ANUNNAKI: AQUELES QUE DESCERAM DOS CÉUS


Com todo progresso industrial e tecnológico conquistado nas últimas décadas, é muito natural que o ser humano considere a si próprio, definitivamente, como uma espécie de senhor da natureza. No entanto, teorias baseadas em antigas lendas mesopotâmicas sugerem que somos nada mais do que seres criados geneticamente por civilizações alienígenas mais avançadas, com o único propósito de servir como escravos.
A lenda babilônica que conta a criação do mundo é chamada Enuma Elish, e foi descoberta em 1849 pelo arqueólogo britânico Austen Henry Layard, enquanto procurava pelas ruínas da Biblioteca de Assurbanipal em Nínive (atual Mosul, Iraque), e publicado por George Smith em 1876. Ela conta como os seres humanos foram criados por uma raça de seres extraterrestres chamada Anunnaki.
Nos textos antigos da Suméria existem descrições de seres que desceram dos céus em veículos voadores e que se chamavam Anunnaki, palavra que significa “aqueles que vieram dos céus”. As descrições, imagens, estátuas e gravações destes seres os mostram trajados como se fossem viajantes espaciais modernos, alguns usando relógios de pulso, botas e até mesmo capacetes.
Mas o mais interessante é que os Anunnaki são representados com asas, e são frequentemente retratados flutuando acima de todas as pessoas comuns. De acordo com a teoria do astronauta antigo, cujas bases foi popularizada por Erich von Däniken, estes seres eram viajantes espaciais que visitaram a Terra num passado remoto.
Em 1976, o autor Zecharia Sitchin publicou suas próprias traduções dos textos sumérios em uma série de livros intitulada Crônicas da Terra. De acordo com Sitchin, as tábuas de argila descrevem uma raça alienígena conhecida como os Anunnaki, que vieram à Terra com o objetivo de extrair ouro e levar para Nibiru, seu planeta de origem.
Na interpretação oferecida por Sitchin sobre a cosmologia suméria, Nibiru segue uma órbita elíptica e demorada, atravessando nosso sistema solar a cada 3.600 anos. Num passado remoto, Nibiru teria colidido catastroficamente com Tiamat, um planeta que estaria localizado em nosso sistema solar entre Marte e Júpiter.
Para Sitchin, esta colisão teria formado o nosso planeta Terra e a peculiar geografia antiga da Terra, decorrente da acomodação após a colisão celeste que posicionou continentes sólidos de um lado e um oceano gigantesco do outro, seria um forte indício desta colisão cósmica. Como Nibiru permaneceu praticamente intacto, e a Terra formou-se muito depois a partir dos destroços de Tiamat, os Anunnaki evoluíram muito em comparação com as raças humanoides aqui presentes.
O único prejuízo de Nibiru teria sido em sua atmosfera, a qual desde então passou a precisar, por algum motivo obscuro, de ouro. De acordo com as interpretações de Sitchin, através de seus equipamentos de tecnologia avançada, os Anunnaki foram capazes de identificar abundância de ouro no planeta Terra. Ao chegarem aqui, acabaram se deparando com uma quantidade incrível do precioso metal, mas não tinham mão de obra suficiente para tantos recursos disponíveis.
No texto conhecido como Epopeia de Atra-Hasis, a versão suméria do dilúvio universal, é narrado que os Anunnaki empregaram o povo chamado Igigi para realizar o trabalho de extração do ouro, mas que após 40 dias de esforço penoso os Igigi se rebelaram e forçaram os Annunaki a criarem os seres humanos para que trabalhassem para eles como escravos.
Os Anunnaki vasculharam o planeta e encontraram um animal que hoje conhecemos pelo nome de homo erectus, uma espécie extinta de hominídeo que viveu entre 1,8 milhões de anos e 300 mil anos atrás, e os alteraram geneticamente, já que não acreditavam que aqueles seres tão primitivos seria capaz de obedecê-los.
