afastou-se, de leve...
Acordou sobressaltada.
Era dia.
Vestiu-se à pressa e procurou a zona indicada. Corajosa, muniu-se de desinfetantes, armou-se de enxada e vassoura, pediu a contribuição materna, e o foco infeccioso foi extinto.
A discípula obediente, todavia, não parou mais.
Diariamente, ao regressar da escola, punha-se a colaborar com a Mamãe, em casa, zelando também quanto lhe era possível pela higiene das vias públicas e ensinando outras crianças a serem tão cuidadosas, quanto ela mesma. Tanto trabalhou e se esforçou que, certo dia, o diretor do grupo escolar lhe conferiu o título de Anjo da Limpeza. Professoras e colegas comemoraram festivamente o acontecimento.
Chagada a noite, dormiu contente e sonhou que Jesus vinha encontrá-la, de novo.
Nimbado de luz, abraçou-a, com ternura, e disse-lhe brandamente:
— Abençoada sejas, filha minha! agora, que os próprios homens te reconhecem por benfeitora, agradeço-te os serviços que me prestas diariamente. Anjo da Limpeza na Terra, serás Anjo de Luz no Paraíso.
Em lágrimas de alegria intensa, Adélia despertou, feliz, compreendendo, cada vez mais, que a verdadeira ventura reside em colaborar com o Senhor, nos trabalhos do bem, em toda parte.
(Do livro "Alvorada Cristã", Neio Lúcio, Francisco C. Xavier)NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html



O Que São Sementes Estelares?




Sementes estelares sentem grande entusiasmo na expectativa de receber a confirmação de que sua origem não é terrena.
Eles sentem a solidão e o sentimento de separação que a condição humana oferece, e têm a sensação de não serem deste planeta.
Acham os comportamentos e as motivações da sociedade ilógicos e intricados.
Sementes estelares frequentemente relutam em se envolver em instituições sociais (políticas, econômicas, de saúde etc). Mesmo com pouca idade já conseguem discernir as atividades e objetivos ocultos de tais convenções com uma clareza incomum.

Definição: “Sementes estelares” é o termo utilizado para seres (desenvolvidos como humanos) originários de outro planeta, sistema estelar ou galáxia, com a missão específica de assistir o Planeta Terra e sua população na entrada da Era Dourada na virada do milênio.

Os seres estelares encarnam na mesma condição de amnésia total (quanto à sua identidade, origem e propósito) que seres humanos.
No entanto, os genes das sementes estelares estão decodificados com um “chamado despertador” programado para “ativá-los” em um determinado momento na vida.
O despertar pode ser suave e gradual ou muito dramático e abrupto. Em ambos os casos sua memória é restaurada em vários degraus, permitindo às sementes estelares seguir conscientemente suas missões. Suas conexões com uma consciência superior (Higher Self) também são mais fortes, permitindo-lhes ser amplamente guiados por seu conhecimento interno.
Muitas sementes estelares estão habituados à rápida “sutilização espiritual” (spiritual weight loss).
Eles conseguem se livrar em poucos anos de comportamentos limitados e temores que seres humanos levam uma vida inteira para conseguir.
Isso porque sementes estelares, já havendo estado em missões similares em outros planetas, estão acostumados aos procedimentos e técnicas de expansão da consciência.
O conceito de naves, viagens intergalácticas, fenômenos paranormais variados e seres perceptivos em outras galáxias são, claro, naturais e lógicos para eles.

2- Sua missão
Pelo fato de serem incumbidos de tarefa tão difícil numa dimensão tão densa quanto essa, sementes estelares foram escolhidos a dedo nesta galáxia e além. Poucos se voluntariariam para tal trabalho, correndo o risco de se esquecer quem são e de perder sua conexão com sua divina consciência superior (Higher Self).
Apesar de formarem uma porcentagem pequena na população terrena, a missão das sementes estelares é grande e variada. Primeiro devem ser bem sucedidos em se lembrar de quem são, quando já encarnados na forma física.

Quando fazem essa conexão, são levados a passar por um processo de tranformação para se tornar centrados e conectados e ser um só com sua consciência superior.
Uma vez que sementes estelares compreendem quem são podem ajudar as almas terrenas a firmar a luz no planeta Terra.
As sementes estelares também estão aqui através da intervenção Divina.
Este planeta não pode sobreviver sem a mesma, concebida pelo Criador.
As sementes estelares proporcionam o vínculo que faltava para fechar o circuito entre a Federação Galáctica e as Hierarquias Espirituais, o Elohim e o Time Lords, que trabalham juntos para ajudar o planeta.
As sementes estelares estão despertas e prontas para firmar a luz, cumprir rituais, meditar e focar energeticamente em situações que precisam ser mudadas para o bem de todos.