As teorias dizem que os Anunnakis tomaram uma única célula de um de nossos ancestrais e modificaram seu código genético, algo que a ciência moderna é capaz de fazer hoje com relativa facilidade. Para os próprios sumérios, os Anunnaki desceram dos céus como verdadeiros deuses e os criaram para que servissem como meros escravos.
Querendo criar um trabalhador primitivo que substituísse os Igigi na tarefa de mineração do ouro, os Anunnaki acabaram dando origem, há cerca de 450 mil anos atrás, ao primeiro ser humano moderno, o primeiro homo sapiens, misturando seu próprio DNA com o do homem pré-histórico. Esta nova criatura foi chamada de Adamu, e a semelhança deste nome com o de Adão não pode sere desprezada.
O paralelo que muitos estabelecem entre os mitos hebraicos e sumérios da criação do homem nos convida a pensar que os personagens do Gênesis, os míticos Adão e Eva, teriam sido os primeiros seres humanos criados pelos Anunnaki a partir da modificação genética. E comparações mais próximas entre a bíblia hebraica e os textos sumérios revelam ainda outras semelhanças.
Outro indício das expedições mineradoras dos Anunnaki pode ser encontrado na África do Sul, onde algumas escavalções datam de cerca de 150 mil anos atrás em áreas onde hoje existe abundância de ouro. Mais que isso, algumas culturas africanas acreditam que visitantes das estrelas estiveram no planeta Terra para extrair ouro e outros recursos naturais.
Para muitos pesquisadores, do outro lado do Atlântico também é possível encontrar sinais muito claros de mineração alienígena em tempos remotos no continente americano. É sabido que na terra onde hoje é o Peru, o ouro sempre existiu em abundância, o que despertou a ganância dos espanhóis que vieram à estas terras para impor suas crenças e saquear as riquezas locais.
Em várias áreas andinas é possível encontrar evidências de antigas escavações mineradoras, e mesmo que o ouro seja um material muito fácil de ser extraído da natureza, algumas destas escavações têm centenas de metros de profundidade.
Também localizadas no Peru estão as famosas linhas de Nazca, formações artificialmente criadas que continuam sendo um mistério, especialmente porque próximo à elas existem grandes escavações que parecem ter sido iniciadas há centenas de séculos atrás. Esta é uma área onde topos de montanhas foram arrancados, algo que não se faz a não ser com instrumentos de mineração sofisticados, o que é muito improvável para a humanidade de milênios atrás.
Há quem acredite que a região onde se encontram as linhas de Nazca seja uma espécie de sinalização para mineradores alienígenas, já que ali pode ser encontrada uma amostra de todos os recursos minerais que o planeta tem a oferecer aos seus exploradores. Além disso, as linhas funcionariam como um instrumento de localização para os viajantes estrelares.
Misteriosos também são os motivos pelos quais os alienígenas Anunnaki não são mais encontrados por aqui, já que ainda existe em nosso planeta uma grande quantidade de ouro a ser explorada. Alguns acreditam que o desequilíbrio atmosférico de Nibiru foi sanado com a intensa mineração realizada ao longo de cerca de centenas de séculos. Já a instituição de monarquias divinas em diversas civilizações antigas pode sugerir que o equilíbrio foi temporário, e que num futuro próximo os Anunnaki retornarão para dar sequência à exploração.
Outras hipótese afirma que o desaparecimento dos Anunnaki se deve a uma guerra entre facções de alienígenas, quando foram usadas poderosas armas nucleares que resultaram em uma radioatividade insuportável e destruidora, descrita pela mitologia suméria como o “vento maligno”, que teria devastado a cidade de Ur por volta do ano 2.000 a.C.
Contudo, mais audaciosas seriam as teorias de que os Anunnaki permanecem até os dias de hoje em nosso planeta, escondidos em montanhas ou no fundo dos oceanos. Prova disso seriam os constantes avistamentos de naves espaciais saindo de oceanos, mares e lagos, evidenciando que os Anunnaki, aqueles que desceram dos céus, jamais abandonaram sua preciosa colônia de mineração.

O SIGNIFICADO DO 666, O NÚMERO DA BESTA

666 BESTA

As escrituras bíblicas possuem muitas passagens enigmáticas, que podem inspirar sentimentos como admiração, descrença e até mesmo terror em seus leitores. Uma das passagens mais intrigantes é aquela em que é revelado o Número da Besta, identificado como 666, o qual de acordo com o livro do Apocalipse seria o número do homem e conteria uma sabedoria a ser decifrada.
Não há dúvida que o fascínio exercido pelo Número da Besta ganhou força fora dos círculos católicos e evangélicos graças à sua popularização por filmes de terror, bandas de heavy metal e autores ocultistas. Mesmo em atitude revolta, quem antes jamais abriria uma Bíblia para ler suas passagens acaba dando uma espiada no Apocalipse para entender melhor o que significa o 666.
No filme Laranja Mecânica, o delinquente sociopata Alex é sutilmente associado à Besta quando é abordado por dois policiais identificados com os números 665 e 667.
Mais clara é a referência feita no filme A Profecia, onde o número 666 é revelado no couro cabeludo do diabólico Damien. Como se isso não bastasse, ainda programaram a data de lançamento do filme para o dia 6 de junho de 1976.
Contudo, em alto e bom som o Número da Besta foi espalhado pelas mentes adolescentes através de um dos maiores clássicos do heavy metal de todos os tempos, a música The Number of the Beast, da banda britânica Iron Maiden.
A música foi feita pelo baixista Steven Harris, inspirado pelos pesadelos que teve depois de assistir a sequência de A Profecia. Durante a turnê da banda no ano de lançamento de The Number of the Beast, diversos grupos religiosos fundamentalistas queimaram os discos da banda em público, como uma forma de protesto contra o que consideravam ser um grupo satânico.
Algumas décadas antes de tudo isso, o difamado ocultista Aleister Crowley usou intencionalmente o 666 como mais um de seus famosos instrumentos de promoção pessoal através de provocações e controvérsias. Ele afirmou ser a Besta profetizada no Apocalipse e adotou para si o nome To Mega Therion, a forma grega para A Grande Besta, que através da numerologia soma 666.
Para entender o que significam a Marca da Besta e o número 666, é preciso antes recapitular brevemente o livro do Apocalipse. Em síntese, o livro conta os eventos que acontecerão antes, durante e depois do retorno de Jesus. Estes eventos são narrados por João, quem os viu através de uma revelação divina entregue pelo próprio Jesus.
Durante este período do fim dos tempos ocorrem três grandes aflições para a humanidade, as quais são iniciadas quando são tocadas a quinta, a sexta e a sétima trombetas do Apocalipse. Durante o segundo período de aflição, o livro do Apocalipse afirma que a Terra será governada pela Besta, uma criatura horrenda que força a humanidade a usar a sua marca, que é o número 666.
Este número identificaria as pessoas que seguem a Besta, e estão portanto em clara oposição à Deus e à Cristo, não fazendo parte de suas Igreja e de seus planos de salvação. Não existe consenso entre os cristãos se estes acontecimentos previstos no livro já estariam em andamento, mas muitos identificam certos sinais de que o período apocalíptico começou pra valer.
Assim, no contexto apocalíptico, o Número da Besta é revelado no momento em que a Besta, também conhecida como o Falso Profeta, está governando a humanidade, realizando grandes prodígios e fazendo com que todos adorem a sua imagem. Então, o número 666 é gravado na mão direita ou na testa daqueles que estariam sob o seu poder.
Existem duas formas principais de interpretação do significado do Número da Besta. A primeira é através do emprego da numerologia, usada geralmente para calcular o número de um líder mundial ou de alguma personalidade para poder associá-lo com o 666. Manipulações desinformadas deste sistema já deram origem à hipótese que a internet seja a Besta.
De acordo com esta visão distorcida da numerologia judaica, a sigla www possui valor numérico 666 quando a letra w é igualada ao caractere hebraico vav, de valor 6, sendo convertida em 666. Contudo, isto está tão equivocado quanto dizer que o número romano III possa ser entendido como 111, e não como 3.
Mediante a numerologia, muitos tentam identificar a Besta através de seu Número. Alguns a buscam no passado, como é o caso daqueles que a identificam com imperador romano Nero. Para estes, a Marca da Besta seriam as imagens dos bustos dos imperadores gravadas nas moedas romanas, sem as quais ninguém podia comprar ou vender, tal como está escrito a respeito da Marca da Besta no Apocalipse.
Outros buscam a Marca da Besta no futuro, quando surgiria uma nova moeda global que cumpriria o mesmo papel que o Euro desempenha para os países europeus, e que seria o veículo econômico de uma suposta Nova Ordem Mundial. De acordo com este pensamento, toda e qualquer iniciativa de superação das diferenças globais seria parte de uma tentativa sinistra de dominação mundial por parte do Anticristo.