 3- O processo de auto-ativação
Para aqueles que sabem que são sementes estelares, este é um processo de ativação que só é feito UMA VEZ.
Para aqueles que não tem certeza que são (sementes estelares) esse processo permitirá ativar a si mesmos. Neste momento muitas sementes estelares não estão ativadas. Sua energia é necessária para ajudar a firmar o amor e a luz no planeta Terra.

Este processo a seguir tem 12 minutos:

1- Sente-se, feche os olhos e inspire e expire 3 vezes. Inspire luz através do topo de sua cabeça, descendo a mesma pelo seu corpo. Expire todo o estresse e preocupações que tiver, levando-os pelos pés até o solo por 1 minuto.
2- Coloque sua mão esquerda, virada com a palma para cima, na sua coxa esquerda. Sua mão direita deve tocar a área que fica até 5 centímetros abaixo do umbigo (este é um vórtice de energia).

3- Peça a presença de anjos terrenos para ativar seu vórtice central. Permaneça assim por aproximadamente 4 minutos.

4- Mova sua mão direita de 3 a 5 centímetros para cima do umbigo (outro vórtice de energia) e peça aos anjos terrenos para ativar essa área em você. Permaneça com sua mão aí por aproximadamente 5 minutos.

5- Agora coloque cada mão, com a palma virada para cima, em cima de cada coxa, e peça aos anjos terrenos que enviem uma confirmação de que você está ativado. Espere aproximadamente 2 minutos para receber a mesma.
Agora que está ativado, está pronto para participar ativamente com as outras sementes estelares nos rituais e na limpeza e equilíbrio de seus sistemas de chakra. É pedido que você permaneça atento a novas formas de aprendizado a fim de ajudar a população do planeta Terra, antes que as mudanças terrenas ocorram.


4- Auto-alinhamento energético multidimensional
Como foi explicado nas últimas atualizações de Sheldan Nidle, nós, sementes estelares, e o resto da população terrena, fomos alinhados energeticamente através do nosso sistema de chakra multidimensional.
No entanto, em função da situação precária do planeta Terra no processo de ascensão para a quarta dimensão, os cientistas da Federação Galáctica, as Hierarquias Angelicais, os Elohim e Time Lords tiveram que ficar alerta para que o planeta para não ascenda prematuramente.
A fim de diminuir o seu ritmo, eles usaram um novo padrão de grade energética e um holograma diferente de freqüência temporal.
Tudo isso resultou na desorganização do nosso alinhamento de chakra multidimensional.
Consequentemente, muitas sementes estelares vivenciaram bloqueios físicos, emocionais e mentais que lhes causaram dor ou desconforto.
A fim de ajudar no realinhamento e facilitar o trabalho dos anjos humanos, uma técnica de auto-cura foi canalizada pelos meus guias de cura. É um método simples que qualquer um pode fazer para ajudar a realinhar suas energias.

O método a seguir pode ser feito em qualquer lugar, enquanto sentado:1- Sente-se. Inspire e expire 3 vezes, até que se sinta tranqüilo. Prossiga pedindo aos anjos terrenos e ao planeta Terra para te ajudar a realinhar suas energias dos chakras.
2- Coloque sua mão direita 5 centímetros abaixo do umbigo (em cima de um vórtice de energia) e coloque sua mão esquerda, com a palma virada para cima, em cima de sua coxa esquerda. Você sentirá energia fluindo pela sua mão direita.
Espere até que não sinta mais a energia, e então retire sua mão direita, enquanto permanece com a esquerda no mesmo lugar durante todo o processo.

3- Mova sua mão direita 5 centímetros acima do umbigo e repita os mesmos passos. Remova a mão direita.

4- Coloque a mão direita no vórtice de energia que fica sobre o coração. Repita os mesmos passos. Remova a mão direita.

5- Coloque a mão direita no vórtice de energia que fica na garganta. Repita os mesmos passos.

6- Coloque a mão direita no vórtice de energia que fica entre as sombrancelhas. Repita os mesmos passos. Agradeça aos anjos terrenos por sua ajuda.

Você sentirá uma libertação de energia de cada vórtice (chakra) e, quando tiver completado o processo, se sentirá mais limpo, leve e equilibrado. Repita esse exercício de auto-cura sempre que sentir qualquer tipo de desconforto.

6- Como se tornar um participante ativo
1- Se ative como uma semente estelar

2- Alinhe seus vórtices (chakras) periodicamente

3- Mantenha-se informado sobre novas notícias

4- Medite sempre que sentir necessidade de se conectar com seu guia interno

5- Esteja preparado para ajudar os outros em seus momentos de crise

6- Passe adiante a informação que tenha para outros que estejam preparados para ouvi-la

7- Participe em meditações globais e/ou rituais