Para tais intérpretes do Apocalipse, em breve a humanidade seria forçada pelo Anticristo a aceitar uma única religião sincrética, que em tese acabaria com o fundamentalismo e com as dificuldades de implantação da Nova Ordem Mundial e da moeda supranacional, considerada por eles como sendo a Marca da Besta. Nada mais fundamentalista que isso.
Por este motivo vemos tantas vertentes fanáticas que relutam em aceitar a universalidade do espírito religioso que é inerente à alma humana. Não existe uma religião melhor ou mais verdadeira que a outra. Como já disse Helena Blavatsky, nenhuma religião está acima da verdade, ou como disse Samael Aun Weor, todas as religiões são pérolas preciosas que enfeitam o colar da divindade.
Outra forma de interpretação do Número da Besta é a chamada Idealista ou Esotérica, a qual abre mão da numerologia para esta análise. Não que esta visão despreze a numerologia, mas antes prefira ver o 666 como uma alegoria ou um símbolo. De acordo com esta perspectiva, o Número da Besta não é um código a ser decifrado, mas um símbolo a ser compreendido.
Afinal, na própria passagem do Apocalipse onde somos apresentados ao Número, é dito que nele existe sabedoria, e que aquele que tenha entendimento pode calcular o Número da Besta, que o próprio Número do Homem e que é 666. E isso não está somente escrito no livro do Apocalipse isso está escrito, mas também está recitado de modo soturno pelo ator britânico Barry Clayton na música que é cantada pela voz potente do ocultista Bruce Dickinson.
Em toda a Bíblia, os números são empregados de maneira figurativa, e isso não deveria ser diferente em relação ao Número da Besta. Com base nos ensinamentos básicos da numerologia, uma vez que o número 7 é o número da divindade, da completude e da plenitude, o número 6 representaria o que é incompleto, imperfeito e inadequado.
Ainda assim, para estudar a numerologia de forma um pouco mais profunda, não seria imprudente empregar o Tarô, a grande ferramenta simbólica dos ocultistas. A lâmina número 6 do Tarô é chamada de Os Amantes, e mostra geralmente um casal de namorados diante da decisão de se casar, ou um rapaz entre duas moças, tendo que escolher com qual delas vai ficar.
Portanto, para o Tarô, o número 6 representa essencialmente o momento que antecede a tomada de uma decisão e a chamada da responsabilidade. O número 666, de acordo com esta ótica, seria aquele que representa uma tripla hesitação, interpretadas como sendo a ausência de controle sobre o cérebro, o coração e o sexo, os três núcleos de poder do ser humano.
É através do controle da mente, do sentimento e da sexualidade (corpo) que o ser humano é capaz de permitir a expressão de seus valores espirituais e de sua vontade consciente. Sem este triplo controle, ou seja, com esta tripla hesitação, a divindade é incapaz de manifestar sua sabedoria, seu poder e seu amor, e o ser humano se converte em um escravo da Besta, o termo apocalíptico para a ilusão.
Outra lâmina do Tarô que auxilia na compreensão do Número da Besta é o Arcano 18, já que o número 18 é a soma dos três dígitos do 666. Este Arcano é conhecido como A Lua, e representa a ilusão provocada pela luz do luar em oposição à claridade provocada pela luz solar. Esta carta ainda alerta para os perigos de se caminhar em meio à luz da lua, que são as ilusões, pois estamos nos arriscando a topar com algum animal peçonhento escondido em sua toca, o que nos provocará sofrimento.
Indo um pouco mais adiante, o próprio número 18 pode ser reduzido a um novo número, desta vez o 9, e o Tarô novamente pode ser útil para elucidar a simbologia do Número da Besta. O Arcano 9 é conhecido como o Eremita, e mostra um sujeito maduro que caminha pelo deserto, trazendo consigo um cajado e uma lamparina. Este é um símbolo muito claro de todo Iniciado, de todo buscador dos Mistérios da Luz.
São estes Mistérios que permitem ao ser humano, seja homem ou mulher, adquirir o tríplice domínio sobre si mesmo, o que corresponde a conquistar definitivamente seu cérebro, seu coração e seu sexo, transformando-os em instrumentos de expressão dos valores existenciais do Espírito, o qual é a fonte de toda a felicidade.
Não é à toa que as grandes religiões universais apresentam tríades de deuses, como no caso egípcio de Osíris, Ísis e Hórus, ou no caso hindu de Brahma, Vishnu e Shiva, ou ainda nos casos das Deuses Tríplices presentes nas religiões gregas, romanas, celtas e demais cultos pagãos. De alguma forma, o cristianismo também conta com esta tríade, que é formada por Pai, Filho e Espírito Santo.
Também não é por acaso que o número de escolhidos do Cordeiro que vai enfrentar a Besta e seus escravos na mitologia apocalíptica cristã é 144.000, cuja soma final também é 9, o número dos Iniciados. Isso mostra claramente a oposição que existe entre aqueles que desejam manter escravos das circunstâncias, das ilusões e dos sofrimentos, e aqueles que exercem a vontade consciente sobre si mesmos, desfrutando da sabedoria e da felicidade representadas pela Nova Jerusalém.

A Mística e a Sensualidade do Seio de Maria

Em termos tão humanos quanto espirituais, o acontecimento do Natal está profundamente associado à maternidade, pois revela a carinhosa relação entre uma criança recém-nascida e sua mãe. Esta ligação, marcada por um misticismo que se faz carne, encontra sua representação mais objetiva num gesto de grande importância, mas absolutamente natural e comum, que é a amamentação.
No entanto, a grande maioria das cenas que refletem o espírito natalino não apresentam o menino Jesus sorvendo avidamente o leite diretamente de sua fonte sensual e sagrada, o seio de Maria, sendo preferíveis pelo imaginário católico e comercial as imagens mais familiares e moralmente aceitáveis, como a do presépio, quando não as árvores enfeitadas, os presentes e o Papai Noel.
Com certeza o pequeno Jesus não se alimentou através de uma mamadeira, mas sim sentindo o calor do peito de Maria em seus lábios e a doçura de seu leite em sua boca.

E os primeiros cristãos sabiam admirar com os olhos da alma este acontecimento tão espontâneo, enxergando nele, com a mais absoluta naturalidade, o significado humano e místico da amamentação.
Por causa desta atitude, nos primeiros séculos do Cristianismo a imagem de Maria amamentando o menino Jesus, chamada em latim de Madonna Lactans, era algo muito comum de ser encontrado.
Parece ser óbvio o suficiente que esta iconografia maternal tenha surgido através da arte copta do Egito, onde muitos séculos antes da era cristã já existiam em larga escala representações em pinturas e esculturas de uma personagem feminina cercada de mistério que amamenta seu filho, o herdeiro de um reino divino que fora encomendado especialmente para ser o salvador do mundo.
Nelas o menino Hórus, que em conjunto com seu pai Osíris representa um dos protótipos universais da figura de Jesus Cristo, é visto sendo amamentado por Ísis, sua mãe, a deusa da magia e antepassada mítica da Virgem Maria. Assim como muitos outros símbolos, este foi assumido pelo Cristianismo em seu papel de continuador, ao menos naqueles tempos, da tradição esotérica ocidental.
É interessante notar que a imagem mais antiga da Virgem Maria de que se tem conhecimento é um afresco do século III, localizado nas Catacumbas de Priscila, na Via Salaria em Roma, onde o menino Jesus é mostrado sugando o seio exposto de sua mãe divina. Os cristãos primitivos não se sentiam ofendidos pelo seio de Maria, e sabiam encontrar em meio à sensualidade o misticismo de seu gesto maternal.
Infelizmente, poucas imagens como esta sobreviveram até os dias atuais. Uma delas forma um belíssimo mosaico ostentado na fachada da Basílica de Nossa Senhora no Trastevere, localizada em Roma, onde teria sido celebrada a primeira Missa pública da história do Cristianismo. Ela disputa com a Basílica de Santa Maria Maggiore o título de primeira igreja construída em homenagem à Virgem Maria.
A imagem de Maria amamentando o menino Jesus era tão forte durante a Idade Média que as amas-de-leite, tão comuns entre as classes sociais mais altas daqueles tempos, eram vistas como representações da Virgem da Humildade, retratada por gênios da pintura como Bernardo Daddi, Giovanni di Paolo e Fra Angelico sempre vestida com roupas simples e sentada ao chão.
Mas esta imagem tão popular começou a cair em desuso na transição da Idade Média para a Idade Moderna, em virtude do advento da imprensa, do Protestantismo e do Concílio de Trento. Após este último, ocorrido na metade do século XV, as autoridades eclesiásticas passaram a desencorajar a presença de qualquer tipo de nudez em imagens religiosas, causando o lento desaparecimento da Madonna Lactans da iconografia católica.
Em paralelo a esta determinação institucional religiosa, a disseminação da imprensa ajudou a promover a desmistificação das formas do corpo pela medicina, que multiplicava o corpo e suas partes em inúmeros estudos gráficos destinados à produção de conhecimento científico. Mais recentemente, a imprensa também ajudou a banalizar o corpo e a impregnar sua imagem com uma sensualidade artificial.
E ainda a imprensa viria a colaborar com o desaparecimento da Madonna Lactans ao servir de instrumento de proliferação da Bíblia, algo que, em conjunto com o surgimento do Protestantismo, que causou a diminuição do uso de imagens e das práticas devocionais católicas relacionadas à Virgem Maria, transformou definitivamente as escrituras no centro da religiosidade cristã.
Todos estes fatores culturais, religiosos e tecnológicos fizeram com que até mesmo os católicos considerassem a imagem do seio feminino como algo impróprio para ser ostentado no interior de uma Igreja. E enquanto a imagem da amamentação de Jesus foi parcialmente censurada, fazendo da natividade uma cena familiar moralmente aceitável, o sacrifício de Jesus na cruz se tornou definitivamente o ícone do Cristianismo.
Por mais que as circunstâncias descritas acima tenham obliterado a sensualidade do seio de Maria, e com ela o seu misticismo, o esoterismo mantém viva esta representação da maternidade como elemento de acesso ao conhecimento gnóstico, oculto e secreto, pois não haverá o praticante das ciências ocultas de esbarrar em jogos dogmáticos e na distorção da natureza sagrada da sexualidade humana.
O seio é para o gnóstico, assim como para o menino Jesus, uma fonte de alimento erótico e espiritual imprescindível para o seu crescimento e desenvolvimento interior. O menino Jesus somente foi capaz de se tornar o vigoroso líder que desafiou a estagnação de sua tradição graças ao leite que verteu de maneira frondosa e abundante do seio de sua mãe.
Da mesma forma, para todo aquele que é capaz de respeitar a feminilidade e reconhecer seu caráter sagrado, a mulher amada, que é sempre uma mãe em potencial e que encarna os mais excitantes e divinos atributos da Virgem Maria, a Deusa do Cristianismo, oferecerá livremente seu seio como fonte permanente de uma força capaz de alimentar o erotismo que permitirá o nascimento místico do Cristo Interior.
Este nascimento foi, é e sempre será o objetivo central da prática gnóstica, mesmo que esta receba outros nomes mais adaptados a diferentes linguagens. Maria, pura e santa, a deusa que habita o coração do homem e também seu leito, está sempre disposta a oferecer seu ventre e seu seio para que o Cristo possa ser concebido, para que nasça, cresça e cumpra a missão de ser o elo de ligação com a divindade.
Leia Mais Aqui: Sociedade Gnóstica

A IMPORTÂNCIA DA RESPIRACAO



A IMPORTÂNCIA DA RESPIRAÇÃO
Respiração é vida! Essa foi a primeira coisa que você fez ao nascer.

O ser humano é o único que pode mudar a natureza e o padrão da sua respiração.

A respiração varia em cada pensamento, quando estamos com raiva ou medo, ela é diferente. Quando a respiração está agitada, a mente está agitada.
As pessoas não sabem a diferença da respiração na vida comum, e na espiritual. Com uma respiração rítmica e tranquila, pode-se ter uma vida pacífica e feliz.
O controle da respiração, é a forma mais simples de disciplinar a mente e alcançar sucesso na vida. Desenvolver a consciência da respiração é um aspecto importante da meditação.
A respiração é a nossa ligação com Deus, e através desta ligação, podemos atingir a calma e a divindade. Estas qualidades podem ser atingidas através do controle da respiração.
Assim como estiver a respiração, estará a mente. 

Assim como estiver a mente, estará a pessoa.

A mente comanda todas as virtudes e vícios. Mas a respiração controla a mente. Então, o controle da respiração o levará ao controle da mente e à libertação.
Preste atenção em sua respiração, ame-a. Perceba o poder vivo de Deus em cada respiração.
Apenas preste atenção em sua respiração. Esta é a técnica mais fácil e simples. Preste atenção em sua respiração e Ame a Deus em cada respiração!



A COMPAIXÃO


MEDITANDO COM PARAMAHANSA YOGANANDA  - A COMPAIXÃO

- Para a realização divina, é necessária a compaixão para com todos os seres, uma vez que o próprio Deus é transbordante desta qualidade. Aqueles que possuem um coração sensível podem colocar-se no lugar dos outros, sentir o seu sofrimento e tentar aliviá-lo.

- Ó Senhor de Compaixão, ensina-me a derramar lágrimas de amor por todos os seres. Possa eu vê-los como sendo o meu próprio ser - expressões diferentes de meu Eu divino.

- Eu desculpo facilmente as minhas faltas; deixa-me portanto, perdoar rapidamente as falhas dos outros. Abençoa-me, ó Pai, para que eu não inflija aos meus companheiros críticas inoportunas.

Se eles pedirem o meu conselho, na tentativa de reformarem-se, possa eu oferecer-lhes sugestões inspiradas por Ti.

- Cada dia, tente ajudar a se reerguer, assim como você ajudaria a si mesmo ou a sua família, qualquer pessoa à sua volta que esteja física, mental ou espiritualmente enferma.
Assim, seja qual for o seu papel no palco da vida, você saberá que o interpretou corretamente, sob a orientação do Diretor de cena de todos os destinos.

- A Tua divina luz está oculta, mesmo na criatura mais viciada e mergulhada nas trevas, esperando para brilhar quando surgirem as condições adequadas: andar em boas companhias e possuir o ardente desejo de auto-aperfeiçoamento.

Nós Te agradecemos por nenhum pecado ser imperdoável, nenhum mal ser insuperável, pois o mundo de relatividade não contém absolutos.

Inspira-me, ó Pai Celestial, para que eu possa despertar os Teus filhos desorientados para a consciência de sua pureza inerente, imortalidade e filiação celestial.

- Eu tratarei aquele que se considera meu inimigo como um divino irmão, escondido sob um manto de algum mal-entendido.

Eu chorarei sinceramente ao lado desse manto com uma lança de amor, de forma tal, que, vendo minha humildade, clamando por compreensão, ele não mais desprezará a oferta da minha boa-vontade.

- Que a feiura da indelicadeza dos outros possa me impelir a me fazer belo com a bondade. Possam os modos grosseiros dos meus companheiros lembrar-me de usar palavras doces, sempre.

Se pedras de mentes pecadoras forem arremessadas contra mim, permita-me enviar de volta apenas mísseis de boa-vontade.

Assim como o jasmim deixa cair suas flores sobre as mãos que portam machados e que golpeiam suas raízes, assim, sobre todos aqueles que agem hostilmente contra mim, possa eu derramar flores de perdão.

- Que eu não aumente a ignorância dos pecadores com minha intolerância ou vingança. Inspira-me a ajudá-los com meu perdão, minhas orações e lágrimas de amor fraterno.

- Procure fazer coisas corajosas e amáveis que deixam de ser feitas pela maioria das pessoas. Dê presentes de amor e paz àqueles que os outros ignoram.

- Assim como os raios vitais do sol tudo vivificam, assim deve você também levar raios de esperança aos corações dos pobres e esquecidos, despertar a coragem nos corações dos desesperados e dar novo ânimo aos corações daqueles que se julgam vencidos.

- Se Deus não responde às suas preces é porque você não está sendo fervoroso. Se você Lhe oferece orações mecânicas, não pode esperar prender a atenção do Pai Celestial.

O único modo de tocar Deus através da prece é pela persistência, regularidade e profundo fervor.

Limpe a sua mente de toda negatividade, como o medo, a preocupação, a raiva. Então, encha-a com pensamentos de amor, serviço aos outros e alegre expectativa.

No santuário do seu coração deverá reinar um poder, uma alegria, uma paz - Deus.

Paramahamsa Yogananda
(foto: Yogananda com seu guru Swami Sri Yuktesvar.)

OS RETIROS ETÉREOS DOS MESTRES ASCENSOS


El Morya - O Templo da Boa Vontade
Iniciações do Primeiro Raio - por El Morya

Oração para a Noite, Antes de Deitar

El Morya nos pede para chamar em nome do nosso próprio Cristo Pessoal, a cada um dos sete Chohans dos Raios, para invocar a sua assistência no caminho (da ascensão).

Você pode pedir para ser levado a cada um dos retiros (etéreos) nas noites sucessivas.

Confira o chamado de segunda-feira, para ser levado ao retiro do Mestre El Morya.

Em nome do Cristo, o meu próprio Eu Verdadeiro, eu peço ao coração da Minha Presença EU SOU e ao anjo da Presença, para levar a minha alma para o retiro de El Morya em Darjeeling.

Eu peço que meus quatro corpos inferiores sejam carregado e recarregados com a Vontade Divina e peço para receber o plano da minha vida para o meu cumprimento dessa vontade (divina).

E peço que todas as informações necessárias para o cumprimento do meu plano divino seja liberado para a minha consciência de vigília exterior, quando for necessário.

Graças te dou e eu aceito isto feito com todo o poder do Cristo ressuscitado.

(foto de El Morya - da The Summit Lighthouse),

Ensinamento disponibilizado no web site da The Summit Lighthouse www.summitlighthouse.org
Tradução e comentários entre (parênteses) de - Paulo R Simões

A IMPORTANCIA DA MEDITACAO

Meditacao

Mensagem de Saint Germain - Sobre a Importância da Meditação

       Uma das coisas de que mais os indivíduos precisam atualmente, e mesmo os estudantes mais sinceros, é sentir a necessidade de dedicar algum tempo à meditação sincera, pela manhã e à noite, para acalmar a atividade exterior, a fim de que a Presença Interior possa manifestar-se sem obstáculos.
Meditar significa, na realidade - sentir - a Presença Ativa de Deus.
         Por conseguinte, quando alguém procura entrar em meditação, não pode arrastar consigo todas as perturbações que o acompanharam durante o dia.
Então, afastai conscientemente do sentimento e da atenção todas as coisas perturbadoras, e entrai em meditação para sentir a "Presença de Deus" e não para rememorar preocupações".

- The I AM Discourses - Disc. IX de 30 de outubro de 1932.


O Barco e as Ondas



Tentação, a palavra terrível.


Quase sempre intentamos fugir dela para simplesmente desertar do trabalho e, pois, da escola que o trabalho representa. E caímos no logro.

Ligamos a dificuldade construtiva e lançamo-nos no abismo da inércia, dissipando o tempo.

Tentação é o recurso que a sabedoria da vida emprega para dar-nos o conhecimento de nós mesmos.

O dinheiro sugere-nos a busca de prazeres desmedidos; opondo-lhe o freio do discernimento, aprendemos que deve ser utilizado para a criação das alegrias nobres que nos enriquecem a alma.

O mal convida-nos a cultuar-lhe os desequilíbrios; resistindo-lhe aos impulsos, aprendemos que o bem deve ser incorporado ao nosso espírito para ser naturalmente usado por nós.

Como a tentação surge ou pelas gratificações que propõe, sabemos o que somos e o que nos cabe fazer. Sem ela, impossível aperfeiçoamento.

Lembremos o barco e as ondas que tentam afundá-lo. Sem elas não chegaria ao porto, mas é preciso vará-las sem deixar que entrem nele.


.André Luiz / Médium Chico Xavier
Livro: Sol nas Almas 





Varinha de ritual de 9.000 anos é descoberta na Síria

Pessoas da era neolítica gravaram dois rostos humanos realistas em uma varinha de osso, instrumento que foi descoberto perto de um cemitério onde cerca de 30 pessoas foram enterradas sem suas cabeças. Os arqueólogos estão agora tentando determinar o que os antigos sírios usaram para isso.


A varinha de osso foi descoberta pela primeira vez durante escavações em 2007 e 2009 em um local no sul da Síria chamado Diga Qarassa. Estranhamente, o artefato e esqueletos já havia sido desenterrados e colocados perto de uma porção habitada do assentamento. Juan José Ibáñez e seus colegas fizeram a descoberta antes da guerra civil, mas felizmente a área escapou dos danos. O local remonta ao final do século 9 aC.
A varinha de osso, que foi encontrada em uma camada funerária, provavelmente foi esculpida a partir da costela de um auroque (um antepassado selvagem da vaca). Ela retrata dois rostos humanos esculpidos e provavelmente foi usada em rituais fúnebres. De acordo com os arqueólogos, pode ser uma representação de poderosos seres sobrenaturais – ou poderia representar uma nova forma de perceber a identidade humana. Esses povos antigos podem ter acreditado que, representando os mortos em forma visual, os vivos e os mortos podiam ser aproximados.
Os especialistas também sugerem que as cabeças ficavam em exposição como troféus de inimigos vencidos. Em última análise, no entanto, o propósito e o simbolismo da relíquia permanece desconhecido. [io9]

Via Mistérios do Mundo.

Canadense afirma provocar experiências extra-corpóreas quando quiser

Uma mulher canadense que afirma poder alcançar experiências extracorpóreas à vontade pode ajudar a responder se este fenômeno é um espetáculo espiritual ou apenas um truque da mente. Muitos poderiam julgar isso como besteira, mas em um artigo do site ‘Daily Mail’, a mulher de 24 anos (que não quis se identificar) afirma ser capaz de ‘deixar’ seu corpo sempre que esta é a sua vontade, e voar livremente, habilidade esta que julgava ser comum em todos.

Este fenômeno é conhecido como ‘experiência extracorpórea’ e acredita-se ser resultado de áreas do cérebro associadas com imagens sinestésicas, que lidam com a sensação de movimento. Mas estes acontecimentos eram observados apenas em pessoas com anormalidades cerebrais. Cientistas da Universidade de Ottawa, no Canadá, estão estudando a mulher (que possui um cérebro absolutamente normal) e suas afirmações extraordinárias para averiguar o que está acontecendo.
Após vários testes e exames, cientistas revelaram que ela poderia ser a primeira pessoa capaz de provocar as experiências extracorpóreas por livre arbítrio. Verificou-se que, quando ela passa por estas experiências, ocorre o que chamam de ‘forte desativação do córtex visual’, e as áreas do lado esquerdo de seu cérebro passam por uma grande atividade.
Quando descreve sua experiência, a mulher explica:
“Sinto-me em movimento mesmo sabendo muito bem que não estou realmente em movimento. Não há dualidade de corpo e mente quando isso acontece. Na verdade, enquanto vivo estas experiências, sou muito sensível ao meu corpo. Inclusive, se giro por tempo suficiente, chego a ficar tonta. Eu não me vejo acima do meu corpo, em vez disso, todo o meu corpo subiu. Eu me sinto como se estivesse acima de onde realmente estou”.
A mulher afirma que começou a experimentar estes acontecimentos quando ainda era uma criança e estava entediada na ‘hora do sono’, na creche em que ficava. Ela descobriu que conseguia levitar para fora de seu corpo e utilizava isto como distração durante o tempo em que as crianças eram convidadas a tirar uma soneca. Ela continuou ‘brincando’ com esta condição durante todo seu crescimento, e como já mencionado, acreditava que todo mundo era capaz de fazer o mesmo.
Apesar de muita fantasia ao redor das experiências extracorpóreas, os cientistas relacionam tais acontecimentos com atividades cerebrais e agora possuem evidências de que estes fenômenos estão apenas na mente. [News.com.au]


Via Mistérios do Mundo.

Carta egípcia de aproximadamente 1800 anos de idade é decifrada

Uma carta de cerca de 1.800 anos de idade escrita por um soldado egípcio para a sua família foi decifrada recentemente. O jovem soldado chamado Aurélio Polion estava provavelmente servindo como voluntário em uma legião romana na Europa.


Na carta, escrita na maior parte em grego, Polion diz a sua família que ele está desesperado para entrar em contato e pedirá licença para fazer a longa jornada de volta para casa.
Dirigida à sua mãe (vendedora de pães), irmã e irmão, parte da carta diz:
Eu rezo para que você esteja com a saúde em dia, e eu sempre faço reverências diante de todos os deuses em seu nome. Eu não paro de escrever, mas parece que você não me dá atenção. Estou preocupado, pois embora você receba muitas cartas minhas, nunca me respondeu para que eu possa saber como você… (parte da carta não sobreviveu ao tempo)
A parte de trás da carta contém instruções para a transportadora entregá-la a um veterano militar, cujo nome seria Acutius Leon, que seria capaz de encontrar a família de Polion. Embora o Império Romano possuísse um sistema postal militar, Polion parece não tê-lo usado, confiando o veterano em seu lugar. O jovem soldado diz ter escrito seis cartas para sua família sem resposta, o que sugere algum tipo de tensão familiar. Em outro trecho da carta, lê-se:
Enquanto eu estive na Pannonia enviei cartas à você, mas você me tratou como um estranho. Vou obter a licença do comandante, e voltarei para que saibas que sou seu irmão
A carta foi encontrada do lado de fora de um templo da cidade egípcia de Tebtunis há mais de um século atrás em uma expedição arqueológica liderada por Bernard Grenfell e Arthur Hunt. Os exploradores descobriram uma série de papiros na cidade, mas não tiveram tempo para traduzir todos.
Recentemente, Grant Adamson, doutorando na Universidade de Rice, assumiu a tarefa de traduzir o papiro. O uso de imagens de infravermelho fez com que o texto ficasse mais legível. Sua tradução foi publicada no Boletim da Sociedade Americana de Papirologia. Adamson não tem certeza se a família do soldado respondeu a seus pedidos, ou se Polion chegou a vê-los, mas acredita que a carta chegou a casa, devido ao fato da mesma ter sido encontrada no Egito. [LiveScience]




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Encontada Primeira Prova do Nascimento do BUDA


Um achado extraordinário sobre a história de uma das culturas mais antigas da humanidade foi realizado por uma equipe internacional de pesquisadores no Templo Maya Devi, em Lumbini, no Nepal. 

Os cientistas acreditam ter encontrado a primeira evidência clara do nascimento do príncipe Siddartha Gautama, o Buda, fundador do budismo. O achado - uma estrutura de madeira escondida sob uma série de construções de ladrilho - aconteceu no templo dedicado à mãe dele, em um local datado em VI a.C. 

No centro desta estrutura há uma área aberta, onde foram encontrados vestígios das raízes de uma árvore antiga que poderia ser de lótus, planta que, de acordo com a lenda religiosa, teve seus ramos agarrados por Maya Devi no momento em que estava parindo Siddartha. 

Esta descoberta altera em três séculos a suposta época do nascimento de Buda, já que até agora as únicas provas arqueológicas sobre o seu nascimento e a criação do budismo eram de III a. C, durante o reinado do imperador Ashoka. 

Agora, de acordo com os autores do artigo, publicado pela revista Antiquity, estima-se que o criador do budismo nasceu no século VI a.C, em Lumbini, e foi no século III a.C que sua religião passou a ser difundida massivamente. – History Channel